terça-feira, 29 de setembro de 2009

Um belo passeio...San Juan








San Juan, terra do sol


Sol, oliveiras e videiras desenham a paisagem da província argentina de San Juan, onde se pode desfrutar o vinho, praticar o turismo de aventura e admirar paisagens lunares com restos fósseis de milhões de anos atrás.

San Juan se situa no centro oeste da Argentina e tem uma superfície de 89.651 quilômetros quadrados. Divisa ao oeste com o Chile, sendo a Cordilheira dos Andes, a fronteira natural ; ao sul com a província de Mendoza, ao norte e este com a de La Rioja e ao sudeste com San Luis. Está dividida em 19 departamentos e tem 685.000 habitantes. Sua capital é a cidade de San Juan.

Antes da chegada dos conquistadores espanhóis, este território esteve habitado por diversos indígenas: os huarpes (ao sul), os olongastas (ao noroeste) e os capayanes (nos vales de Vinchina, Guandacol e Jáchal).

O clima é continental desértico. Apesar de as temperaturas poderem chegar a ser extremas, tanto no inverno como no verão, alcançando os 5 graus abaixo de zero e os 40 graus, respectivamente, no resto do ano o clima é estável, especialmente no outono e primavera.


Estas condições climáticas e seu tipo de solo conferiram à província um perfil agrícola que o visitante pode conhecer de perto a partir de percurso turístico-gastronômicos como o Caminho do Vinho ou o do Oliveira.


As adegas e os estabelecimentos produtores de azeite abrem suas portas aos curiosos que desejem conhecer os sabores e aromas característicos da região.
A natureza de San Juan registra, por sua vez, a história de milhões de anos. A marca que deixaram nestas terras, animais pré-históricos como os dinossauros, está patente no Parque de Ischigualasto
Por outro lado, a vista do céu sanjuanino limpo e estrelado é outra opção turística nos observatórios astronômicos da província, que também oferece diferentes possibilidades para praticar atividades esportivas em seus rios, vales e montanhas.

Vitivinicultura
A economia, tradicionalmente, baseia-se na agricultura, especialmente na cultura da uva. San Juan é a segunda produtora de vinho argentino, destacando a variedade de Syrah.
A videira chegou a San Juan entre os anos 1569 e 1589, pelos conquistadores espanhóis. Graças às ótimas condições climáticas e do solo, a vitivinicultura teve um acelerado desenvolvimento, o que se pode observar pela atual produção das diferentes adegas, que estão muito tecnificadas.
A irrigação artificial é imprescindível para os cultivos. Há muitos anos, na província se constroem canais, diques e acéquias. Atualmente há um sistema de irrigação de 2.000 quilômetros de extensão, considerado um dos mais importantes do mundo.

Olivicultura
O clima seco e um solo propício fundamenta a olivicultura sanjuanina. Com 15.000 hectares em oliveiras, San Juan tem um importante potencial como produtor de azeite e azeitonas em conserva.
Produz, atualmente, 16.000 toneladas de azeitonas, das quais 4.500 toneladas se destinam para conserva e o resto se industrializa como azeite.
Os azeites sanjuaninos se caracterizam por seus sabores frutados.
Destacam o azeite de oliveira virgem e o de oliveira orgânico. Deste produto orgânico, as maiores vendas se realizam aos Estados Unidos e Japão.

Turismo gastronômico

Rota do vinho

O desenvolvimento tecnológico e o empenho de superação fizeram com que esta província árida desse origem a férteis montanhas onde se cultivam variedades vinícolas que receberam prêmios internacionais e que podem ser degustadas pelos turistas, na chamada Rota ou Caminho do Vinho.
As adegas de San Juan se modernizaram ao ritmo do crescente interesse pelo vinho argentino em outros países.
No departamento de Sarmiento se delineia o vale de El Pedernal, ao pé da Cordilheira de Los Andes, onde se obtiveram variedades de alta qualidade enológica.
Este vale, situado a 1.340 metros de altura, apresenta amplitudes térmicas entre 18 e 20º C que permitem a obtenção de vinhos com boa estrutura.
As cepas implantadas são: Chardonnay, Sauvignon, Semillon, Pinot noir, Cabernet Sauvignon, Malbec, Merlot e Syrah.
Graffigna é a adega mais antiga de San Juan. Há outras importantes, como Viñas de Segisa, Fabril Alto Verde, Las Marianas, San Juan de Cuyo e La Guarda, que integram o Caminho do Vinho no noroeste argentino.
Os estabelecimentos incluídos neste circuito oferecem propostas muito diferentes. A partir dos vinhos orgânicos que Fabril Alto Verde produz até o champanhe elaborado no mesmo coração da montanha, nas covas onde está instalada a adega Cavas de Zonda (somente há três de seu tipo em todo o mundo).
Também, as adegas artesanais começaram a abrir suas portas aos visitantes e constituem outra boa opção para conhecer a elaboração não industrializada do vinho.
Rota da Oliveira
Degustar o azeite proveniente das azeitonas sanjuaninas e conhecer de perto esta produção milenar é possível na Rota da Oliveira, que, como a do Vinho, convida a realizar um turismo gastronômico diferente.
Este “caminho de degustação” está integrado por 14 estabelecimentos próximos da capital sanjuanina: ao sul, pela rota nacional N° 40; ao oeste, pela rota provincial N° 12; e ao sudoeste, pelas rotas 20 e 278.
Atravessa 14.600 hectares de cultivos, onde o turista pode conhecer as plantações, os viveiros e os estabelecimentos de produção de azeites e outros derivados das azeitonas.
Os estabelecimentos são: Campo de Olivos, Tupelí, Sol Frut, Mercantil Agropecuaria, San Juan de Ullum, Ciasa, Olimat, Gabriel Mesquida, Baldini, La Constancia, Olivsan, CIF S.A. Olivos San Juan e El Cerrillo.

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O vinho tornou-me audacioso, não louco; incitou-me a dizer asneiras, não a fazê-las.

(Duff Cooper)

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