sexta-feira, 20 de março de 2009

Azeite Cartuxa ganha 1º prémio no Concurso Nacional do Azeite


O Concurso Nacional do Azeite, realizado no âmbito da VII Feira Nacional da Olivicultura, que teve lugar em Campo Maior, distinguiu o azeite virgem extra Cartuxa da Fundação Eugénio de Almeida com o 1º Prémio.
Produto emblemático do Alentejo, utilizado na alimentação mediterrânica desde há 6000 anos, o azeite é uma das apostas estratégicas de futuro da actividade agrícola da Fundação Eugénio de Almeida, que explora actualmente uma área de olival com cerca de 200 hectares; 70 hectares na Herdade do Álamo da Horta e 130 hectares na Herdade do Álamo de Cima.
A Fundação Eugénio de Almeida acreditando no valor desta cultura já tem em comercialização o azeite virgem extra Cartuxa, extraído exclusivamente da variedade Galega, com proveniência no olival do Álamo da Horta, plantado há mais de 50 anos. Para além deste azeite comercializa também as marcas São Bruno e Azeite dos Álamos.
É na Herdade do Álamo da Horta que se situa o lagar da Fundação Eugénio de Almeida. Esta moderna unidade garante uma total automatização do processo industrial, assegurando a extracção do azeite sem produção de águas-russas e utilizando, apenas, materiais que salvaguardam a qualidade do azeite obtido; aço inox e telas de qualidade alimentar.
Com a preocupação de respeitar o ambiente, este lagar dispõe de uma unidade de tratamento das águas de lavagem que permite a sua posterior utilização na rega do olival.
Hoje, com a "redescoberta" da importância do azeite como um dos principais ingredientes de uma cozinha saudável, este produto tão típico da agricultura alentejana pode tornar-se de novo num dos principais sucessos agro-comerciais do Alentejo.
CARTUXA, azeite virgem extra
O azeite Cartuxa é um azeite de qualidade superior, proveniente maioritariamente de azeitonas da variedade Galega, seleccionadas pelo seu perfeito estado sanitário e de maturação, extraído num lagar moderno, amplo e sofisticado e que, honrando o seu nome, passa por um período de repouso e solidão, nas melhores condições de conservação.
Pela sua complexidade e harmonia de cheiros e sabores pretende-se que seja, igualmente, um dos tesouros da nossa região, recordando o gosto de uma tradição bem portuguesa.

Friede,


FRIEDE, TOLERANZ, WAHRHEIT:GRÜßE AUF ALLEN PUNKTEN DES DREIECKS


Tu was du willst, soll sein das Ganze des Gesetzes.


Liebe ist das Gesetz, Liebe unter Willen.


Dr. Everton

Gerson Silva.'.

Cartuxa Colheita Tinto


Histórico:

A CARTUXA DE SANTA MARIA SCALA COELI foi construída em Évora, entre 1587 e 1598, pelo Arcebispo D. Teotónio, da Casa de Bragança, a qual, uma vez reinante, enriqueceu artisticamente a igreja: no século XVII D. Pedro II com pórtico e fachada de mármore, admirada do exterior, no XVIII D. João V com retábulo de talha dourada; por isso esta igreja foi declarada monumento nacional em 1910.
O mosteiro em si é pobre e simples, mas espaçoso: o claustro, com jardim de um hectare, é o maior de Portugal. Nele se encontram as celas, onde os cartuxos se consagram a Deus numa vida de oração na solidão e no silêncio. Das celas vão ao coro três vezes, Missa de manhã, Vésperas à tarde, Matinas e Laudes à meia-noite: quatro horas de canto gregoriano, sem acompanhamento instrumental, parte em latim mas a maior parte em português.
Como pobres de Cristo, os próprios monges atendem à manutenção da comunidade, mas os que para tal têm de sair da cela (ordinariamente os não sacerdotes), trabalham ainda em solidão e em silêncio. A austeridade da sua vida permite-lhes reduzir esse tempo em favor duma larga dedicação, na cela, às ocupações do espírito: devoções, leitura, meditação, contemplação.
A clausura, da qual não saem senão por necessidade e na qual ninguém entra senão por exceção, apenas os varões, ajuda a criar um ambiente favorável para a união com Deus. Precisamente essa união com o seu Senhor acende nos seus corações a caridade, que os move a rezar intensamente pela salvação de todos os homens e também os leva a unir-se intimamente aos outros solitários com quem convivem no mosteiro.
Esta união praticam-na e exprimem-na nas festas, que celebram com atos comunitários mais freqüentes: cantam mais tempo na igreja, comem juntos, conversam pela tarde. Outra tarde por semana as em de passeio, conversando entre si, pelos campos alentejanos, que ao norte da cidade estão despovoados e desertos.
O mosteiro fica perto de Évora e o seu sino, especialmente o da meia-noite, forma parte do encanto da cidade-museu, patrimônio da humanidade. Hoje a Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli é considerada pelos eborenses como um dos seus tesouros, artístico e, ainda mais, espiritual. E assim foi durante os séculos XVII e XVIII; naqueles tempos professaram nesta e noutra cartuxa que existiu em Lisboa, um português cada ano. Mas em 1834, as forças revolucionárias expulsaram os cartuxos, junto com todos os religiosos. O mosteiro passou a ser do Estado que o aproveitou para Escola de agricultura (a monumental igreja serviu de celeiro...). No fim do século a família Eugénio de Almeida adquiriu as ruínas. A meados do XX o herdeiro, Vasco Maria, Conde de Vil´alva, decidiu restaurar o mosteiro e devolvê-lo à Ordem. Sete foram os fundadores em 1587 e sete os restauradores em 1960. A partir de então a vida cartesiana renasceu e reviveu em Santa Maria Scala Coeli, aberta ao ingresso de novas vocações portuguesas.
As comunidades contemplativas são sempre pequenas e as cartusianas ainda mais (diziam os antigos que os cartuxos não se contam, só se pesam...): para a vida litúrgica e a vida pobre desta Ordem, a tradição conformava-se com a dúzia, o "apostolado". Grande é o atrativo que a Cartuxa exerce em Portugal, muitos os que se interessam por esta vida, mas a Ordem prefere manter a pureza dos seus costumes herméticos e contemplativos, selecionando bem os candidatos. É sempre possível e aconselhável uma visita, uma experiência, e Deus escolhe então os seus. Todavia, o bom Deus não lhes pede qualidades especiais para o canto, nem forças ou esperteza para o trabalho, nem habilitações para os estudos: apenas quer fé e amor, generosidade e desprendimento, e algo de que os cartuxos falam muito: simplicidade, no sentido de saber reduzir-se ao essencial, que é Deus, e renunciar a tanta coisa supérflua que a sociedade julga indispensável mas de que o solitário nem se lembra.
Essa vida simples mas profunda e elevada, vida divina no seu termo embora humana nos seus condicionamentos, desenvolve-se num mosteiro amplo, aberto ao céu alentejano, alegre na cal das suas paredes e no verde perene das suas plantas: laranjeiras, ciprestes, buxo, murta. Um "deserto" de 80 hectares rodeia e protege a casa, com eucaliptos, sobreiros, oliveiras, pastos para uma cabana de brancas vacas.
Esta cartuxa, o único mosteiro contemplativo masculino em Portugal, tem como orago e padroeira Santa Maria Scala Coeli, Escada do Céu, avocação equivalente à Assunção de Nossa Senhora, mistério marial representado na sua majestosa fachada. A Virgem Branca olha, do seu trono de mármore da cartuxa de Évora, para as necessidades dos seus filhos portugueses e eleva ao Céu as suas mãos puras, numa prece solícita e maternal. Com ela e como ela, os filhos de São Bruno sentem como próprias as alegrias e aflições dos seus irmãos, e apresentam também a Deus a sua súplica enternecida. Os cartuxos não pregam, não ensinam; fazem (é palavra de Pio XI) "muito mais": oferecem ao Senhor, em favor de todos os homens, uma vida de sacrifício e oração, renúncia e amor, austeridade e recolhimento, silêncio e solidão, trabalho e liturgia, pobreza e obediência, castidade e estabilidade, ascetismo e misticismo: uma existência, enfim, de fidelidade ao Evangelho e de entrega total a Deus.


