quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O vinho.'.





Por trás dos momentos que não esquecemos, está na maioria das vezes um grande vinho, que os torna tão especiais, intensos e eternos.
O vinho, pela arte, pela sabedoria e pela intensidade que proporciona, ganhou um envolvimento próprio que a poesia do Homem aprendeu a decifrar e admirar. Por isso a sua diversidade estendeu-se à diversidade da vida sublinhando a sua experiência a cada momento.
Cada momento é inimitável e vive na memória dos que o viveram, mas um vinho é das poucas coisas capazes de trazer esse momento passado a um presente revisitado.
Neste espaço, como nesses momentos que nos marcam, não nos interessa a cor, o produtor ou a região de onde o vinho é proveniente. Interessa-nos o caráter do vinho, as sensações e lembranças da vida que lhe estão associados, dos momentos de descontração aos mais intensos, um exemplo de como o vinho nos ajuda a encontrar matéria-prima para a vida.
O vinho, nestes momentos, como a Arte, alerta para a capacidade de sonhar do Homem, tornando cada momento por ser único, no momento perfeito.

História do Vinho


Vinho é uma bebida obtida por fermentação total ou parcial da uva fresca, ou do sumo da uva fresca (mosto). A palavra vinho também pode ser aplicada a bebidas feitas de outras frutas, vegetais, ervas e até flores, mas usada sozinha aplica-se apenas ao produto que tem a uva como matéria-prima. Pela importância que adquiriu em muitas regiões do mundo, o vinho tornou-se objeto de uma ciência específica, a enologia, dedicada ao estudo de composição, qualidade, características e processos para sua elaboração. A área dedicada ao cultivo da videira aumentou de forma notável na segunda metade do século 20, sobretudo em certas áreas do hemisfério sul.
De acordo com a cor, o vinho pode ser tinto, rosado, clarete (ou palhete) e branco; conforme o sabor, pode ser doce, semi-seco ou seco. Os vinhos doces contêm altas porcentagens de açúcar, enquanto os secos têm pouco ou nenhum açúcar, embora não sejam amargos. Outra classificação freqüente distingue, de maneira geral, vinhos comuns e especiais. Comuns são os vinhos maduros ou verdes, resultantes da fermentação normal do mosto, entre os quais se incluem os vinhos oficialmente classificados, nos países produtores ou de consumo tradicional, como de consumo -- de mesa -- ou como típicos. Os vinhos especiais compreendem os licorosos, aqueles de elevado teor alcoólico, provenientes de mostos cuja fermentação foi interrompida por adição de aguardente vínica ou de álcool vínico; os doces de mesa, de teor alcoólico igual ou inferior a 14°; os espumantes naturais, cuja efervescência resulta de uma segunda fermentação alcoólica em garrafa ou outro recipiente fechado, produzida por processos tecnológicos clássicos; e os espumantes gaseificados, cuja efervescência é produzida por adição de gás carbônico puro, com aparelhagem adequada.
História do Vinho
É provável que o vinho tenha surgido no sul da Ásia, de onde se estendeu à Europa e ao Extremo Oriente. O cultivo da videira foi abandonado no Japão, na China e em boa parte dos países muçulmanos por motivos religiosos e sociais, mas floresceu na Grécia e em Roma. Os romanos difundiram a videira por seu império, em especial na Hispânia e na Gália, onde pela primeira vez se utilizou o tonel para armazenar e conservar o vinho. Mais tarde, como efeito da expansão colonial européia, a cultura da vinha chegou a longínquas regiões, onde quer que a favorecessem a natureza do solo e as condições climáticas.
Na Grécia antiga, o vinho era escuro e geralmente bebido com água; bebê-lo sem mistura era considerado procedimento devasso. Guardado em barricas, odres de pele de cabra ou ânforas de barro tampadas com óleo ou com um trapo engordurado, o vinho estava todo o tempo em contato com o ar. A maturação plena só foi possível a partir da generalização do uso da garrafa e da rolha.
Na Idade Média, a produção e a qualidade do vinho decaíram muito. Devido à necessidade de vinho para o serviço religioso, o cuidado da vinha era uma preocupação particularmente eclesiástica. O posterior reaparecimento de vinhos e vinhedos de reconhecida qualidade esteve sempre associado à iniciativa de monges ou de monarcas especialmente devotados à igreja. Atribui-se a Carlos Magno o plantio de famosos vinhedos do Reno e da Borgonha, mas somente a partir do século 12 teve início o plantio de grandes áreas e a ampliação do mercado do produto. Devido à precariedade dos transportes medievais, os parreirais tinham que se localizar às margens dos rios; os vinhos mais famosos originaram-se de terras ao longo do Reno, Garonne e Loire.
O uso de garrafas e rolhas para vinho tornou-se comum por volta do final do século 17 e resultou em grande parte do trabalho de D. Pierre Pérignon, da abadia de Hautvillers, que é tido por criador do champanha. Outra mudança importante foi a descoberta acidental, em 1775, de que as uvas apodrecidas nas videiras produziam doçura e buquê inimitáveis. Na década de 1750, os produtores da ilha da Madeira passaram a fortalecer seus vinhos com o acréscimo de conhaque, processo essencial para a manufatura e maturação de quase todos os vinhos generosos, que se bebem fora das refeições ou à sobremesa.
Os espanhóis levaram a videira para terras americanas a partir dos séculos 16 e 17 e logo os vinhedos cobriam amplas áreas do sul do continente. Nos séculos 19 e 20 novos países somaram-se aos tradicionais produtores de vinho.
Composição do Vinho
Além dos principais componentes -- água, açúcar e álcool etílico -- mais de quatro centenas de constituintes conhecidos entram na complexa composição do vinho e contribuem para seu sabor, aroma e cor. O álcool etílico resulta da fermentação da levedura ao atuar sobre o açúcar do mosto de uva. Estão presentes ainda diferentes ácidos orgânicos, como o málico, o tartárico, o acético e o cítrico, em proporções que podem chegar a 1,5% e que dão ao vinho características de acidez variáveis segundo o processo de fabricação. Existem ainda açúcares, como a glicose e a frutose, em quantidade variável, segundo o vinho seja seco (pequena proporção de elementos açucarados), semi-seco ou doce (alta proporção de carboidratos); glicerina, que não ultrapassa 1,5%; componentes voláteis, como diversos tipos de éter e compostos fenólicos que conferem ao vinho sua cor e influem em seu sabor; minerais, como o potássio e o cálcio; sulfatos; substâncias nitrogenadas (proteínas e peptídios, que dão suavidade e viscosidade ao caldo); e vitaminas, principalmente do complexo B.
