Saul Galvão grande...

Quando comecei no mundo do vinho tive a oportunidade de conhece-lo e tira dele as grandes ideias para uma degustação. Quando esteve em Curitiba fomos á Churrascaria Grimpa, eu com medo de estar com o Papa dos Vinhos, fiquei preocupado pois o que viria dele, amigo com a maior simplicidade ele olhou e disse '' qual vinho vamos tomar!!!'' eu não sabia o tamanho da responsabilidade que estava preste a fazer. Ai falei vamos tomar um bom vinho ! Ai fui e achei um bom vinho. Ele olhou e disse esse é um bom vinho pelo preço ou você realmente gosta deste vinho! Falei rapidamente para ele. '' Para degustar eu não preciso de um amigo, agora para tomar um vinho ai sim''

“Deve-se aprender a viver por toda a vida e, por mais que tu talvez te espantes, a vida toda é um aprender a morrer”. Sêneca

Gerson Silva.'.

DR. ÉVERTON THEOBALD.

Belém (PA), Domingo, 05.09.2009.

'Se força falta no braço, Na coragem me sustento. Se lembra o tempo de quebra. A vida volta prá traz. Sou bagual* que não se entrega, Assim no mais.' (Leopoldo Rassier) *destemido (termo usado pelo povo gaúcho)



Gostei de você ter usado a filosofia Telêmica em sua mensagem deste final de semana. Esta mensagem que você usou, é a introdução inicial à filosofia da AA.'., contudo, o círculo de iniciados que compreendem realmente de que a vontade é o princípio essencial à vida plena do ser humano livre e de bons costumes é muito restrito. Vontade e amor, ágape e thelema, somente são conseguidos através da liberdade plena, e não de uma libertinagem.

Liberdade, é o livre pensamento, o livre estudo das composições do quê realmente somos, de que dogmas religiosos que no Antigo Testamento nos anos das Trevas - Idade Média - eram proibitivos utilizar o nome de Deus, pois seria uma heresia tão grave, digno da bruxaria, que levaria à fogueia alquimistas e livres pensadores. No entanto Gerson, hoje vivemos numa situação mais grave do que na idade média, tempos de trevas, onde alguns lives pensadores, somente eram levados às fogueiras.

Hoje as pessoas ficam engaioladas em seus dogmas, em suas religiões supostamente protecionistas dos males do mundo, sendo alimentadas por discursos para engordar patos. Portanto fazer a vontade assim como Crowley inseriu no Liber Al Vel Legis, é a Lei da vontade que nos conduz à felicidade, à Liberdade, à Vida, e não ao engaiolamento que a maioria das pessoas estão vivendo na atualidade. Preferem viver presos numa gaiola, recebendo migalhas e comida, sem riscos e sem enfrentar nenhuma adversidade. Contudo, somente a adversidade, te leva ao crescimento, a força do vento oposto aniquila o peso do avião e faz o milagre dele voar.

Há a história dos Patos Selvagens que todo o ano migravam do sul para o norte do planeta para buscarem calor e alimentos, além de ser uma jornada saudável para o crescimento da maturidade da espécie de Patos. Contudo, em determinado ponto de vôo, o vento estava muito forte e agressivo, e um determinado pato visualizou uma fazenda, onde haviam patos gordos, num terreno cercado, e munidos por cuidados de um fazendeiro onde alimentava-os diariamente num lago cristalino. O Pato Selvagem decidiu abandonar o grupo de Patos Migrantes e desceu até a fazenda de Patos domesticados, numa fazenda paradisíaca. Começou a viver uma vida sem riscos, e com tranquilidade total, sem uma preocupação sequer com comida, ventos, adversidade ou algo similar. Em determinado dia, o Instinto do Pato que era Selvagem, visualizou os Patos Migratórios Retornando do Norte para o Sul novamente, e como ele já estava entediado daquela vida de gaiola, sem dificuldades, decidiu se juntar à revoada de Patos Selvajens novamente, para migrar ao Sul, contudo, na primeira tentativa de voar, fou frustrada, pois estava gordo demais para conseguir voar novamente. Agora estava preso na sua própria gaiola de facilidades e comodismo, jamais poderia se juntar aos Patos Selvagens.