Informações Técnicas

Produtor: Adega CartuxaPaís: PortugalRegião: AlentejoSafra: 2004Tipo: TintoVolume: 750 ml
Uva: Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro, Tinta Caiada, Castelão e Moreto. Envelhecimento: Pronto para ser degustado.Temperatura de Serviço: 16 a 18ºCTeor Alcoólico: 14% Vol.
Para meu Mestre: Dr. Everton.'.
Éverton.'.
93,93/93
Gerson Silva.'.

Bom fim de Semana, Beba bons vinhos. Segue as dicas...



'Quem manifesta gratidão e alegria encontra a felicidade imediatamente.'


Dr. Everton.'.

Para conhecimento. Atenção...




Rio de Janeiro, 17/03/2009.
Prezados Adriano e Alexandre,

Acabo de ler, com surpresa e tristeza, a correspondência eletrônica da
Miolo sobre o curso de formação de sommeliers que estaria a patrocinar
por intermédio do Sr Rabacchino, representante da FISAR, na região do
Piemonte, uma das confederações que trabalham na formação profissional
de hoteleiros e de restauradores, na Itália.

Surpreso por haver a Miolo, empresa de conceito internacional, se
rendido ao encanto de pessoa que, sem o menor escrúpulo, alardeia que
concederá certificado de sommelier, com reconhecimento internacional, em
apenas cinco dias. Certamente essa pessoa deve ter um conhecimento e uma
ferramenta realmente poderosa para poder formar um profissional, em tão
curto espaço de tempo, como está se propondo. Tristeza, por constatar
que uma empresa Nacional, com a qual convivemos há tantos anos, sequer
tenha tido a idéia de consultar a UNICA Associação de Sommeliers do
Brasil, com filiais no país inteiro, fundada por mim há 25 anos, a
respeito do desejo de promover curso dessa natureza.

Devo informá-los de que, após 20 anos de insistente luta e dedicação,
encontra-se em tramitação final no Congresso Nacional o projeto de lei
de regulamentação da profissão do sommelier, de iniciativa do Senador
Edson Lobão, atual Ministro das Minas e Energia da Republica, no qual
prevê o reconhecimento desse profissional mediante habilitação em cursos
ministrados por instituições oficiais ou privadas, nacionais ou
estrangeiras, ou mediante comprovação do exercício efetivo da profissão
há mais de três anos.

Aliás, oportuno também se faz esclarecer que, no momento, a ABS está
organizando o concurso para eleger o melhor sommelier profissional do
Brasil, que irá representar NOSSO PAÍS em Buenos Aires , no Concurso
Pan-americano de Sommeliers, a realizar-se no próximo mês de maio.

Certamente, a Miolo deve ter levado em consideração que o estrangeiro,
para exercer atividade profissional no Brasil, deve obter prévia
autorização governamental. Mas, como Presidente da Associação Brasileira
de Sommeliers, não posso deixar de me inteirar, oficialmente, junto ao
Ministério do Trabalho, da habilitação do Sr. Rabacchino, com vistas a
eventuais providências cabíveis, inclusive ampla divulgação nos órgãos
de comunicação.

Estou certo, porém, de que a honrada e proficiente Administração da
Miolo rejeitará a proposta desse espúrio curso, que, no meu
entendimento, fere os mais comezinhos princípios lógicos de formação
adequada e eficiente de uma profissão tão nobre, que é a do sommelier, e
que tem merecido sempre, inclusive em eventos patrocinados pela ABS, o
valioso incentivo dessa laboriosa empresa, forjada em muitos anos de
tradicional conceito de seriedade, sob contexto familiar.

Cordiais saudações.
Danio Braga

Presidente Associação Brasileira de Sommeliers

Fonte: Site Enoeventos


Repasse
Marcelo Andrade