Essas substâncias conferem ao vinho qualidades que dependem também do tipo de mosto, do tempo de maturação, da videira de que procedem as uvas, do processo de fabricação e de outros fatores. Essas qualidades -- chamadas propriedades organolépticas ou sensorialmente perceptíveis -- incidem sobre três sentidos: a visão, com as variações no tocante à cor, brilho, limpidez, transparência etc; o olfato, com o aroma e o buquê (aquele devido a características da videira ou da fermentação, este derivado do envelhecimento); e o paladar, que reúne propriedades como sensação de encorpadura do líquido, doçura, secura, rascância etc.
Os vinhos brancos, na verdade amarelados, são obtidos a partir de mosto que se faz fermentar sem a casca e as sementes das uvas, enquanto os tintos, de cor rubra, derivam da fermentação de mosto com a casca e as sementes. Os claretes, intermediários entre os dois anteriores, resultam de uma mescla de mosto branco e uvas vermelhas, com ou sem cascas e sementes, enquanto os rosados são obtidos pela mistura de mosto e uvas após breve maceração de casca e sementes, ou até sem essa maceração.
Chama-se verde ao vinho ácido feito de uvas não totalmente amadurecidas. Também tem esse nome o vinho de mesa, tinto ou branco, produzido no nordeste de Portugal a partir do fruto de videiras que crescem apoiadas em árvores, cuja principal característica é a leveza, o teor mediano de álcool e a acidez que lhe dá agradável frescor.
Elaboração do Vinho
A vinificação compreende diferentes operações, mas basicamente consiste na transformação do conteúdo açucarado do mosto em álcool etílico e outras substâncias por fermentação. Desenvolve-se em três fases: o tratamento mecânico do produto recolhido na vindima, isto é, dos cachos de uva; a fermentação propriamente dita; e o envelhecimento.
No tratamento mecânico verificam-se diversas operações, como: pisa ou esmagamento, em que ocorre o estouro das bagas, das quais sai a polpa e o suco; a retirada da parte lenhosa do cacho; espremedura, ou coleta do suco; e prensagem, que se faz antes de proceder à fermentação nos vinhos tintos. No final dessa fase, realiza-se a correção das polpas, que tem como objetivo compensar as deficiências ou excessos no conteúdo de açúcar (com adição de polpas menos doces, por exemplo) ou de ácidos (se a acidez for muito baixa, acrescenta-se ácido tartárico; se alta, se reduz com carbonatos). Acrescentam-se à polpa outras substâncias, como anidrido sulfuroso ou taninos, para evitar a proliferação de microrganismos prejudiciais. Nesse ponto esteriliza-se o mosto, no qual se inocula em seguida a levedura.
A fermentação é um processo bioquímico pelo qual os açúcares do mosto -- glucose, frutose e outros -- experimentam degradação e transformação por ação das enzimas da levedura até produzir álcool etílico e dióxido de carbono. A concentração de álcool pode oscilar entre 7 e 15% ou mais, segundo o tipo de vinho, a duração do processo etc. A temperatura não deve ultrapassar 20° C, exceto em alguns casos, e por isso os mostos devem ser refrigerados, já que há produção de calor durante a fermentação.
A uma primeira fase de fermentação rápida, segue-se outra, lenta, em barris ou tanques especiais, que pode prolongar-se por semanas. Nessa fase se depositam as leveduras mortas e os componentes que formam as borras, constituídas pelos restos de terra da vinificação. As borras se separam do caldo fermentado mediante a passagem para outro tanque ou barril limpo, onde o vinho fica em repouso. Os produtores recorrem a procedimentos como o filtro ou a clarificação (por meio de gelatina, clara de ovo, soro etc.), para eliminar partículas em suspensão.
A etapa final é a de conservação e envelhecimento, na qual o vinho é engarrafado e as garrafas dispostas em adegas onde permanecerão por alguns anos, de acordo com o grau de maturação que se pretenda obter. Para alguns tipos de vinho é necessário um período de envelhecimento em pipas de madeira, antes do engarrafamento. Os vinhos verdes são de pronta comercialização; outros têm maturação longa, quando se aprimoram as propriedades organolépticas.
Entre os subprodutos resultantes do processo de vinificação encontram-se: o bagaço, resíduo derivado da prensagem da uva e que contém casca, sementes trituradas e massa de polpa, passível de ser utilizado como adubo depois de enriquecido com ácido fosfórico e potassa, ou como alimento de gado, depois de seco; as sementes, ou grainhas, das quais se extrai um óleo de aplicação na indústria alimentícia; e as borras, com elevado conteúdo de sais tartáricos.
Tipos e produtores do Vinho
São muito diversas as marcas e os tipos de vinhos produzidos em todo o mundo. Entre os mais famosos encontram-se: na França, os de Chablis, Borgonha e Champagne; na Espanha, o xerez e os de Málaga, Montilla, Moriles, Rioja, Valdepeñas, Cariñena, Ampurdan, Priorato, Ribeiro e Albariño; na Itália, os de Chianti e Marsala e o Lacrima Christi; em Portugal, os vinhos Madeira e Porto; na Alemanha, os de Baden, do Reno e do Mosela; na Hungria, o Tokay etc. Produzem-se também excelentes vinhos na Argentina -- onde se destacam os de Mendoza e San Juan -- no Chile e no estado americano da Califórnia. Entre os produtores mais recentes incluem-se Israel e África do Sul.
Vitivinicultura brasileira
A cultura da vinha no Brasil começou no século 19, nos planaltos do Rio Grande do Sul, com a chegada de imigrantes italianos, e espalhou-se por diversos estados, como São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. Foi no Rio Grande do Sul, porém, que a viticultura mais prosperou; o estado tornou-se o maior produtor nacional e supre mais de oitenta por cento do mercado interno. Os principais centros do chamado "polígono do vinho" são os municípios gaúchos de Caxias, Flores da Cunha e Bento Gonçalves. A uva denominada isabela foi tradicionalmente a mais usada, mas a necessidade de melhorar a qualidade do produto levou à adoção gradual de uvas de castas mais nobres como cabernet, merlot e moscatel.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Expressões do vinho




