terça-feira, 22 de setembro de 2009

ROLEX ....

Dizem que se alguém não tiver um ROLEX no pulso, na verdade não há pulso. E tecnicamente se não há pulso a pessoa está morta. Você algum dia já ouviu alguém dizer que um ROLEX falhou? Pois é, um ROLEX nunca falha. Verdade? Talvez sim, talvez não, o fato é que ele é conhecido por nunca falhar. Ver as horas em um ROLEX é apenas um detalhe.

A história
Em 1905, depois de estágios em relojoarias da Suíça, o alemão Hans Wilsdorf fundou com seu cunhado, o inglês Alfred Davis, a empresa Wilsdorf & Davis. Sediada em Londres, a empresa importava, montava e distribuía relógios com mecanismos suíços. O grande sucesso teve início com decisão tomada por Wilsdorf, no ano seguinte, em especializar-se somente em relógios de pulso, um mercado emergente naquela época. A produção incluía uma variedade de desenhos de caixas: casuais, formais e esportivos. Estes modelos eram vendidos para joalheiros, que posteriormente colocavam suas próprias marcas nos relógios. Por ser de fácil pronúncia em todos os países da Europa e curto o suficiente para se adequar a um mostrador de relógio, somente em 1908 o nome ROLEX foi adotado. A escolha do nome foi arbitrária, sem nenhum significado em especial, sendo a primeira marca a utilizar o sufixo “ex”. Ele apostou nos relógios de pulso, pouco comuns na época em que se usavam peças de bolso. Foi criticado pelos conservadores, mas ganhou apoio dos atletas da época, que necessitavam consultar as horas de uma forma mais prática. Em 1910, Wilsdorf mandou um de seus relógios para ser testado na Escola de Horologia da Suíça. A ele foi concedida a primeira classificação de cronômetro para um relógio de pulso do mundo. Outra validação ocorreu em 1914, quando o Observatório Kew de Londres certificou um relógio de pulso ROLEX com sendo tão preciso quanto um cronômetro marítimo. Foi a primeira vez que um relógio de pulso recebeu o status de “cronômetro” - uma classificação que, mesmo nos dias de hoje, é obtida por relativamente poucos relógios. Ele reconhecia como as principais necessidades de um relógio: primeiramente manter a hora precisa. E segundo ser confiável. Com o prêmio de “Cronômetro”, a exatidão da medida do tempo foi considerada sob controle, e Wilsdorf começou a trabalhar na melhoria da confiabilidade de seus relógios. Um dos principais problemas daquele tempo era a poeira, o calor e a umidade que entravam progressivamente, através do fundo da caixa e da coroa, danificando os intrincados movimentos mecânicos. Para resolvê-lo, desenvolveu uma revolucionária coroa com dupla trava que era rosqueada na caixa como a escotilha de um submarino para criar um selo hermético. Era o surgimento, em 1926, do modelo OYSTER, primeiro relógio a prova d’água do mundo. O nome foi dado quando Wilsdorf relembrou sua dificuldade em abrir uma ostra em um jantar.