Esta é uma analogia que te faz compreender o que Aleister Crowley tenta nos passar com Faze o que tu queres pois é tudo da Lei. Pois não há Lei além de Faze o que TU queres! Te pergunto, ¿tu queres ser e viver em qual dos dois mundos descrito, onde o Pato Selvagem viveu em analogia?

Paz Profunda!

Éverton.'.

Amor é a Lei, amor sob Vontade
“Deve-se aprender a viver por toda a vida e, por mais que tu talvez te espantes, a vida toda é um aprender a morrer”. Sêneca

''Nós nos transformamos naquilo em que pensamos''

'Se força falta no braço, Na coragem me sustento. Se lembra o tempo de quebra. A vida volta prá traz. Sou bagual* que não se entrega, Assim no mais.' (Leopoldo Rassier) *destemido (termo usado pelo povo gaúcho)

PORTUGAL...

Há muitos séculos atrás, Portugal, país de longa tradição vinícola, iniciou a sua história com a implantação da vinicultura pelos romanos.
Apesar de ser um país com apenas 590 km de comprimento e 200 de largura, ocupa o 14º lugar na produção mundial de vinhos. Neste país à beira mar plantado crescem mais de 230 variedades de uva, muitas delas antigas e raras, muito provavelmente trazidas para Portugal pelos fenícios, diretamente do Médio Oriente.
Mais do que qualquer outro país europeu, Portugal permaneceu arraigado às suas tradições. De fato, a vitivinicultura portuguesa demorou a evoluir tecnologicamente, contudo nas últimas duas décadas, como consequência do importante desenvolvimento económico, político e social do país, a vitivinicultura portuguesa experimentou grande evolução, particularmente no campo tecnológico. Fato importante é que esta modernização foi realizada sem descartar os aspectos tradicionais positivos, como por exemplo, a utilização de variedades de uvas autóctones e tradicionais. Com ajuda da tecnologia, estas castas, que antes originavam vinhos de qualidade inferior, passaram a originar grandes vinhos, com o aperfeiçoamento das suas características ímpares. Portugal enfrenta, assim, a globalização de estilos e preferências de consumo, investindo na preservação das características e tradições dos seus vinhos.
Nos últimos anos, com a adesão na CE (Comunidade Europeia), em 1986, o vinho português ampliou a sua qualidade e visibilidade internacionais, conquistando uma posição merecida pela qualidade e diversidade dos seus vinhos. Diversos enólogos portugueses despontam como artistas no cenário mundial, com vários rótulos Top, ganhando prestígio internacional.
De fato, a indústria portuguesa de vinhos teve que se reestruturar dramaticamente. O Douro, Região delimitada em 1756, e as demais outras trinta e nove das cinquenta e cinco Regiões Vitivinícolas de Portugal são hoje consideradas como Denominações de Origem Controlada (DOC). A legislação DOC de Portugal é semelhante às leis de Appéllation d’Origine Contrôlée da França.Os vinhos DOC deverão, então, atender a exigências rigorosas, estabelecidas pelo Instituto da Vinha e do Vinho, bem como por numerosas comissões locais. As exigências em relação às Regiões Vinícolas estipulam o total de hectares que podem ser plantados, a variedade de uva, o rendimento máximo, o método de vinificação, o período mínimo de envelhecimento dos vinhos, assim como as informações que deverão constar no rótulo. De fato, a maioria dos Vinhos Portugueses são denominados segundo a área geográfica de onde provêm – Douro, Dão, Bairrada, Alentejo, etc. No entanto, alguns vinhos também são rotulados de acordo com a casta, devendo respeitar o percentual mínimo, de 85 %, isto é, quando a variedade de uva é mencionada no rótulo, pelo menos 85 % das uvas desse mesmo vinho deverão ser dessa mesma variedade.

Paz Profunda!

Gerson Silva.'.

Amor é a Lei, amor sob Vontade
“Deve-se aprender a viver por toda a vida e, por mais que tu talvez te espantes, a vida toda é um aprender a morrer”. Sêneca