segunda-feira, 28 de março de 2011

Maximo Boschi de best,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

Essa é uma vinícola relativamente nova (com pouco mais de 10 anos de existência) e que tem como filosofia a produção de vinhos de qualidade e principalmente longevos. Não é intenção dos sócios produzir em grande quantidade, mas sim investir em qualidade.

Sua safra de 2000, está “dando frutos” agora. Seu Cabernet Sauvignon ainda está bastante vivo e o Merlot então, nem se fala (aliás, fala-se sim e comentarei sobre ele no post seguinte). Produzem também espumantes de ótima qualidade, desde o Brut até o Moscatel. Em breve teremos uma versão do Brut (feito pelo método Champenoise) que ficou 36 meses “descansando” antes de ser comercializado. Tive a oportunidade de provar a linha de produtos, mas na época esse espumante ainda não estava pronto. Fiquei curioso, pois o Brut e o extra brut deles já são muito bons. Esse novo deve ficar melhor ainda.

Junto à imigração italiana vieram a garra e a determinação de um povo em desbravar um novo país. Grande foi a surpresa ao encontrar aqui características idênticas ao seu país de origem.

Começou aí a cultura vitivinícola. Com a tradição e experiência, plantaram e formaram os vinhedos. De forma artesanal começaram a elaborar os vinhos.

Hoje, a tradição, aliada à tecnologia de mudas novas importadas e sadias, leveduras selecionadas para uma boa elaboração, amadurecimento do vinho em barricas de carvalho e o envelhecimento nas garrafas nos concedem um produto de altíssima nobreza.

Essa é a qualidade dos Vinhos Maximo Bosch


100% Cabernet Sauvignon.Região Produtora: Serra Gaúcha.Vinhedo: cultivado com mudas certificadas em “terroir” adequado, com produção de 10 ton/ha. Rigoroso controle da maturação fenólica e alto teor de açúcares (210 g/l).
Vinificação: vinho cuidadosamente elaborado com uvas que sofreram especial seleção, aproveitando-se apenas os cachos perfeitos com enorme potencial enológico. Após sofrer o desengace as uvas receberam as leveduras selecionadas que transformaram o açúcar em álcool evitando a entrada de bactérias e originando um vinho com mais aromas primários (da variedade). A seguir foi realizada a remontagem delicadamente e maceração pelicular de três semanas sendo possível, dessa forma, a extração dos taninos mais delgados que vão conferir ao vinho o magnífico corpo e estrutura. A temperatura de fermentação foi de 24°C a 27°C. Concluída a fermentação alcoólica e malolática, o vinho repousou em barricas de carvalho francês por um ano, amadurecendo seus taninos e deixando-os aptos para envelhecer na garrafa até o momento em que os mesmos estejam em sua plenitude, revelando o magnífico “bouquet”.

Características Organolépticas:
• Visão: vinho de coloração intensa e de tonalidade vermelho rubi.
• Olfato: aromas de frutas vermelhas e compotas, café e especiarias, revelando o bom carvalho e seus tostados.
• Paladar: é denso e encorpado apresentando taninos agradáveis deixando transparecer a perfeita maturação fenólica.

Serviço: 16 a 19°C.

Harmonização: acompanha pratos encorpados como carnes vermelhas, de caças e queijos envelhecidos.

Características Analíticas (Min. da Agricultura):
• Álcool: 12,5 % V/V a 20°C
• Acidez total: 88,18 meq/l
• Acidez Volátil: 15,77 meq/l
• Açúcares totais em glicose: 2,90 g/l
• Densidade: 0,9956

Comercialização:
• Embalagem: caixa com seis garrafas de 750ml.
• Vendas: através de nossos distribuidores ou diretamente na Vinícola Maximo Bosch
i.

Annuit Coeptis Pinot Noir


Outstanding Pinot Noir Premium 2009...
GRANITO PINOT NOIR PREMIUM 2009.

Um dos melhores Pinot Noir da América do Sul, possui uma característica "terrosa" pouco comum nos vinhos do Novo Mundo. Refinado e envolvente, de minúscula produção. Com destaque para os "sérios aromas de frutas vermelhas e o longo final" Para a revista , " é bastante difícil encontrar um vinho de maior qualidade por este preço.'' Este exuberante Pinot Noir Chileno recebeu 90 pontos da Wine Enthusiast na última safra avaliada, sendo selecionado como a " Escolha do Editor". Rico e cativante, com boa tipicidade. Pela Amici di Sinue esse néctar tem 95 pontos. Eu achei "elegante e floral, um suculento retrogosto." Granito Pinot Noir Premium 2009 oferece grande complexidade, potencia e elegância em um conjunto muito sofisticado, que compete com os Pinot Noir da Borgonha que custam até três vezes mais.

