sexta-feira, 13 de março de 2009

Para pensar...


Acredite, é hora de vencer!!!
Essa força vem de dentro de você
Acredite que nenhum de nós
Já nasceu com jeito de super-herói
Pois nossos sonhos a gente é que constrói
É vencendo os limites
Escalando fortalezas
E conquistando o impossível
Deus nos dá asa
E a fé nos faz imbatível e campeão!!!

A Crise Segundo Albert Einstein


"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado". Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la" Albert Einstein

O “enochato” ou o “enófilo acidental”‏




Entrou na loja quase tremendo, com os olhos marejados. Aquela era "A Loja", a que o professor Bruno falava nas aulas da ASB – ATV, o pomposo nome da Associação dos Sommeliers Brasileiros – Amigos do Taste Vin. Nas aulas do curso de degustação básica, aquele que abriria as portas do céu para os apreciadores dele – a bebida sagrada, o néctar dos deuses! O vinho!
Tinha concluído o curso. Agora era sommelier diplomado! Nada mau para quem há pouco só tomava cerveja ou, no máximo, um vinho alemão bem gelado, daqueles de garrafa azul.
"A Loja" era enorme. Ar refrigerado. Prateleiras e mais prateleiras com milhares de garrafas deitadas, dispostas em ordem rigorosa. À esquerda, o velho mundo. Itália, Portugal, Espanha, França. À direita, Estados Unidos, Chile, Argentina, África do Sul, Austrália, Nova Zelândia. O mundo novo. Do vinho e para ele. Até uma estante só para o Brasil havia.
Parou à porta, respirou fundo e entrou. Vestido para a ocasião. O seu melhor terno. Aquele escuro de lã inglesa. A gravata mais cara, de seda italiana. Lencinho no bolso, combinando com a gravata. Pouco importava que era sábado, dez horas da manhã e que lá fora o asfalto quase derretia sob o sol causticante.
Suava. Mas não de calor. De emoção.
Foi logo para a França. As prateleiras. E começou a examinar os rótulos com ar de entendido. Expert do vinho, Robert Parker tupiniquim que num piscar de olhos mudaria o preço do mercado mundial.
Entre delírios e quase gritinhos de pura euforia, apareceu o atendente. Novinho, vestido de branco, com um lenço na cabeça. Bem moderno. Bem europeu. O máximo!
" – Excelente vinho", falou, mostrando a garrafa que trazia à mão. Também, tinha que ser. Um Borgonha branco – "...e se é Borgonha branco tem que ser Chardonnnay!...", ressoaram as palavras do professor Bruno – que custava quatrocentos reais!
" – É. Boa safra. Bom produtor." Respondeu. Com ar meio blasée. Impessoal. Mas por dentro tremia todo. Quase sem ar.
" – Eu posso ajudar o senhor?"
" – Não sei. Pode?"
" – O senhor gostaria de provar alguma coisa?" Quem sabe um Borgonha?"
" – Quem sabe."
" – Posso lhe mostrar alguma coisa de categoria?"
" – Uh, uh!"
" – Vamos para a sala de vidro!"
A sala de vidro. O professor Bruno tinha falado nela. Ficava bem no meio da loja. Um cubo de vidro cheio de garrafas. Garrafas especiais. Especialíssimas. E no seu primeiro dia de visita "à Loja" já tinha sido convidado para conhecê-la. Demais!
Assim que passou a porta de vidro aberta pelo atendente já viu de relance, à sua esquerda, uma garrafa de Petrus 1975. Oito mil reais! E à direita um Mouton Rotschild 2000, de rótulo de ouro. Mais dois mil e quinhentos reais! No fundo, uma garrafa Magnum – aquela grandona – do Chateau d'Yquém! Outros tantos milhares de reais! Nunca iria beber um vinho daqueles.
Mas ficou firme. Continuou com o ar blasée. E nem viu quando o atendente abriu uma garrafa ao lado. Apenas sentiu um odor súbito tomando o ar frio do cubo de vidro. Um odor que não sabia o que era, mas que se tratava do cheiro mais maravilhoso que já tinha sentido. Parecia um buquê de mil flores perfumadas, mas com cheiro de terra também! Terra recém molhada pela chuva! "Estou viajando!..."
O atendente despejou num copo de cristal bojudo, daqueles com pé alto – muito diferente dos de prova utilizados no curso de vinhos – classudo. Entregou-lhe a taça e se postou ao lado, respeitoso.
Repassou todas as lições do professor Bruno. Colocou a taça contra a luz e fez cara de que apreciou a cor meio pálida, meio acastanhada, do vinho por trás do cristal. Inclinou a taça e procurou pela orla aquosa que indicava a evolução do vinho. E surpresa! Ela estava lá! Aonde o vinho tocava a parede da taça, ele era transparente. Do jeito que o professor falava na aula, mas que os alunos nunca tinham conseguido ver naqueles vinhos meia-boca servidos para serem degustados. Degustados! Pois sim!
Levou a taça ao nariz, as lições repassadas mentalmente, e aspirou. Quase desmaiou tamanha a quantidade de odores que vieram! Isso sim é que é vinho! Se esse que eles dão para provar é bom assim, imagine os "quentes", os de preço proibitivo que repousavam lânguidos ali ao lado, bem à mão!!!!
Agüentou firme. O ar blasée continuou. Percebeu que o atendente estava admirado.
Levou o vinho à boca. Nunca tinha bebido nada igual. Aliás, nunca tinha bebido ou comido ou provado nada parecido com aquilo. Que maravilha! Devia ser um vinho muito bom. "Se custar até uns cem reais a garrafa, eu levo!", pensou. "Para começar a minha adega por cima!" Extravagância que seria praticada sem o conhecimento da mulher. "E vou guardar o vinho na gaveta de legumes da geladeira." Já tinha pensado nisso. A gaveta de legumes seria a sua adega particular. A mulher que pusesse as verduras em outro lugar.
Chacoalhou o vinho dentro da boca. Quase gargarejou. E notou pelo canto do olho que três outros atendentes, um deles de smoking e com ar de gerente, olhavam com ar espantado do lado de fora da sala de vidro.
Havia uma pequena pia de aço inoxidável no cantinho da sala. E se lembrou de uma foto do Parker junto a uma pia igualzinha. Não se esqueceu da lição. Estava provando, tinha que cuspir. Depois de chacoalhar bem o vinho na boca, mirou, aproximou-se da pia e cuspiu. O vinho escorreu em círculos marcando o aço de vermelho e sumiu lentamente no ralo. Ao mesmo tempo em que o gerente – é, era o gerente – entrou no cubo.
" – Você!", disse para o atendente, " – O que você está fazendo!?" " – Que garrafa você abriu?!" " – Você está louco?!"
" – E você!" – dirigindo-se para mim – "você cuspiu?"
" – Fora! Os dois para fora! Fora!" disse alucinado.
Do lado de fora, ombro a ombro com o ex-atendente novato, ainda acho que entendi alguma coisa, em meio ao choro convulsivo do gerente. Algo como " – Não se cospe um Romanée Conti 1964!!!". A garrafa mais cara da loja que o atendente quis servir ao cliente importante no seu primeiro dia de serviço.

