quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Outback

Restaurantes decorados com pranchas, mapas, bandeiras, cangurus, coalas, bumerangues, crocodilos. No cardápio pratos com temperos marcantes. Vinhos e cervejas australianas. Tudo em um ambiente rústico e informal que beira ao selvagem. Não, não é um típico restaurante no interior desértico da remota Austrália. É apenas a descrição de um restaurante típico da rede OUTBACK STEAKHOUSE.
A história
A idéia nasceu quando quatro empresários, entre eles Chris T. Sullivan, Robert D. Basham, Tim Ganon e Trudy Cooper, do estado da Flórida, decidiram montar uma steak house temática na cidade de Tampa, em fevereiro de 1988, que fugisse dos padrões convencionais. A inspiração veio do outro lado do mundo. A começar pelo nome. OUTBACK é a forma como os australianos se referem ao árido interior de seu país. Dentro dos restaurantes, a decoração rústica copiava as casas de campo da década de 50 na Austrália. E até a iluminação suave, levemente alaranjada, remetia ao pôr-do-sol da Oceania.

A rede caiu rapidamente no gosto dos consumidores. Além da atmosfera diferenciada, o cardápio foi cuidadosamente estudado para reunir os tipos de carne preferidos dos americanos (costela de porco e cordeiro) e o tempero australiano, meio doce meio apimentado. Em 1996 a rede inaugurou em Toronto no Canadá seu primeiro restaurante internacional. A partir deste momento, a rede de restaurantes cresceu rapidamente, espalhando-se pelos Estados Unidos e outros países do planeta, desembarcando no Brasil no dia 9 de novembro de 1997 na cidade do Rio de Janeiro com a inauguração de um restaurante na Barra da Tijuca, oferecendo um conceito e uma temática diferentes de tudo o que já existia no país. Pela primeira vez chegava o conceito de casual dinning, trazendo o tempero marcante do OUTBACK STEAKHOUSE, a famosa Bloomin´Onion, o refrigerante refil, atendentes universitários. E tudo isso em um ambiente descontraído para animar a todos. Ao sucesso absoluto de público desse primeiro restaurante seguiram-se as aberturas de quatro restaurantes em São Paulo e um em Campinas nos anos seguintes. Atualmente a rede conta com 18 restaurantes no país.

O cardápio

Geralmente o cardápio tradicional da rede inclui porções bem generosas com variedades de carnes bovinas (steaks), opções de peixe, camarão, frango, carne suína, cordeiro, massas, sanduíches, sopas e saladas. Há também uma seleção de pratos especiais para crianças até 12 anos. Além disso, os famosos aperitivos e sobremesas são realmente um grande diferencial em sabor. Os principais pratos do cardápio, conhecidos mundialmente, são a Bloomin' Onion (cebola gigante fatiada em forma de flor, empanada e servida com molho); Aussie Cheese Fries (batatas fritas especiais, cobertas com queijos derretidos, bacon picado e servidas com molho Ranch); Alice Springs Chicken (peito de frango grelhado coberto de bacon, champignons e queijos gratinados, temperado com molho Honey Mustard, servido com fritas); Ribs on the Barbie (costela de porco defumada e grelhada, regada ao molho Barbecue ou Billabong, servida com fritas e Cinnamon Apples); Grilled Shrimp on the Barbie (camarões grelhados servidos com o delicioso molho Remoulade); Kookaburra Wings (sobre-asas de frango, preparadas à moda de Buffalo, servidas com tempero suave ou picante); Cinnamon Oblivion (sorvete de creme com nozes caramelizadas, cinnamon apples, cinnamon croutons, calda de caramelo e chantilly); e Cheesecake Olívia (no estilo de New York com calda de raspberry ou caramelo).
Outback Bloomin´Day
No Brasil é realizado o Outback Bloomin´ Day, evento anual quando em um determinado dia, parte das vendas da famosa cebola gigante exclusiva da rede, a Bloomin´Onion, é revertida para instituições ligadas à saúde e educação infantil. O evento já está em seu quarto ano de realização.


A evolução visual

O logotipo inicial da marca tinha como símbolo um canguru carregando uma pequena trouxa (SWAG) contendo os seus pertences, que, em uma caminhada simbólica chamada de “walkabout”, representava o movimento migratório em direção a outros países vizinhos. Recentemente, em 2007, o logotipo passou por uma reformulação visual ganhando uma imagem mais simples e refinada, com a palavra Outback sob um horizonte de montanhas, que representam o relevo do próprio Outback australiano (deserto que cobre quase 2/3 do território do país).