O primeiro relógio à prova de água foi inteligentemente anunciado ao redor do mundo. Naquele tempo, o público era particularmente cético se o relógio seria realmente à prova d’água. Contudo, após ver um relógio dentro de um aquário em uma vitrine, muitas pessoas eram convencidas. Esta campanha gerou uma enorme divulgação da marca ROLEX. Outro episódio que gerou divulgação para a marca ocorreu, quando no ano seguinte, uma jovem nadadora, chamada Mercedes Gleitzer, cruzou a nado o Canal da Mancha com um Rolex Oyster no pulso. Para divulgar o grande feito, Wilsdorf colocou uma foto da nadadora no jornal Daily Mail, ressaltando o feito com a frase “O maravilhoso relógio que desafia os elementos: à prova de umidade. À prova de água. À prova de calor. À prova de vibração. À prova de frio. À prova de poeira”. Se o primeiro Oyster tinha um defeito, este era a sua coroa. O relógio era hermético apenas quando a coroa estivesse rosqueada. Para desencorajar as pessoas à brincarem com a coroa, Wilsdorf veio com uma outra inovação que impulsionou a indústria relojoeira ainda mais à frente. Em 1931 inventou o rotor “perpétuo”, que literalmente dava corda ao relógio a cada movimento do pulso do usuário através de uma placa de metal semicircular, que sob a ação da gravidade, movia-se livremente para carregar a corda do relógio. O primeiro relógio automático de sucesso tornou-se a pedra fundamental do império ROLEX. O modelo Oyster Perpetual é o que realmente faz um ROLEX ser um ROLEX. Este modelo já sobreviveu às profundezas do oceano com Jacques Piccard e à conquista do Everest com Sir Edmund Hillary. Ele manteve a sua precisão em temperaturas abaixo de zero no Ártico, no escaldante Saara e na ausência da gravidade do espaço. Ignorou acidentes de aviões, lanchas e naufrágios, quebrou a barreira do som e foi ejetado de um caça a 22.000 pés. Quando chegou a Segunda Guerra Mundial, o nome ROLEX tinha tanto prestígio na Grã-Bretanha que os pilotos da Real Força Aérea (RAF) rejeitavam relógios inferiores distribuídos pelo governo e usavam seus soldos para quase esgotar o estoque inglês do ROLEX Oyster Perpetuals. A gentileza era devidamente recompensada: qualquer prisioneiro de guerra britânico cujo ROLEX fosse confiscado precisava apenas escrever para Genebra para receber sua reposição. Soldados ianques voltavam para casa com um novo souvenir em seus pulsos. E assim o romance dos Estados Unidos com a ROLEX começou


A fama da marca aumentou ainda mais, e ROLEX tornou-se um grande símbolo de status. Em 1953, membros de uma vitoriosa expedição ao monte Everest, chefiada por Sir John Hunt, usaram o Rolex Oyster em mais um grande teste para a marca. Embora tenha vivido em Genebra por 40 anos, Wilsdorf nunca se tornou um cidadão suíço. Ele morreu como britânico em 1960. Dois anos após a sua morte, o quadro de diretores da empresa nomeou André Heiniger, aos 41 anos de idade, como o novo diretor geral da empresa. Tendo trabalhado com Wilsdorf por 12 anos, ele compartilhava a visão de seu patrão para a empresa, bem como seu alto nível de energia. Todos estes traços provaram-se inestimáveis quando a indústria relojoeira suíça começou a cair no esquecimento.

A explosão do quartzo no final da década de 60 quase varreu o relógio mecânico da história. Com a substituição do trabalho intensivo do artesanato pela tecnologia digital de baixo custo, os japoneses deixaram a indústria suíça em estado crítico. Enquanto a maioria das relojoarias de Genebra, embarcava febrilmente na moda do quartzo, a ROLEX resolutamente se agarrava às suas armas mecânicas. Quando a poeira assentou, mais da metade dos produtores de relógios de Genebra havia falido. Um terço dos sobreviventes, incluindo nomes de prestígio como Omega, Longines, Tissot e Rado, foram incorporados por consórcios de investidores privados para evitar a falência. Este destino não afligiria a ROLEX, porque Hans Wilsdorf, ainda em vida, garantiu que ela nunca seria vendida. Em 1944, quando ficou viúvo, criou uma fundação com seu nome que ficaria responsável por perpetuar a marca e doar parte dos lucros.

Para quem passou um século ganhando dinheiro com a contagem do tempo, a atitude chega a ser estranha. A ROLEX não festejou os 100 anos de história em 2008. A badalada grife não perdeu a hora, só não queria fazer alarde. Assim mesmo, sem anúncios. Apenas o relançamento do relógio Oyster Perpetual Day-Date, de 1956, ícone na história da marca por ser o primeiro a mostrar o dia da semana por extenso. Há quem ache heresia, mas o anti-marketing da ROLEX é o seu principal marketing. São raras as aparições de seus executivos na mídia. O curioso é que a marca, contudo, é muito falada. Estima-se que ela seja uma das maiores compradoras de ouro da Suíça, matéria-prima crucial na produção de seus relógios. Suas peças são desejadas no mundo inteiro e seu rótulo é facilmente reconhecido.
A linha do tempo

1928
● ROLEX Prince, com mostrador duplo e caixa retangular, se tornou um campeão de vendas.

1931
● ROLEX Perpetual Rotor, com mecanismo que viria a ser utilizado em todos os relógios do mundo.

1945
● ROLEX Oyster Datejust, primeiro relógio a mostrar a data automaticamente.