Gerson Silva.
Annuit Coeptis.'.

SEPTIMA Gran Reserva... SEPTIMA GRAN RESERVA


55% Malbec, 35% Cabernet Sauvignon, 10% Tannat

SÉTIMA adega, situada na província maravilhosa de Mendoza, na Argentina, com suas fazendas na área de Agrelo, no sopé da Cordilheira dos Andes, oferece uma grande variedade de vinhos e espumantes da Argentina.

Sua arquitetura, estilo de construção, materiais utilizados e do layout dos espaços de fazer um lugar de indiscutível entre as vinícolas de Mendoza da última etapa de elaboração do vinho na Argentina. A adega ocupa uma área de 5500 m2 e tem uma capacidade de 3.000.000 garrafas. O edifício foi inspirado na técnica ancestral cairn construção de um sistema usado por huarpes para erguer paredes, consistindo de empilhados pedra natural.

Bodega Septima, com mais de 150 hectares plantados e equilibrada níveis de produção, oferece uma vasta gama de produtos para os amantes do bom vinho e vinhos espumantes.

Granito Pinot Noir 2009


A Pinot Noir é uma das uvas mais complexas do mundo do vinho. Manuseá-la nas vinhas exige muito trabalho e, para prová-la, é necessário uma compreensão diferente das que temos normalmente sobre outros vinhos tintos.

Em adição a essas características, a Pinot Noir tem, normalmente, menos taninos e pigmentos que uvas como a própria Cabernet ou até mesmo Syrah, produzindo quase sempre vinhos mais claros. Não há como negar que, tanto no processo de desenvolvimento da vinha quanto no processo de vinificação, essa uva requer muito mais trabalho e dedicação se comparada com qualquer outra que produz vinhos tintos.

Para muitos, a casta mais sublime e elegante que existe.

A Pinot Noir é uma casta tinta, originária da França. Não existe mistério quanto a sua origem, sua terra natal é a espetacular Borgonha há mais de 02 mil anos. Os primeiros registro de seu cultivo remetem aos Gauleses em torno de 150AC. Sua importância e reconhecimento são antigos. Em 1395, o então Duque da Borgonha, Felipe, proíbe o plantio e cultivo da casta Gamay na Côte D’Or por considerá-la de qualidade inferior, privilegiando a Pinot Noir.

Por ser tão antiga, a Pinot Noir originou toda uma família de uvas: Pinot Gris e Pinot Blanc. Além disso, segundo recentes estudos de DNA, 16 castas distintas têm a Pinot Noir na sua origem, dentre elas: Chardonnay, Gamay, Melon de Bourgogne (Muscadet) e Auxerrois (Malbec). O cultivo em outras partes do mundo só começou na década de 1990 (Nova Zelândia, Califórnia, Oregon, Austrália).

No século XV, a Pinot Noir começa a ser plantada na região que hoje conhecemos como Champagne, mais precisamente na sub-região de Epernay. Segundo a lenda, Dom Pérignon utilizava apenas Pinot Noir, alegando que as uvas brancas tinham uma tendência latente à re-fermentação. Acontece que mesmo assim o vinho produzido possuía uma instabilidade enorme, tendendo a interromper a fermentação com o início do frio (Outono) e voltando a fermentar no calor (Primavera). Dom Pérignon acreditava que guardar os vinhos em barris de carvalho fazia com que eles perdessem os aromas, portanto, ele os guardava já nas garrafas. Quando a segunda fermentação ocorria, o gás (dióxido de carbono) ficava retido na garrafa. E assim, segundo a lenda, nascia o Champagne. Champagne feito somente de Pinot Noir.

Voltando para a Borgonha... Foi a partir de 1631, com a venda do La Romanée em Vosne pela abadia de St.Vivant, que os burgueses de Dijon começaram a investir na região. Rapidamente, o reconhecimento surgiu e os vinhos de Vosne, Chambertin, Clos de Bèze, Fixin, Volnay ocuparam lugar de destaque para os franceses. A primeira classificação oficial data de 1861 e deve-se ao Dr. Jules Lavalle, do Comitê d’Agriculture de Beaune, que a elaborou para a Exposição Universal do ano seguinte.