Meus amigos do Vinho, o que acha desta matéria!!!

Oa maiores vendedores do mundo Autor: Dionísio (Bacco&Bocca)

O grande milongueiro do vinho nacional, sem dúvida, é o Dani-Elle
O maior narcisista das vinhas gaúchas produz um vinho tormentoso que, em seus delírios megalomaníacos, é por Elle pretensiosamente apresentado como: “Vinho de Autor”.
O Dani, que é um tremendo cara de pau, tenta vender, para os incautos, um vinho, nada além de potável, como se fosse uma obra prima da enologia mundial.
Marqueteiro experiente percebeu que há inúmeros trouxas, quase, amestrados por uma propaganda eficiente, que não relutam nem um segundo em desembolsar R$ 80 por um Lote 43, R$83 por um Cave Geisse Rosé, R$ 104 por um Chardonnay Villa Francioni, R$ 115 por um Don Laurindo reserva e, finalmente, incríveis R$ 198 por um Nebbiolo da Carraro.
Aqui, com o preço indecente deste Nebbiolo, eu paro para fazer uma reflexão.
Há duas castas que raramente produzem bons vinhos fora de seus terroirs de origem: Pinot Noir e Nebbiolo.
O Pinot Noir, na Borgonha e o Nebbiolo, no Piemonte, são uvas que dão, sem sobra de dúvida, vida a alguns dos melhores vinhos do planeta.
A Carraro, que iniciou sua aventura vinícola em 2004, deve ter descoberto, no sul, um pedaço de terra realmente único e mágico ou, então, percebido que há um número suficiente de bobocas os quais não titubeiam e desembolsam com naturalidade 198 R$ por um Nebbiolo gaucho.
Para que se tenha idéia do escandaloso preço praticado por esta empresa , sem nenhuma tradição vinícola, o Barolo Dagromis, do Angelo Gaja , custa, na Itália, 48 € (aproximadamente 160 R$)
Gaja é, pasmem, o nome mais importante da moderna Itália vinícola.
Reconhecido e elogiado mundialmente, nasceu numa vinha em Barbaresco, produz os mais renomados vinhos do Piemonte, mas deve ser um perfeito idiota que, além de não saber produzir bons Nebbiolo, não os sabe vender.
O Angelo Gaja deveria urgentemente fazer um curso com os produtores gauchos para aprender como se produz e se vende vinhos.
Os produtores nacionais, que constantemente estão de pires na mão pedindo ajuda e redução de impostos ao governo, têm a coragem de praticar preços estrelares por vinhos quase sempre ridículos.
Ridículos na qualidade e mais ridículos, ainda, no preço.
Antes de voltar para aquele que tem a cara de pau de se auto eleger “Produtor de Vinhos de Autor” vou comparar os preços de alguns vinhos para que os leitores possam perceber quanto os vinicultores nacionais metem a mão em nossos bolsos praticando preços absurdos por garrafas nada além de sofríveis.
Com os 80 R$ gastos na compra de um Lote 43, os franceses compram um
Chateau Domeyne Cru Bourgeois.
Se o amigo acabou de adquirir uma garrafa de Cave Geisse Rosé por módicos 83 R$ saiba que um colega seu, que estava passeando em Paris, acabou de entrar numa enoteca e colocar na sacola uma garrafa de Champagne rosé Paul Bará por 92 R$.