1953
● ROLEX Oyster Submariner, um relógio resistente até 200 metros de profundidade.

1954
● ROLEX Oyster GMT Master, um relógio que possibilitava ver as horas em 2 zonas diferentes. Este modelo foi originalmente desenvolvido a pedido da companhia aérea Pan Am Airways, para assistir seus pilotos em vôos transcontinentais.

1956
● ROLEX Oyster Day-Date, relógio que não só mostrava o dia do mês como também o dia da semana em 26 idiomas diferentes.

1961
● ROLEX Cosmograph Daytona, primeiro relógio da série Oyster com cronógrafo. Este modelo, que possui mostrador chamativo com grandes índices, ficou famoso por ser usado pelo ator Paul Newman no final dos anos 60. Hoje, o modelo em aço inox com mostrador branco, igual ao que o ator utilizou é um dos relógios mais cobiçados dos Estados Unidos.

1971
● ROLEX Sea-Dweller 2000, primeiro relógio de mergulho com garantia até 610 metros de profundidade.

1980
● ROLEX Sea-Dweller 4000, primeiro relógio de mergulho com garantia até 1.220 metros de profundidade.

1992
● ROLEX Yacht-Master, um relógio cronômetro que combina todas as qualidades da linha Oyster. A versão feminina e em tamanhos menores seria introduzida dois anos depois.

2008
● Inauguração da primeira loja própria no Brasil, localizada no Shopping Cidade Jardim, que conta com a linha completa de produtos da marca, sem dividir espaço com outras grifes como acontece normalmente. O novo espaço foi concebido com o apoio dos arquitetos de design de interiores da relojoaria em Genebra e repete o conceito arquitetônico da marca no mundo. As paredes em madeira plátano, com revestimentos de couro bege, transmitem aconchego e elegância, enquanto o piso em mármore verde Guatemala remete, de maneira sutil, às cores da marca. Como essa loja existe apenas outras cinco no mundo inteiro.



A perfeição


Mais de 200 artesãos e técnicos trabalharão em um relógio antes que ele adquira a certificação da ROLEX. Antes de sair de Genebra, cada relógio é submetido a rigorosos testes de controle de qualidade. Cada mostrador, aro e coroa será checado e re-checado com relação a riscos, poeira e imperfeições estáticas. A distância microscópica entre os ponteiros de horas e minutos será caprichosamente calibrada para assegurar que permanecerão perfeitamente paralelos. Uma câmara pressurizada irá certificar que cada relógio seja impermeável até uma profundidade de 330 pés (os modelos para mergulho Submariner e o Sea-Dweeller são garantidos até 1.000 e 4.000 pés, respectivamente). E cada relógio deverá encarar um teste de precisão contra um relógio atômico. Apenas após passar por dezenas de testes um relógio recebe o selo ROLEX. Esta atenção ao detalhe limita a produção da ROLEX entre 650.000 e 800.000 relógios por ano, baseada em uma estimativa da indústria. Atualmente sediada em Genebra, a ROLEX possui três edifícios base: a sede das Acácias, que abriga o administrativo; a sede de Chêne-Bourg, que desenvolve os mostradores, e a joalheria e a sede de Plan-les-Ouates, que faz as pulseiras. Há também uma quarta sede na cidade de Bienne apenas para os mecanismos da linha Oyster.
O marketing
Sua comunicação é baseada em patrocínios de eventos esportivos, associação com artes clássicas e reconhecimento de pessoas apaixonadas por aventura. A marca tem uma ligação muito forte com o esporte, utilizando isso como uma potente ferramenta de marketing. A ROLEX fez a sua estréia no esporte em 1927 quando a nadadora Mercedes Gleitze atravessou o Canal da Mancha usando um Rolex Oyster, o primeiro relógio verdadeiramente à prova d'água.