Como podemos explicar que uma região tão pequena, produza vinhos tão diferentes? Como podemos entender a diferença entre um Volnay e um Pommard, ou ainda, entre um Chambertin e um Nuits? A explicação mais sábia é o que os franceses chamam de Terroir, ou seja, o conjunto complexo de solo, clima, situação e ambiente da videira. "É o terroir que explica a Pinot Noir, ou a Pinot Noir que explica o terroir: de qualquer forma, intimamente ligados, os dois constituem a chave da variedade da Côte d’Or." (Hugh Johnson).
Características

A Pinot Noir não se adapta em qualquer região. É uma casta muito difícil de cultivar, quase tempera mental. Para muitos apreciadores só existe uma região que vale a pena, a Borgonha. Para outros, menos radicais, ainda pode-se encontrar bons Pinot Noir na Nova Zelândia e Califórnia. Apesar dessa pequena diferença de opinião, existe o consenso que ninguém faz Pinot Noir como a Borgonha. Lá ela se mostra insuperável, majestosa e soberba.

A casta é vigorosa, deve-se tomar cuidado com o rendimento. Se o vinhedo não for bem cuidado, não há nada que se possa fazer na cantina, ou seja, não se conserta. Apresenta cachos pequenos e de cor violeta profunda, os seus bagos também são pequenos, redondos, delicados e de casta fina. Necessita de clima fresco bem equilibrado. Floresce e amadurece mais cedo. O excesso de frio produz vinhos pálidos e de sabores pobres. O excesso de calor sobre amadurece a Pinot Noir, provocando sabores e aromas excessivamente tostados e de geleias, afastando a elegância marcante.

Em linhas gerais, os aromas primários mais encontrados são: frutas vermelhas (cereja, framboesa, morango, ameixa), florais (violeta, rosas), especiarias (alcaçuz, açafrão, canela, orégano, chá verde) outros (vegetação rasteira, terra molhada, chão de terra, almíscar, azeitona preta). Com o tempo de guarda, os melhores vinhos podem apresentar: amadeirados (sândalo, incenso, cedrinho, caixa de charutos), animal (couro velho, suor), outros (ervas, especiarias, funghi, trufa).
Aromas

Cereja,
Framboesa,
Morango fresco,
Ameixa vermelha,
Violeta,
Rosas,
Açafrão,
Sândalo,
Cedrinho,
Trufas,
Terroso,
Almíscar.

Na boca, a Pinot Noir é ainda mais fascinante. Alguns especialistas alegam que ela remete às boas coisas/lembranças da infância. Morangos, sumo de carne, temperos e uma deliciosa sensação sedosa. Normalmente a acidez se destaca com taninos e álcool bem equilibrados e discretos. Possui boa estrutura, intensidade, complexidade e apresenta-se marcante, apesar de seu corpo ser médio (na maioria das vezes). A passagem por madeira é bem vinda desde que não destrua sua delicadeza.

A Pinot Noir é uma casta para ser apresentada sozinha (varietal). Poucas experiências de corte (assemblage) deram certo. Champagne é uma delas, onde se pode cortar com a Pinot Meunier e a Chardonnay.

Ela pode originar alguns vinhos prontos para o consumo logo que são engarrafados. Mas os melhores precisam de alguns anos para evoluir. Os vinhos jovens devem ser consumidos até 05 anos. Os vinhos de guarda seguem a seguinte linha: de 05 a 12 anos (EUA e Nova Zelândia), de 05 a 20 anos (Côte D’Or).

Outras Regiões – Ainda merecem destaque alguns produtores da África do Sul, Chile, Austrália e Itália.

Compatibilização

A Pinot Noir não é uma casta para iniciantes. Sua estrutura mais delicada pode decepcionar alguns desavisados. Não espere encontrar madeira nova, excesso de álcool, doçura ou potência. Os Pinot Noir não são assim.

