sábado, 15 de agosto de 2009

Você sabia?



Antigamente, não era normal que o tipo de uva empregada em um vinho
aparecesse no rótulo. Os produtores esperavam que os consumidores soubessem que um
branco da Borgonha sempre é feito de Chardonnay, que um tinto do Médoc é um blend
no qual predomina a Cabernet Sauvignon ou que um Brunello é produzido com Sangiovese.
Mas os produtores do Novo Mundo, especialmente Estados Unidos e Austrália, começaram
a criar o hábito de estampar as uvas nos rótulos para facilitar a vida do consumidor.

Mosel...



Essa região segue os contornos do Rio Mosel, que nasce na Alemanha e vai até a fronteira com a
França. As condições climáticas fazem as uvas reter grande acidez, mesmo se colhidas tardiamente. O solo predominante
é a ardósia, o mais adequado para a Riesling. Alguns dos melhores vinhos da Alemanha são provenientees
do Mosel, sobretudo de vinhedos situados nas porções mais altas das encostas. Os invernos são os mais longos de
toda a Alemanha. O resultado são vinhos com elevada acidez e delicada sensação de leveza, mas com notável extrato
que ocasiona intensidade de aromas e sabores. Seu principal produtor, Dr. Loosen, também tem uma propriedade
em Pfalz, uma região em franca ascensão na Alemanha, que possui o clima mais seco e ensolarado do país, com os
vinhedos localizados em terras planas e encostas pouco inclinadas. A produção de Pfalz é a maior da Alemanha,
com os melhores vinhedos plantados com Riesling, além de bons exemplares de Gewürztraminer.
Dr. Loosen w w w . d r l o o s e n . c o m
A vinícola Dr. Loosen está nas mãos da mesma família há 200 anos, mas entrou para o mapa internacional do vinho quando
Ernst Loosen (pronuncia-se loôzen) assumiu a vinícola em 1988. De lá para cá ele decidiu modernizar a produção e fazer
vinhos não só para os alemães, mas para todos os europeus. Nos anos 2000 eles ganharam o Novo Mundo e surpreenderam
a todos pela alta qualidade.

Margem esquerda e Graves....



Bordeaux é uma grande área dividida em subregiões. Conhecê-las é fundamental para começar a mergulhar no mundo
mágico dos vinhos franceses. O território de Bordeaux é cortado pelo rio Gironde. À margem esquerda estão Médoc e as subregiões
de St-Estèphe, Pauillac, St.-Julien e Margaux. Outra área-chave de Bordeaux é Graves, situada a sudeste do Médoc,
que está dividido nas subregiões de Pessac-Léognan, Sauternes (famosa pelos vinhos de sobremesa) e Barsac. A maioria dos
vinhos bordaleses é feita com “cortes”, como se chama a bebida produzida com a mistura de uvas diferentes. De modo geral,
os produtos que saem da margem esquerda do Gironde levam uma proporção majoritária de Cabernet Sauvignon.


Margem direita


À margem direita do rio Gironde estão as subregiões de Saint-Émilion, Pomerol, Lalande de Pomerol, Bourg e Blaye. Os
vinhos tintos feitos nessas áreas costumam levar uma porcentagem maior das uvas Merlot e Cabernet Franc. Muitas vezes
a Cabernet Sauvignon também entra no blend, mas em proporção menor. A Merlot é considerada uma uva mais macia e redonda
do que a Cabernet Sauvignon, gerando vinhos que podem ser bebidos jovens. Não obstante, os melhores exemplares
duram muitas décadas na adega e evoluem maravilhosamente bem. Os grandes vinhos do Pomerol e de Saint-Émilion são
incrivelmente sedutores, aveludados e complexos e estão entre os mais cobiçados pelos especialistas de todo o mundo.

Master of Wine de Curitiba!


Sempre fiz essa pergunta!

E achei muitas pessoas com um conhecimento em vinhos, mais no meus anos em vinhos sempre respeitei essa pessoas:
GUILHERME RODRIGUES,
LUIZ CARLOS ZANONI,
ZÉLIA OLIVEIRA, e muitas outras pessoas que for para citar vai encher uma lista gigante. Agora em Curitiba com tantos Master of Wine pessoas que realmente trata o vinhos com respeito e tem um conhecimento que hoje é difícil encontra. Sempre vejo que muitos ainda tem mania de buscar em revista como á Wine Spectator e Robert Parker para compras de seus vinhos para o dia á dia. Quando aqui temos gigantes especialistas em vinhos que um simples bate papo com algum deles você tem, melhores dicas de vinhos que vocês não vão achar por ai. A diversidade é um dos fatores que tornam o vinho uma bebida tão
fascinante. Há tintos encorpados como os Shiraz da Austrália, outros elegantes,
sutis e misteriosos como os Pinot Noir da Borgonha ou Barbarescos do Piemonte.
Há uvas redondas e macias como a Merlot e a Malbec, mas também aquelas
mais estruturadas como a Baga, da Bairrada, ou a Tannat uruguaia. A palavra de
ordem é experimentar! Um bom fim de semana, regado ao ótimo vinho.
Gerson Silva