Desde 1933 a empresa tem sido parceira de expedições ao Himalaia e em 1953 o Oyster Perpetual foi o primeiro relógio a alcançar o ponto mais alto do mundo, o Everest, quando Sir Edmund Hillary e o sherpa Tensing Norgay atingiram o cume. No iatismo, a parceria começou em 1958, na edição da Copa América em Newport, nos Estados Unidos, quando presenteou com relógios o vencedor da competição, como reconhecimento de sua conquista. Desde então a ROLEX está presente nos eventos mais importantes do mundo da vela, onde participam os melhores profissionais do esporte, grandes executivos além de nomes da realeza da Grã-Bretanha, Espanha, Dinamarca, Grécia e Noruega. A ROLEX tem parcerias exclusivas com importantes iates clubes do mundo, como o New York Yacht Club (Estados Unidos), o Royal Yacht Squadron (Reino Unido), o St. Francis Yacht Club (Estados Unidos), o Cruising Yacht Club of Australia, o Royal Hong Kong Yacht Club, a Société Nautique de St-Tropez (França) e o Real Club Nautico de Valencia (Espanha). A ROLEX tem hoje parcerias internacionais com cinco esportes: iatismo, golfe, tênis, hipismo e automobilismo. Os patrocínios esportivos são apenas para aqueles esportes clássicos, em 90% das vezes praticados individualmente, que exijam precisão e concentração, que tenham um forte relacionamento com a imagem da marca e do produto e que sejam conhecidos pelo extremo prestígio social. Os profissionais patrocinados são sempre os melhores do mundo em seus respectivos segmentos. O mesmo acontece com as artes clássicas, como teatro e concertos de piano e também com pessoas apaixonadas por aventura, como é o caso do homem que quebrou a barreira do som pela primeira vez usando um ROLEX.

Os slogans
The Masterpiece of Watch Craftsmanship. (década 40)
The large ones of the world. (1950)
The Crown Of Achievement.
A Crown For Every Achievement. (Uma Coroa Para Cada Realização)
Dados corporativos
● Origem: Suíça
● Fundação: 1905
● Fundador: Hans Wilsdorf & Alfred Davis
● Sede mundial: Genebra
● Proprietário da marca: Rolex SA Company
● Capital aberto: Não
● CEO: Patrick Heiniger
● Merketing Executive: Michael Phillips
● Faturamento: US$ 3 bilhões (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Valor da marca: US$ 4.609 bilhões (2009)
● Lojas: 6
● Pontos de venda: + 4.000
● Presença global: + 100 países
● Presença no Brasil: Sim (1 loja própria)
● Produção: 650.000 relógios/ano
● Segmento: Relojoaria
● Principais produtos: Relógios e cronômetros
● Ícones: A coroa de seu logotipo e o relógio Oyster
● Slogan: The Crown Of Achievement.
● Website: www.rolex.com
O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca ROLEX está avaliada em US$ 4.609 bilhões, ocupando a posição de número 68 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.
A marca
no mundoA empresa possui mais de 28 filiais no mundo, tendo seus exclusivos produtos vendidos em 4.000 relojoarias e joalherias, além de 6 lojas próprias, em mais de 100 países com faturamento superior a US$ 3 bilhões.
Você sabia?
● Somente em 1925, depois de uma grande campanha publicitária, foi lançada a “coroinha” logotipo da ROLEX.

Dom Pérignon



Nada mais alegre e gratificante do que saudar a passagem do ano com estrelas imortais. Dizemos isso sob a inspiração do monge francês Dom Pérignon (1639-1715). Ao inventar o champanhe, ele teria exclamado diante do vinho borbulhante: “Estou bebendo estrelas!”. Cumprindo um desígnio mágico, ele trouxe o céu um pouco mais perto da terra, ou nos levou mais perto dele. Tanto faz. Mas não são estrelas vulgares, pois a cada ano o champanhe se impregna de melhor qualidade, sem perder a juventude e a vivacidade. O champanhe encontra a glória em poucas marcas disponíveis no mercado. É o caso do champanhe DOM PÉRIGNON.

A história
A luxuosa e famosa marca DOM PÉRIGNON pertencia a Maison Mercier, produtora de champanhe, mas não era utilizada. No fim do século XIX, uma jovem da família Mercier casou com um rapaz do clã Chandon. Como parte do dote, ofereceu a marca DON PÉRIGNON. Passaram-se anos sem que o nome fosse utilizado até que, em 1935, a equipe da Moët & Chandon resolveu fazer uma homenagem especial a seu distribuidor em Londres, Simon & Brothers, que comemorava aniversário. Engarrafou com a marca parte de um lote de champanhe da safra de 1921, que estava armazenado nas caves. Embarcou as caixas para Londres e o sucesso da extraordinária bebida foi absoluto. No ano seguinte, decidiu estender a brincadeira e mandou um novo carregamento, dessa vez aos Estados Unidos. O DOM PÉRIGNON foi o primeiro champanhe cuvée (safrado), o que lhe deu enorme prestígio