ABOCADO ou ADAMADO - Vinho levemente doce e amável.
ACIDEZ - Formada pelos ácidos presentes no vinho. De origem fermentativa ou da própria uva, confere ao vinho vivacidade, sapidez e frescor. Pode ser FIXA, pela presença dos ácidos orgânicos (cítrico, málico, láctico, tartárico, etc.) ou VOLÁTIL, proveniente do acetato de etila.
ADSTRINGENTE - Excesso de tanino típico dos vinhos jovens.
AFINADO - Vinho que evolui corretamente, adquirindo perfeito equilíbrio entre sabor e aroma.
AGRADÁVEL - Expressão usada quando o conjunto aromático está organolepticamente equilibrado.
AGRESSIVO - Vinho com excesso de acidez e adstringência, jovem ou em processo de evolução.
ALARANJADO - Nuance de cor dos vinhos tintos envelhecido, lembrando a cor da casca da laranja madura.
ALEGRE - Vinho jovem, fresco, agradável, ligeiramente frisante.
AMADURECIDO - Processo de evolução dos vinhos, em barrica ou garrafa.
ÂMBAR - Tonalidade do amarelo, cor típica de alguns licorosos.
AMPLO - Vinho com bouquet rico de nuances, oferecendo agradáveis sensações olfativas.
AROMA - Conjunto de sensações percebidas diretamente por via nasal ou retronasal. Pode ser primário ou varietal (derivado da própria uva) ou terciário (originário do envelhecimento). O conjunto dos três é chamado Bouquet.
AROMÁTICO - Vinho cujo aroma provém diretamente das castas aromáticas (Moscato, Gewurtraminer, Malvasia, Brachetto).
ARQUETES ou LÁGRIMAS - Efeito provocado nas paredes do copo após a agitação. É um fenômeno de tensão superficial, provocado pela evaporação do álcool.
ÁSPERO - Vinho rico em tanino e em acidez, geralmente associado aos tintos jovens.
AUSTERO - Diz-se de um grande vinho, bem estruturado e envelhecido, que manteve uma ligeira tanicidade.
AVELUDADO - Vinho extremamente macio, lembrando a textura de um veludo.