Podemos dizer que ela é muito versátil e bem vinda à mesa. As melhores combinações são:

Borgonha – Os parceiros ideais são as aves de caça, como o pato, especialmente se servidos com cerejas cozidas; galinha d’angola, carré de vitela, trufas. Os tintos da Côte de Beaune combinam mais com caças de sabores suaves como o faisão, javali e coelho. Enquanto os tintos da Côte de Nuits, precisam de sabores mais marcantes, como o pombo, pato selvagem, veado e lebre. Não esquecendo do clássico Boeuf à la Bourguignonne;

Nova Zelândia e Austrália – Combinam com codorna, pato, peru, presunto e peixes carnudos. Por sinal, Atum e Salmão são boas escolhas para Pinot Noir mais leves e jovens;

Chile - seguem a mesma compatibilização dos neozelandeses.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Sr. Don Melchor 2007...chegou


A exuberância do Don Melchor 2007

A Concha Y Toro é uma das mais tradicionais vinícolas do Chile – e o Don Melchor é seu melhor vinho. Batizado com o mesmo nome do fundador da vinícola, é produzido com uvas provenientes do vinhedo de Puente Alto, consagrado como um dos melhores terroirs do mundo para a produção da uva Cabernet Sauvignon. O Don Melchor 2006 foi
eleito o melhor Cabernet Sauvignon do mundo pela Wine Spectator. A publicação conferiu 96 pontos, o que colocou o superpremium chileno à frente de grandes ícones de Bordeaux. A Amici di Sinue também tem em seu catálogo a safra 2004, eleito o melhor vinho do ano pelo Guia de Vinhos do Chile.
Don Melchor 2007

POR APENAS R$ 235,00


No nariz: frutas vermelhas maduras e chocolate
Na boca: taninos aveludados e final longo

terça-feira, 22 de março de 2011

Almaviva 2008...


ALMAVIVA 2008...Néctar....
O vinho Almaviva é o que podemos chamar de Bordeaux chileno. Maduro, mais elegante que concentrado, amadurecido em barricas de carvalho francês novo, com predominância da Cabernet Sauvignon, mas com toque de Carménère, o que lhe confere um sabor exótico de especiarias. Um vinho ao estilo moderno do Médoc, criado em Puente Alto, coração vitivinícola do Chile. Uma parceria entre a Concha y Toro e Baron Phillipe de Rothschild. A safra de 2008 está sendo considerada a melhor safra chilena de todos os tempos. R$ 360.00

domingo, 20 de março de 2011

Os Melhores Best Buys Do Mundo Dos Vinhos...

GRANITO SAUVIGNON BLANC 2010
Esse saboroso vinho Chileno da Viña Cantaluna é elaborado com uvas de vinhedos plantados no Vale de Casa Blanca a melhor região do Chile para a casta Sauvignon Blanc, combina o estilo intenso e elegante dos vinhos do produtor. Eladorados no Chile com forte acento mineral, que Jancis Robinson descreveu como '' notas marinhas'' Uma ótima descoberta.
'' Não consigo pensar em um Sauvignon Blanc tão bom que custe este preço"
Robert Parker.


Oceanico Reserva Tannat 2006
Producao de apenas 4.000 garrafas.
Vinho estruturado, com boca volumosa e carnuda, taninos maduros e bom corpo. Final de boca agradavel e muito persistente. No nariz, revela frutos vermelhos e negros, com intensas notas caracteristicas do terroir de Rocha.

Um vinho para hedonistas...


Certamente um dos mais cultuados vinhos do Chile elaborados com a emblemática casta Pinot Noir, o concentrado Apaltagua da Viña La Pancora mostra como esta casta pode originar vinhos únicos e fantásticos, desde que cultivada nos terroirs adequados, segundo Robert Parker. Concentrado e repleto de frutas madura é um vinho para hedonistas. Nas palavras do crítico, que concedeu a impressionante nota 91 para safra de 2008. Por sua vez, o exuberante Apaltagua Pinot Noir "elegante,sedoso e repleto de complexidade" A gama de vinhos-top da Apaltagua está sempre entre os maiores e mais pontuados do Mundo.

Apaltagua Pinot Noir Reserva 2008 o melhor que o continente pode produzir.

sábado, 12 de março de 2011

Como apareceu e cresceu o vinho na Califórnia...