Aos poucos, a grife recém-criada - quase por acaso - passou a ser distribuída em diversos países e tornou-se emblemática. O nome do champanhe era uma homenagem ao monge Beneditino Pierre Pérignon chefe da cava da Abadia de Hautvillers entre 1668 e 1715, que inventou a famosa bebida cheia de bolinhas desenvolvendo o método tradicional de fabricação desse vinho espumante. Não por acaso, a empresa possui uma expressiva parcela dos vinhedos que anteriormente pertenciam à célebre abadia de Hautvilliers. Porém, a Moët&Chandon não foi a primeira a usar o nome do monge em seu produto. No século 19 pequenos produtores em Hautvillers dele fizeram uso para o seu vinho.

Em 1996, o renomado Richard Geoffroy assumiu o posto de enólogo responsável pela produção do champanhe DOM PÉRIGNON, degustando cerca de 10 mil garrafas de champanhe por ano e passando de 10 a 12 semanas por ano viajando pelo mundo para explicar a filosofia da marca. Uma década depois a marca inovou quando o famoso estilista alemão Karl Lagerfeld assinou a embalagem da edição limitada do novo champanhe DOM PÉRIGNON. Batizada de “A Bottle Named Desire” (“Uma Garrafa Chamada Desejo”), numa alusão ao filme “Um Bonde Chamado Desejo”, a bebida vinha em uma embalagem incrustada de jóias e com a assinatura do estilista ao preço de US$ 2.500.



Outros produtos de destaque da luxuosa marca são o champanhe top de linha DOM PÉRIGNON OENOTHEÉQUE (biblioteca do vinho em francês), indicando que a safra atingiu seu auge em termos de maturidade, com sua complexidade exacerbada, onde somente algumas garrafas são selecionadas entre as melhores de cada safra para envelhecer por mais alguns anos até atingir o máximo de sua excelência; o moderno cooler de alumínio para condicionar as exclusivas garrafas do famoso champanhe feitos pelo design Marc Newson; e o recém-lançado champanhe DOM PÉRIGNON ROSÉ VINTAGE, com aroma de frutas secas, como amêndoas e muito mais encorpada. Em 2007 a marca, mais uma vez, surpreendeu o mercado com um produto único: para celebrar as Festas de fim de ano, lançou a edição natalina com raros exemplares vintage de DOM PÉRIGNON ROSÉ (uma garrafa da safra 1966, duas garrafas da safra 1986 e três garrafas da safra 1996, acondicionadas com três flûtes de cristal num estojo de guitarra todo rosa, desenhado pelo estilista Karl Lagerfeld). Totalmente feitos à mão, os estojos de guitarra são revestidos com couro de perca. O forro, todo feito de couro de carneiro, possui cavidades para acomodar graciosamente as garrafas e as taças. O preço? Nada menos que 70.000 libras esterlinas (algo próximo a R$ 250.000). Quem a comprasse ganharia “de graça” uma degustação com um enólogo do DOM PÉRIGNON na Abadia de Hautvillers, na França, local de nascimento da marca.

A produção
Elaborada unicamente nos anos de excepcionais safras, a Cuvée DOM PÉRIGNON é produzida a partir das castas nobres de uvas Chardonnay e Pinot Noir dos vinhedos selecionados entre os melhores “crus” da região. Depois de um longo envelhecimento nas adegas subterrâneas (entre 6 e 8 anos), o champanhe adquire toda a sua fineza e complexidade. Mas, para alcançar essa sensação, o champanhe tem, desde o início, uma proporção que varia de 40% a 60% dessas duas uvas. É o limite, embora a presença delas no assemblage (mistura dos vinhos que, depois da segunda fermentação, resultará no champanhe) seja variável. São produzidas cerca de 5 milhões de garrafas de cada vintage. Os champanhes comercializados em 2008 são da excepcional safra do ano 2000. Já o champanhe rose é da safra de 1996.
Propagandas que fizeram história
Na década de 90 a marca começou sua associação com a fotografia, patrocinando várias exposições e amostras. Karl Lagerfeld não é apenas conhecido como diretor criativo das casas Chanel, Fendi e da sua própria marca, mas igualmente pela sua paixão pela fotografia. A associação do famoso estilista com a luxuosa marca de champanhe começou em 2007 quando a modelo tcheca Eva Herzigova foi a protagonista de uma campanha viral da marca criada por ele.