Dados corporativos
● Origem: Estados Unidos
● Fundação: Fevereiro de 1988
● Fundador: Bob Basham, Trudy Cooper, Chris T. Sullivan e Tim Gannon
● Sede mundial: Tampa, Florida
● Proprietário da marca: OSI Restaurant Partners, Inc
● Capital aberto: Não (subsidiária)
● Chairman: Chris T. Sullivan
● CEO: William Allen III
● Presidente: Jeff Smith
● Faturamento: US$ 3.9 bilhões (estimado)
● Lucro: US$ 100 milhões (estimado)
● Lojas: 950
● Presença global: 23 países
● Funcionários: 116.000
● Presença no Brasil: Sim (22 lojas)
● Segmento: Restaurantes
● Principais produtos: Restaurante casual de comida australiana
● Ícones: Bloomin’ Onion (cebola) e o ambiente de seus restaurantes
● Slogan: No Rules. Just Right.
● Website: www.outback.com
A marca no mundo
A OUTBACK STEAKHOUSE tem mais de 800 restaurantes nos Estados Unidos e mais de 120 em outros 22 países do mundo como Brasil, Aruba, Canadá, México, Coréia do Sul, Filipinas, Porto Rico, Peru, Ilhas Cayman. Embora tenha nascido nos Estados Unidos, fez fama como a mais australiana das cadeias de alimentação.
Você sabia?
● No Brasil a rede utiliza o slogan “Explore este sabor”.

A marca de conhaques COURVOISIER

A marca de conhaques COURVOISIER é mítica não somente pela preciosidade dos líquidos sagrados acondicionados em garrafas que mais parecem obras de arte, mas também pela lenda que se criou em torno da relação dela com o imperador francês Napoleão Bonaparte. Graças a um trabalho magnífico, durante quase dois séculos, os famosos conhaques estão presentes nos mais requintados e luxuosos ambientes do mundo, repousando em copos segurados por mãos muitas reais. Por tudo isso, não é exagero nenhum afirmar que a marca possui uma imagem chique e aristocrática.

A história
A história da tradicional marca de conhaque francês tem sua origem no início do século 19 quando Emmanuel Courvoisier, um comerciante de vinhos e bebidas nativo da região de Jura, e seu sócio Jules Gallois, estabeleceu uma pequena empresa de comércio de bebidas em Bercy, um subúrbio de Paris. Diz a lenda, que no ano de 1811, Napoleão Bonaparte, depois de uma visita ao pequeno estabelecimento, que era fornecedor oficial de bebidas da Corte Imperial, onde foi recebido pessoalmente por Jules Gallois, também prefeito de Bercy, e pelo próprio Emmanuel, acabou levando muitos barris do conhaque em sua bagagem para aproveitar seus seis anos de exílio em St. Helena, uma ilha no sul do Atlântico. Depois do episódio, o conhaque vendido pelos dois comerciantes ficaria conhecido anos depois como “The Brandy of Napoleon” (O Conhaque de Napoleão).

Em 1835, Felix Courvoisier, filho de Emmanuel, estabeleceu a empresa em Jarnac, onde em 1843 fundou a Chateau Courvoisier Company, também em sociedade com Jules Gallois. Em 1866 com a morte de Felix, que por não ter herdeiros, a empresa acabou nas mãos de seus sobrinhos e sócios, que comandaram a companhia até o século XX. A reputação do COURVOISIER de ser um conhaque de extrema qualidade foi mais uma vez reforçada por Napoleão III que garantiu a marca como fornecedora oficial da corte real em 1869. No começo do século foi lançado o conhaque NAPOLEON FINE CHAMPAGNE, uma clara homenagem ao controverso imperador.

No ano de 1909 a família Simon, proveniente da Inglaterra comprou a empresa, começando a construir o nome e reputação do conhaque internacionalmente, introduzindo inovações como a silhueta de Napoleão no logotipo da marca em 1950 e a de Josephine na garrafa do produto, que nesta época já era conhecido mundialmente. Em 1964 a marca foi vendida para o grupo canadense Hiram Walker. Nesta época o conhaque COURVOISIER já se tornara líder em sua categoria. No ano de 1983 o conhaque foi condecorado com o título Prestige de la France, único em sua categoria a conseguir este feito. Uma nova troca de comando ocorreu em 1986, quando a empresa passou para as mãos do grupo inglês Allied Lyons, que mais tarde viria a se chamar Allied Domecq, e da qual a Beam Global Spirits & Wine comprou a marca de conhaque francês. Em 1994 o COURVOISIER XO IMPERIAL foi nomeado melhor conhaque do mundo na International Wine and Spirit Competition.