•1769: primeira videira; Pe. Junipero Serra das “missões”
•1833: introdução de cepas européias
•1879: primeira vinícola estilo Bordeaux, Inglenook Winery
•1860-80: vinhedos Europeus salvos da “phylloxera” por enxerto em raízes Americanas
•1919: “Lei Seca” elimina cepas nobres, replantadas com uva de suco. Apenas 100 das 2.500 vinícolas sobreviveram
•1960-70: retomada
•1976: “Julgamento de Paris”-O melhor Tinto: Stag‟s Leap Wine Cellars-O melhor Branco: Chateau Montelena
•1980‟s: a era “Mondavi”
•1990‟s: “Big Bold Reds”
•2000‟s: busca da finesse e elegância

Diferenciais da Califórnia:
1.Clima (topologia, temperatura) & Terroir
2.Universityof CaliforniaDavis; Tecnologia; Experimentação
3.Poder financeiro e mercadológico

Solos
•A metade dos tipos de solos existentes na terra está presente em Napa e Sonoma.
•Os viticultores Californianos sabem que cada parcela de terra possui sua própria identidade e expressão. Aprenderam, por exemplo, que a CabernetSauvignon plantada num solo arenoso, bem drenado, pode produzir um vinho clássico, enquanto em solos pesados e argilosos tem dificuldade de exibir seu fruto e resultaria em vinhos muito herbáceos/vegetais.
•A importância dos solos se limita à textura, à inclinação e à exposição.
•Nos vales onde se pratica a irrigação em abundância (Central Valley), em solos muito férteis para privilegiar a quantidade em vez da qualidade dos vinhos, o resultado é: vinhos sem expressão, diluídos e com pouca qualidade aromática –os chamados “jugwines”. As uvas cultivadas nas colinas, em solos menos férteis que os dos vales, conferem ao vinho mais concentração e aromas mais intensos.
•As colinas são muito apreciadas para a Cabernet Sauvignon e a Zinfandel. Em toda parte, a exposição ao sul é considerada muito quente. Prefere-se uma exposição a leste, ou ao norte, que oferece mais frescor e se revela apta a produzir uma uva de alta qualidade.
•Os tipos de solos encontrados são os seguintes: argila e finas camadas de solos de aluvião, formados por terra trazida pelos rios. Na região norte, onde se cultivam os vinhos de melhor qualidade, predominam os solos ricos em pedregulhos, de ótima drenagem e baixa fertilidade.

Safras e o Envelhecimento
•Os Cabernet Sauvignon de NapaValleydas safras 1990 até 2007, foram avaliadas entre Otimas a Excelentes,com destaque para os anos 1994, 1995, 1996, 1997, 1999, 2004 e 2007 classificados como safras “Classicas”.
•Para os Chardonnay os melhores anos foram 1996, 1997, 2002, 2005, 2005 e 2007.
•O ameno clima Californiano explica por que as variações entre as safras são mais fracas do que nas regiões vinícolas prestigiosas da Europa. A maioria dos vinhos californianos pode ser consumidos em sua juventude, um ou dois anos após as vindimas para os vinhos brancos, três a cinco anos para os tintos de qualidade padrão. Só os brancos de qualidade superior (Chardonnay e Sauvignon Blanc de Sonoma e Napa) melhoram depois de até sete ou oito anos. Alguns vinhos tintos, em especial os Cabernet Sauvignon e Zinfandel dos melhores vinhedos e das melhores zonas costeiras, podem envelhecer por longos períodos, vinte anos ou mais. Muitos destes vinhos podem se igualar aos Crus Classes de Bordeaux e aos Grands Crus da Borgonha.
Cabernet Sauvignon
•A Cabernet Sauvignon é a uva tinta mais conhecida e difundida em todo o mundo. Tem grande facilidade de adaptação a diferentes climas e solos, sendo por isto cultivada em praticamente todas as principais regiões vinícolas, das quais Bordeaux, na França é a de maior expressão.
•É uma uva pequena, de casca muito espessa, cor intensa, com grande quantidade de material sólido e escuro, além de taninos em abundancia (exceto no Chile e África do Sul, onde costuma ser menos tânica).
•Na Califórnia, os melhores expoentes, procedem das sub-apelações de Napa Valley, tais como: SLD-Stag‟s Leap District, Oakville/ Rutherford, Howell Mountain entre outras. Estas sub-regiões podem dar vinhos extremadamente expressivos e complexos que concorrem com os melhores vinhos de qualquer parte do mundo. Quando jovens, podem se encontrar aromas a cerejas pretas, groselhas negras, amora e cassis. Quando mais evoluídos, o “bouquet” pode revelar aromas muito complexos, tais como os de folhas de tabaco, louro, chá preto e mentol. Se o vinho receber um tratamento em carvalho, surgem aromas de cedro, chocolate e castanhas.