Os Benefícios do Vinho


Pesquisas recentes comprovam, beber de um a dois cálices de vinho por dia reduz o risco de doenças cardíacas, como cardiopatia coronária isquêmica, que leva ao infarto, assim como outras doenças. Isto ocorre, principalmente, devido à presença de polifenóis, existentes em maior quantidade nos vinhos tintos. Estes compostos, em especial o resveratrol, têm propriedades antioxidantes que diminuem a ação dos radicais livres (substâncias geradas nas inflamações, isquemia, estresse, excesso de sol, poluição e cigarros), os quais estão relacionados a dezenas de doenças como câncer, catarata, aterosclerose e ao envelhecimento. Os vinhos tintos também ajudam evitar a destruição de linfócitos, preservando o sistema imunológico e aumentando a resistência das fibras de colágeno que dão elasticidade à pele e aos vasos sanguíneos. Também inibe a atividade dos osteoblastos, que destroem os ossos através de doenças como a osteoporose. Os franceses apresentam baixos índices de problemas cardíacos, apesar da dieta rica em gordura e da pouca prática de esportes. O segredo? Um ou dois cálices de vinho tinto durante as refeições, não esquecendo também uma taça de água. Claro que sem exageros.Fontes: - Vinho Magazine - nº41 - pág. 27 - Editora Market Press- Nutrição - Guilherme Franco

A UTILIDADE/BENEFICIOS DO DECANTADOR E DA TAÇA.


A decantação tem por objetivo separar as borras dos vinhos velhos e também a importante função de oxigenar os vinhos jovens, isto é, fazendo-os respirar, colocando-os em contato direto com o oxigênio para que seus aromas e sabores sejam mais exaltados.
Muitos conhecedores e apreciadores preferem não utilizar o decantador, considerando que a oxigenação excessiva irá oxidar o vinho muito rapidamente. Porém outros preferem utilizá-lo com um propósito de que o vinho cresça e fique no auge para o seu consumo. A decantação de vinhos envelhecidos faz com que ele melhore sua aparência dando mais brilho, limpidez e intensidade, além de melhorar suas qualidades olfativas e gustativas através da aeração, levando-se em conta o tempo que ficou na garrafa.
Já a decantação dos vinhos jovens momentos antes de serem servidos, assegura-lhes a oportunidade de crescerem e evoluírem, isto é, mais macios e fáceis de beber. A utilização de uma taça grande com um bom espaço para que o vinho faça a aeração também pode ter a função de um decantador. Com isto recomendamos que se utilize as taças corretas para cada vinho, para que o ato da degustação se torne mais prazeroso e agradável.