No ano de 2000 a marca começou uma campanha publicitária nos Estados Unidos, posicionando o produto como um acessório chique e requintado. Esse posicionamento resultou em 2007, como o lançamento de dois perfumes masculinos com a marca COURVOISIER, e no ano seguinte com uma linha que conta com celulares, iPods e roupas em parceria com a LRG de Jonas Bevacqua. Atualmente o portifólio da marca inclui os conhaques VS (mais conhecido e consumido da marca, é envelhecido de 4 a 7 anos), V.S.O.P. Fine Champagne (contém mais de 50% de cognacs da região francesa de Grande Champagne, destacando-se dos demais pela combinação do aroma de sua essência com a de carvalho dos barris), V.S.O.P Exclusif (com aroma e sabor mais contemporâneo), Napoleon Fine Champagne, XO Imperial (conhaque extra-premium, é uma combinação de cognacs envelhecidos por longos anos que possui um singular buquê, muito mais aromático que o dos conhaques de sua categoria), e as linhas especiais Initiale Extra e L’Esprit de Courvoisier (considerado o conhaque mais exclusivo e caro do mundo, sua garrafa é feita em cristal pela grife Lalique. A obra-prima é feita com uma mistura de conhaques destilados desde 1802 até 1931).
Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1843
● Fundador: Felix Courvoisier e Jules Gallois
● Sede mundial: Jarnac, França
● Proprietário da marca: Beam Global Spirits & Wine Inc.
● Capital aberto: Não
● CEO & Presidente: Jean-Marc Olivier
● Faturamento: Não divulgado
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: 140 países
● Presença no Brasil: Sim
● Funcionários: 190
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Conhaques
● Ícones: A garrafa do conhaque XO Imperial
● Slogan: Le Cognac de Napoleon.
● Website: www.courvoisier.com
A marca no mundo
Os famosos e requintados conhaques da marca podem ser encontrados em mais de 140 países ao redor do mundo, vendendo mais de 13 milhões de garrafas por ano. COURVOISIER é vice-líder nos mercados americano e britânico.-
Você sabia?
● Jean-Marc Olivier é o Master Blender da COURVOISIER desde 1986, responsável por garantir a qualidade superior do conhaque.



Codorníu - A Champagne Espanhola

A cava Codorníu começou sua história a partir de 1551, quando Don Juame Codorníu passou suas adegas, prensas, barris e cortes de uva aos seus sucessores. Em 1659, Dona Maria Anna De Codorníu casa-se com Don Miguel Raventós. Em 1872 surge a 1ª garrafa de Cava, grande inovação de Don Josep Raventós. Em 1885, Don Manuel Raventos expande o grande trabalho de seu pai, além das fronteiras elevando Codorníu no reconhecimento merecido. Cavas Codorníu começam a ganhar medalhas entre 1888 em exposições ao redor do mundo. Desde 1894, quando as champagnes da marca começaram a serem exportadas para Cuba e Argentina, a Codorníu adquiriu grande reconhecimento internacional. Compõe a linha de cava Codorníu: Anna de Codorníu e Cuvée Raventós. Codorníu é a marca n° 1 na Espanha com massiva distribuição com 95% de presença em cadeias importantes de supermercado. Todos os espumantes produzidos são envelhecidos pelo método tradicional e a empresa é longamente reconhecida por utilizar Chardonnay e Pinot noir em sua linha agregando aroma e qualidade excepcional ao vinho.
Espumante Codorniu Brut Clássico. Espumante branco brut seco, elaborado a partir da seleção cuidadosa de uvas Macabeo e Chardonnay, procedentes de vinhedos escolhidos da região da Cava. Suave e rápida extração de 50% do mosto que fermentará nos tanques de aço inoxidável a temperatura de 15° a 18° C. O vinho obtido fermentará uma 2ª vez na garrafa a uma temperatura de 12ºC a 15°C. Envelhecimento na garrafa segundo severas normas do método tradicional durante 18 meses. Ideal para acompanhar pratos leves à base de pescados, sobremesas e como aperitivo. Graduação alcoólica 11,5%vol. Conteúdo 750ml, vidro. Espumante Espanhol.

Vinhos Verdes ...


