quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Receita Federal destrói R$ 600 mil em garrafas de bebidas contrabandeadas e já planeja novas ações em parceria com o Ibravin


Receita Federal destrói R$ 600 mil em garrafas de bebidas contrabandeadas e já planeja novas ações em parceria com o Ibravin


O volume de bebidas destruído nesta terça-feira (25) é apenas 10% do total de itens guardados nos oito depósitos existentes no Rio Grande do Sul.


Durou o dia todo (das 7h30 às 17h) a destruição de cerca de 6.000 garrafas de bebidas contrabandeadas apreendidas pela Receita Federal nos últimos três meses em Santana do Livramento, na fronteira com o Uruguai. Em torno da metade dos itens recolhidos são de vinhos e espumantes importados, que entraram de forma ilegal no Brasil. A outra metade são de uísques, vodka, tequila, gim, licor e cerveja. O valor estimado dos produtos soma R$ 600 mil. A inutilização das mercadorias foi na Cooperativa Vinícola Aurora, envolvendo uma parceria entre o Ibravin (Instituto Brasileiro do Vinho) e a Receita Federal.


Segundo o chefe da Divisão de Programação e Logística da Receita Federal em Porto Alegre, André Luís Souza da Silva, o volume de bebidas destruído nesta terça-feira (25) é apenas 10% do total de itens guardados nos oito depósitos existentes no Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Caxias do Sul, São Leopoldo, Passo Fundo, Santa Maria, Santo Ângelo, Santana do Livramento e Uruguaiana), resultado de operações do último trimestre.


O valor dos produtos ilegais armazenados soma ao redor de R$ 6 milhões. “Nossos depósitos estão abarrotados”, informou. Por isso, a Receita Federal propôs ao Ibravin a realização de uma parceria para abrir espaço a novas apreensões. “Queremos inutilizar pelo menos uma carga de produtos apreendidos, com aproximadamente 6 mil garrafas, por mês”, afirma.


O procedimento de destruição das bebidas foi coordenado por André Silva e pelo chefe da Delegacia da Receita Federal em Caxias do Sul, Vitor Scavo. O enólogo André Peres Jr., da Aurora, acompanhou o descarte das bebidas para o Sistema de Tratamento de Efluentes da vinícola. Quinze (15) funcionários da Aurora ajudaram no trabalho. Os vidros, plásticos e papel das embalagens dos produtos foram encaminhados para reciclagem pelo Ibravin.


Conforme André Silva, o acordo com o Ibravin possibilitará um processo contínuo de descarte de produtos apreendidos pela fiscalização, criando espaço para novas ações de combate à entrada de bebidas por descaminho. “Estamos atuando em defesa do mercado e dos produtos nacionais”, destaca. “Criamos núcleos de repressão ao descaminho, contrabando e outras fraudes em várias cidades da fronteira do Estado e também no interior”, revela.


O presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante, diz que o Instituto é parceiro da Receita Federal em criar um processo industrial de destruição dos estoques e destinação dos resíduos (vidros, papel, plástico etc). “Até podemos utilizar parte destes resíduos para atividades filantrópicas no futuro”, avalia.


“No caso das bebidas, não queremos leiloar os produtos”, admite o chefe de Logística da Receita. O presidente da Uvibra (União Brasileira de Vitivinicultura), Henrique Benedetti, concorda: “É importante que estes produtos não sejam colocados no mercado por um preço inferior aos demais que cumprem as suas obrigações legais”. Para ele, estabelecer um fluxo produtivo de descarte destas mercadorias que estão nos depósitos da Receita Federal pode coibir a ação de contrabandistas.


Fonte: OAJ Comunicação & Marketing
Postado por Enoleigos
http://www.enoleigos.com.br/2011/01/receita-federal-destroi-r-600-mil-em.html

6 mil garrafas de vinho destruídas...







6 mil garrafas de vinho destruídas

Na manhã de ontem, 6 mil garrafas de vinhos e e espumantes recolhidas em operações de combate ao contrabando na fronteira do Rio Grande do Sul foram esvaziadas. O líquido foi jogado fora e as embalagens encaminhadas para reciclagem.

A ação, comandada pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e realizada na Cooperativa Vinícola Aurora, em Bento Gonçalves, teve o objetivo de aliviar os depósitos da Receita Federal, abrindo espaço para novas operações contra o vinho clandestino. Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Ibravin, Júlio Fante, a fiscalização busca coibir a concorrência desleal com os produtores e comerciantes que trabalham legalmente e, principalmente, preservar a saúde das pessoas, já que a falta de controle na produção de vinhos e derivados pode acarretar problemas aos consumidores.
Nos próximos meses, a Receita deve ampliar a fiscalização à importação ilegal de vinhos.


Foto: Orestes de Andrade Jr, divulgação