A campanha era composta por belas fotografias e pelo filme ROOM SERVICE (clique no ícone abaixo para assistir), que mostrava um relacionamento amoroso e casual entre uma mulher coberta de luxo e consumo e um homem sozinho num hotel de Paris. A única ligação que os dois têm é o fato de ambos beberem DOM PÉRIGNON ROSÉ. A trilha sonora é um clássico: Diamonds are a girl’s best friends (Diamantes são os melhores amigos das garotas), imortalizada na voz da atriz Marilyn Monroe.
Em 2008, o estilista voltou a ser convidado pela famosa marca francesa de champanhe para dar um toque de glamour e elegância ao seu produto. O alemão escolheu a belíssima modelo Claudia Schiffer para ser a “rainha do champanhe”. Na nova campanha da marca, a modelo posa vestida de época num suntuoso cenário do século XVIII. O encontro VIP para a campanha chamada Metamorphosis, que possui ainda evento de lançamento do champanhe DOM PÉRIGNON OENOTHEÉQUE, safra 1995, no dia 26 de fevereiro, no chique restaurante The Landau, em Londres, reuniu a celebrada modelo alemã em fotografias do conterrâneo estilista. O comercial teve como base 40 sensuais registros da modelo em diferentes poses e personagens (de secretária recatada, garçonete a mercê do amado patrão, patroa com sex-appeal avassalador, dominadora em couro preto, japonesa, militar aliciada por guardas, assim como os de dama francesa), alinhados à nova versão da famosa bebida. Uma das curiosidades é que Claudia contracena com o segurança particular de Karl, Sebastien Jondeau, que aparece beijando seu pescoço enquanto ela usa um visual à la Maria Antonieta.


Dados corporativos
● Origem: França

● Lançamento: 1935

● Criador: Moët & Chandon

● Sede mundial: Epernay, França

● Proprietário da marca: Moët & Chandon

● Capital aberto: Não

● Chairman: Bernard Arnault

● Diretor internacional: Daniel Gaujac

● Faturamento: Não divulgado

● Lucro: Não divulgado

● Produção: 5 milhões garrafas por safra

● Presença global: + 120 países

● Presença no Brasil: Sim

● Funcionários: 500

● Segmento: Bebidas alcoólicas

● Principais produtos: Champanhes
● Website: http://www.domperignon.com/

A marca no mundo

Atualmente o champanhe DOM PÉRIGNON é consumido e encontrado nos mais luxuosos restaurantes e ambientes em mais de 120 países ao redor do mundo.



Lacoste ...


Amarelo. Rosa. Azul. Vermelho. Todas as cores do arco-íris. Uma combinação de tons quase surreal. Sempre com um pequeno “Crocodilo Verde” no peito. As camisas pólos LACOSTE se tornaram um verdadeiro símbolo clássico nos ambientes mais refinados do mundo, um símbolo de elegância e qualidade.

A história
Tudo começou em 1927, quando o tenista francês René Lacoste foi o principal responsável pela primeira vitória francesa na Taça Davis e colecionou títulos nos famosos torneios de Roland Garros, Wimbledon e Forrest Hills. Ele utilizou a figura de um crocodilo, baseado em seu apelido “Alligator”, dado pela agência de notícias Associated Press, após o tenista ter feito uma aposta com o capitão da equipe de tênis da França para Copa Davis. O técnico prometeu oferecer-lhe uma mala de crocodilo se ele ganhasse um jogo importante para a sua equipe. O público americano fixou este sobrenome que representava a tenacidade que o jogador demonstrou no terreno de tênis, não largando nunca a sua presa. O amigo Robert George desenhou então para René um crocodilo que foi bordado na jaqueta que ele usava na quadra de jogo e depois em uma camisa de mangas curtas com gola e botõezinhos que iam do pescoço ao peito. O uniforme inusitado apareceu pela primeira vez no Torneio Aberto dos Estados Unidos. Dois anos depois, ele abandonou as quadras por causa de uma tuberculose e dedicou-se totalmente aos negócios da sua marca.Em 1933, juntamente com André Gillier, dono de uma das maiores fábricas francesas de roupas, começaram a produzir camisas para tênis, golfe e iatismo, lançando o primeiro catálogo da marca. A primeira camisa LACOSTE era branca, ligeiramente mais curta que suas contemporâneas, de mangas curtas e com colarinho de bordos cortados. A camisa constituiu imediatamente uma revolução junto aos jogadores de tênis da época, os quais usavam, nessa altura, durante os encontros, camisas de estilo clássico, em tecido tramado com duas teias, de mangas compridas. Rapidamente as camisetas pólo LACOSTE desbancaram as tradicionais camisas de colarinho duro, vendendo cerca de 300 mil unidades em 1939. Nesta época a empresa investiu no progresso e crescimento das vendas junto ao consumidor. Com a Segunda Guerra Mundial, a empresa interrompe a produção, retornando somente em 1946. Loja da LACOSTE em Berlim