MAIS PRAZER COM VINHOS NA TEMPERATURA IDEAL.


Para melhor apreciar os vinhos, eles devem ser bebidos na temperatura ideal, que varia de acordo com o tipo de vinho. De modo geral, os vinhos são degustados na seguinte ordem crescente de temperatura: espumantes, brancos, rosés e tintos. Isso se deve a características organolépticas dos vinhos e a forma como percebemos os sabores. À temperaturas inferiores a 5°C temos dificuldades para identificar o sabor dos alimentos, por isso essa é a temperatura limite para se apreciar os vinhos espumantes. Em temperaturas elevadas, o gás carbônico dissolvido neste tipo de vinho se perderia muito rapidamente.
OS VINHOS BRANCOS devem ser apreciados entre 7° e 9°C. Porque em temperaturas mais elevadas, a acidez dos vinhos brancos se torna muito agressiva, além de o vinho perder mais rapidamente seus aromas mais delicados.
OS VINHOS ROSÉS podem ser servidos entre 10 e 12°C. Geralmente, muito leves e de aromas delicados, os vinhos rosés tornam-se agressivos em temperaturas mais elevadas, devido a acidez e amargos em temperaturas mais baixas, visto que possuem uma quantidade maior de polifenóis em sua composição, em relação aos vinhos brancos.
OS VINHOS TINTOS apresentam um equilíbrio de paladar mais complexo, relacionando o sabor doce com os sabores ácido e amargo. Normalmente carregam consigo alguma adstringência, característica essa que é muito pronunciada em temperaturas mais baixas. Por outro lado, a velha história de temperatura ambiente também não se aplica a esses vinhos, pois o sabor pode se tornar muito desagradável a temperaturas altas. O ideal é servi-los entre 16° e 18°C.

LES PLEURS AVONDALE 2001

Garrafa de 750ml
100% Syrah
Paarl, África do Sul
Medalha de Bronze - Veritas 2007
85 pontos - Wine Spectator
87 pontos - Robert Parker
Medalha de Ouro - Michelangelo 2003
Duplo Ouro - Veritas 2003
Medalha de Ouro - Michelangelo 2006
Premiações
Safra 2007
Safra 2002
Safra 2001
LES PLEURS
SYRAH
Teor alcoólico: 15%
Teor de açúcar: 2,9g/l
Visual: cor vermelha violácea intensa e brilhante.
Aroma: complexo, de cereja madura, com elementos de café, chocolate, alcaçuz e especiarias, todos bem
integrados com o carvalho.
Paladar: suntuoso com taninos firmes e maduros.
Vinificação: em cubas abertas (50%) e em tanques de aço inox com controle de temperatura. A fermentação
alcoólica e a degradação malolática são finalizadas em barris de carvalho novo francês (90%) e americano
(10%).
Envelhecimento: o vinho permanece por 17 meses em barris de carvalho francês novos (60%), com 2 anos de
uso (25%) e com 3 anos de uso (15%).

EL CIPRÉS ANTIGUO MALBEC

EL CIPRÉS ANTIGUO MALBEC
100% Malbec
Este vinho é composto por uvas originárias de vinhedos com mais de
60 anos de idade pertencentes a uma parcela muito especial
de 2 hectares da “Finca La Esperanza”, em Medrano, Argentina.

Dica da semana R$ 61,15

Gerson Silva
Personal Wine.'.
Rua Saldanha Marinho, 1487
Batel – Curitiba PR
Tel. (41) 3077-1020
Cel. (41) 8476-3016

Personal Wine.'.

"A cerâmica, a roda e o azeite estão, - mais o linho, o trigo e o vinho -, na raiz da civilização. Antigamente, e ainda no início da Época Moderna, o vinho era produzido nas lagariças, com que muitas casas – das pessoas mais abastadas – eram dotadas. Era guardado em jarros de cerâmica ou em tonéis de madeira e, como ainda não havia garrafas nem rolhas, era levado para a mesa de refeição em barriletes e pequenas ânforas.
Seguindo os Pilares da tradição do Néctar, estamos reformulando nossa estrutura balisada no conceito de Baco. Portanto Coming Soon!!!"