Você que está eufórico por ter conseguido comprar um Chardonnay Villa Francioni por insanos R$104 vai ter um ataque cardíaco ao saber que no mesmo instante um brasileiro, que estava passeando por Vergisson, saiu de uma enoteca com um Pouilly-Fuissé Bouchard 2004 embaixo do braço tendo gasto apenas 58 R$.
Mais enlouquecido estará, neste momento, o amigo que acabou de torrar 198 R$ para poder degustar um Nebbiolo da Carraro e saber, através de um amigo, que é possível comprar no Piemonte:
1 Barbaresco Moccagatta Bric Balin por 90 R$
1 Barolo Conterno Bussia Soprana por 150 R$
1 Barolo Rinaldi Brunate por 102 R$
1 Nebbiolo Perbacco Vietti por 48 R$
1 Barolo Ratti Marcenasco por 120 R$
Os parvos, que gastaram uma grana preta para comprar vinhos nacionais (fabricados?) nada além de potáveis e que acabaram de ler o comparativo acima, certamente perceberam que os sortudos Italianos e franceses, gastam muito menos para beber muito melhor.
Os mesmos parvos deveriam parar de comprar os importados e prestigiar sempre mais os vorazes empresários do mundo vinícola nacional (já imaginaram o quanto aumentarão de preço os vinhos nacionais se o dólar continuar nas alturas?).
Nos, que já somos orgulhosos por produzir o segundo melhor espumante (hahahahaha) do mundo, temos agora o mais caro Nebbiolo do planeta.
Apesar de ainda não ser uma potência (não é fácil competir com os cardeais do vinho nacional), o Dani-Elle consegue se destacar no cenário vinícola brasileiro, não pela qualidade de seu tormentoso vinho, mas pela incrível capacidade marqueteira.
Quando acredito, que o Narciso do mosto nacional, esgotou todas as suas firulas, Elle , numa jogada genial, lança: “Venda em Primeur”.
Os parvos consumidores de Nebbiolo de 198 R$ são os prováveis compradores do mais novo rebento do “Projeto Torturas” (ops) Tormentas.
O Dani compra as uvas da Carraro e nada mais justo que Elle também procure um lucro imenso com sua “Venda em Primeur”
Na próxima semana mais detalhes sobre mais esta jogada do irrequieto Narciso das vinhas gaúchas.
Dionísio.
PS Para se produzir uma garrafa de vinho são necessários, aproximadamente 1,4 kg de uva cujo custo/quilo não ultrapassa os 2/3 R$. Adicionando vidro, etiqueta, rolha, embalagem , os vinhos nacionais e olímpicos, acima relacionados, custam , quando prontos , 8/10 R$... e os produtores gaúchos ainda pedem ajuda ao governo

matéria Dionísio
originária de Bacco&Bocca

Bom fim de Semana, Beba bons vinhos. Segue as dicas...


Caros Amigos,


Ai vai umas dicas boas para esse fim de semana.


V CH MAYCAS DEL LIMARI SYRAH R$ 71,00


V CH MARQUES CASA CONCHA CABERNET SAUVIGNON R$ 65,00


V NZE MATUA GEWURZTRAMINER JUDD ESTATE R$ 103,80


V AFR AVONDALE JULIA R$ 35,20


V ARG BENEGAS CLARA CHARDONNAY R$ 32,00


V PORT INCOGNITO CORTES DE CIMA R$ 154,45


Saúde - Harmonia - Prosperidade Plena!


Gerson Silva.'.

Adega Don Maximiliano


Rua: Saldanha Marinho, 1487
Batel - Curitiba
Fone:(41) 3077-1020

Ótimos Vinhos em Curitiba...


Adega Don Maximiliano...Simplesmente Surpreendente

Em breve completa linha de queijos e frios!

Rua: Saldanha Marinho, 1487

Batel - Curitiba - Pr

Fone: (41) 3077-1020


Olha á Grand Cru em Moema