A cultura da vinha tem remotas tradições na Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Apesar da mais antiga menção conhecida ao Vinho Verde se encontrar num documento datado de 1606, passado pela Câmara do Porto, a dimensão comercial do Vinho Verde apenas surgiu verdadeiramente no século XX. Foi nessa altura que, pela primeira vez, se definiu em termos legais, o que mais tarde se entenderia por Vinho Verde e se delimitou a sua Região produtora (1908), se regulamentou o seu comércio (1922) e, finalmente, se criou a sua Comissão de Viticultura (1926).
Apenas mais tarde, em 1949, viria o reconhecimento da Denominação de Origem do Vinho Verde pela OIV (Office International de la Vigne et du Vin) e, posteriormente, em 1973, o registro internacional desta Denominação de Origem, na OMPI (Organização da Propriedade Intelectual), em Genebra.O reconhecimento e o registro internacional da Denominação de Origem constituem como que um corolário, quer na adaptação das castas e técnicas culturais, quer no esforço de sistematização das características próprias e diferenciadas do Vinho Verde. A Denominação de Origem veio assim conferir, à luz do direito internacional, a exclusividade do uso da designação Vinho Verde a um vinho com características únicas, já consagradas por uma longa tradição e associá-la a uma região produtora bem determinada e inconfundível, a Região do Minho.
A atual Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o Noroeste do país, pouco abaixo da fronteira espanhola, zona tradicionalmente conhecida como Entre-o-Douro-e-Minho.Tem como limites geográficos, a norte, o Rio Minho, fazendo fronteira com a Galiza (Espanha), a nascente e a sul zonas montanhosas, que constituem a separação natural Entre-Douro-e-Minho Atlântico e as zonas do país mais interiores, de características mediterrânicas e, por último, o Oceano Atlântico, que constitui o seu limite poente.
O clima da Região é fortemente condicionado pelas características orográficas e pela organização da sua rede fluvial. O aspecto mais marcante é o regime anual da chuva, que se caracteriza por uma média total anual bastante elevada, sensivelmente de 1500 mm, e uma irregular distribuição ao longo do ano, concentrada majoritariamente no Inverno e Primavera. Relativamente à temperatura média anual, esta pode ser considerada não excessiva, o que se traduz num regime de clima ameno.
Os solos, na maior parte da Região, têm origem na desagregação do granito. Caracterizam-se, em regra geral, por apresentar pouca profundidade, texturas predominantemente arenosas a franco-arenosas (ligeiras), acidez naturalmente elevada e pobreza em fósforo. Os níveis de fertilidade são naturalmente baixos, porém, dada a natureza dos sistemas agrários praticados nesta Região, os solos apresentam uma considerável fertilidade adquirida. O segredo desta fertilidade poderá resumir-se a dois principais tipos de intervenções do homem em condições naturais, pelo controle do relevo através da construção de socalcos e pela incorporação intensiva de matéria orgânica no solo.
As castas da Região e, apenas cultivadas no Noroeste Ibérico, são consideradas autóctones. Estas constituem um dos fatores que traduz com maior intensidade a especificidade do Vinho Verde, para além de ajudarem na distinção das suas Sub-Regiões (Monção, Lima, Basto, Amarante, Ave, Baião, Cávado, Paiva e Sousa).



1) Sub-Região de Monção



2) Sub-Região de Lima



3) Sub-Região do Cávado



4) Sub-Região de Ave



5) Sub-Região de Basto



6) Sub-Região de Sousa



7) Sub-Região de Amarante



8) Sub-Região de Paiva



9) Sub-Região de Baião


Belos vinhos, para um bom gosto...

Espumante Brut de Aragonez Casa de Sarmento




Brut de Aragonez 2006 Casa de Sarmento


Produtor: Casa de Sarmento
Região: Alentejo
Casta: Aragonez
Teor Alcoólico: 12,5% vol.
Notas de prova: Este exuberante espumante branco, de cor palha e reflexos pérola, foi elaborado a partir da casta tinta Aragonez, também conhecida por Aragonês no Alentejo, Tinta Roriz nas regiões mais a norte de Portugal, mais particularmente no Douro e por Tempranillo em Espanha. De fato, esta casta de grande nobreza e de extraordinária qualidade, é uma das mais conhecidas da Península Ibérica. Porém, e de modo a que as suas características sejam enaltecidas, a sua produção terá de ser controlada, tendo como condições ideais solos arenosos e argilo-calcários em climas quentes e secos, para que a sua produção seja menor e os bagos mais concentrados, tal como se verifica na Sub-Região de Portalegre onde é produzido.Este Brut de Aragonez apresenta uma bolha fina e abundante, com perlage persistente e aromas próprios da casta, finos e elegantes, que sugerem flores silvestres e pimenta, denotando-se também certas notas vegetais. Com um percentual alcoólico de 12,5% vol., na boca mostra-se robusto, apresentando uma mousse bastante suave e delicada, onde se denota também um retrogosto floral. A sua acidez fixa é relativamente baixa, contudo este espumante de Aragonez apresenta-se bastante equilibrado, com um final vigoroso.
Harmonização: Queijos frescos, aperitivos ou entradas ligeiras, acompanham bem este exuberante espumante Brut. Marisco em geral, peixes magros grelhados ou assados, peixes fumados e carnes brancas, de tempero ligeiro, são também uma boa alternativa.
Temperatura de Serviço: Deverá ser servido a uma temperatura de 6 a 8 ºC.

Uma bela dica, e claro e novidade no Brasil.....