As exportações começaram em 1951 para a Itália, assim como a variedade de cores adicionada ao produto. No ano seguinte a marca ingressa no mercado americano. René Lacoste revolucionou o mercado de tênis ao inventar em 1963 as raquetes feitas de aço, muito superior as feitas de madeira. As raquetes eram distribuídas pela Wilson nos Estados Unidos. O modelo ganhou 46 títulos em torneios do Grand Slam entre 1966 e 1978 e foi utilizada por Jimmy Connors e Billie Jean King. Somente em 1978 os produtos da marca começam a ser distribuídos no Brasil. No ano de 1981 a empresa inaugura a primeira Boutique LACOSTE do mundo na Avenida Victor Hugo em Paris. A partir dos anos 90 a popularidade da marca LACOSTE estava em queda, até que o estilista francês Christophe Lemaire assumiu o controle criativo da empresa. Ele modernizou a marca, mantendo o estilo criado por René Lacoste, e expandiu suas lojas inaugurando em 1994 a primeira loja na China; no ano seguinte as primeiras unidades nos Estados Unidos, localizadas em Palm Beach e Bal Harbour, no estado da Flórida; lojas em Moscou e Nova York; e em 2002 inaugurou lojas em Düsseldorf, Tóquio, Orlando, Istambul e Dallas; e no ano seguinte introduziu um novo e refinado conceito para suas boutiques.
Foi nesta época que a LACOSTE resolveu modernizar sua tradicional e clássica linha de produtos, surgindo assim outros produtos como: coleção para crianças e mulheres, calçados, novos perfumes, óculos, roupa íntima masculina, malas, sacolas, bolsas, mini vestidos e até uma coleção de cama, mesa e banho. Outra atitude importante foi a contratação de atletas renomados para serem embaixadores da marca como o tenista Andy Roddick, a golfista mexicana Lorena Ochoa e o golfista espanhol Jose-Maria Olazabal, além de patrocinar torneios importantes como o Aberto da Austrália (tenis) e vários circuitos de golfe profissional. Foi desta maneira que o “Crocodilo” da LACOSTE tornou-se famoso no mundo inteiro.


Dados corporativos

● Origem: França

● Fundação: 1933

● Fundador: René Lacoste

● Sede mundial: Paris● Proprietário da marca: Lacoste Family (65%)

● Capital aberto: Não

● Chairman: Michel Lacoste

● CEO: Christophe Chenut

● Diretor artístico: Christophe Lemaire

● Faturamento: € 1.55 bilhões (estimado)

● Lucro: Não divulgado

● Lojas: + 1.000

● Presença global: 112 países

● Presença no Brasil: Sim (51 lojas)

● Segmento: Roupas e acessórios

● Principais produtos: Roupas e acessórios esportivos

● Ícones: Crocodilo de seu logotipo e suas camisas pólos

● Slogan: Un peu d'air sur terre.




A marca no mundo

A marca está presente em 112 países ao redor do mundo, contando com mais de 1.000 lojas próprias e tendo seus produtos vendidos em mais de 2.000 pontos de vendas que incluem lojas licenciadas, lojas de departamentos e grandes magazines. 41% de suas lojas estão localizadas na Europa e outros 26% nas Américas.

Você sabia?

● Todos os anos, cerca de 58 milhões de itens são vendidos sob o nome LACOSTE.