segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Toda bebida é produzida para ser degustada

HENNESSY

Toda bebida é produzida para ser degustada. Porém, os líquidos sagrados da casa francesa HENNESSY quebram essa regra. Apesar de seus conhaques serem degustados em toda sua plenitude, suas garrafas, verdadeiras obras primas, são para serem apreciadas e expostas como se fossem um raro e belo objeto de decoração.

A história

A história do renomado e chique conhaque francês começou em 1765 quando o capitão Richard Hennessy, um irlandês católico que servia as forças armadas francesas, fundou sua casa de conhaque na cidade de Cognac, à margem direita do Rio Charente, para armazenar seus mais raros brandies. Inspirado pela decorativa maçaneta da janela de seu escritório, criou a famosa garrafa do conhaque VS, primeiro produto da marca, que viria a se tornar símbolo. Nascia assim um conhaque três estrelas que mais tarde viria a ser conhecido como VS (Very Superior). O produto foi exportado pela primeira vez em 1794 para os Estados Unidos, que acabavam de tornar-se independente. O nome Hennessy & C° foi adotada como marca em 1814. O reconhecimento total viria em 1817 quando Georges IV, rei da Inglaterra, encomendou à HENNESSY um conhaque especial três anos antes de ser coroado, em 1820. Por volta de 1840, quase 90% da produção do conhaque era exportada, tendo a Inglaterra como forte mercado. O primeiro rótulo com o nome do produto e o famoso “Bras Armé” foi adotado em 1856. Com o crescimento da marca, a empresa resolveu abrir sua própria fábrica de produção no ano de 1864. No ano de 1868 a marca rompe mais uma barreira em sua história ao ingressar no mercado japonês com o início das primeiras exportações para aquele país. A marca tornou-se a primeira a produzir mais de 24 milhões de garrafas no ano de 1984, estabelecendo-se como líder em sua categoria. Em 2009, após quase vinte anos se um grande lançamento, a HENNESSY introduziu seu mais novo conhaque Premium: o Hennessy Black. Produzido a partir do mix de 35 a 45 eaux-de-vie únicas e de cores ouro pálido e envelhecidos durante cinco anos, o novo blend tem um gosto bem diferente de seu antecessor: mais suave e leve, possui notas cítricas de mel, limão e uva e aroma de jasmim e flor de laranjeira. A bebida está mais jovem e versátil, podendo ser degustada pura ou combinada no seu drink preferido.





A linha do tempo

1774● Criado o conhaque Hennessy Paradis Extra, uma bem sucedida união entre centenas de brandies, maturados por sucessivas gerações da família de cellar masters. Este conhaque excepcional deve ser degustado em taças finas, que retenham o aroma e transmitam facilmente a temperatura das mãos à bebida.

1817● O mais prestigioso conhaque da empresa foi criado quando o Rei George IV da Inglaterra requisitou um conhaque “Very Superior, Old and Pale Cognac”, surgindo assim o renomado Hennessy V.S.O.P. Ao final do século 19, esse conhaque tinha estabelecido uma enorme reputação junto à nobreza.

1870● Criado por Maurice Hennessy, o conhaque Hennessy XO (EXtra Old), uma reserva especial destinada exclusivamente para amigos e familiares. É composto de uma centena de “eaux-de-vie” (destilados de vinho), das quais as mais antigas têm trinta anos, o que lhe proporciona excepcional qualidade e complexidade. Ele é um conhaque estruturado e generoso por seus ricos aromas de especiarias, com uma predominância de carvalho e pimenta do reino.

1873● Lançamento do conhaque Hennessy Private Reserve, um conhaque com produção reservado para a família HENNESSY e seus convidados.

2002● Lançamento do Hennessy Timeless, um um conhaque concebido para comemorar o século XX e que perpetua a obra de seu fundador que há mais de 200 anos delineou a alma deste néctar dourado. Este conhaque é fruto do casamento das onze melhores eaux-de-vie do século, cujos sabores vivos de frutas frescas e flores das mais novas eaux-de-vie convivem com os sabores complexos de ouro velho, madeira de carvalho, pimenta e especiarias das versões mais envelhecidas e tradicionais. Considerado expressão máxima da Maison Hennessy, a garrafa é de cristal Baccarat, que concebeu uma embalagem de linhas puras que evocam o trabalho do mar polido em cascalho. Somente 200 garrafas foram preparadas pela HENNESSY e avaliadas em US$ 6 mil cada uma.

2008● Lançamento do Beauté du Siécle Coffre á Secrets, um cofre produzido em vidro veneziano com detalhes perolados, aberto por meio de um mecanismo secreto, que esconde preciosidades sob a forma de quatro taças de cristal para conhaque, um livro com gravuras da Belle Époque e uma garrafa do melhor e mais raro conhaque produzido pela casa francesa. Essa obra prima foi criada em comemoração dos 100 anos de nascimento de Killian Hennessy, empresário de visão e membro da quinta geração da família. O produto, que tem preço de 100 mil euros, é produzido somente sob encomenda, dando direito ao feliz proprietário a um refil do raro conhaque a cada 25 anos. O primeiro exemplar foi vendido para um colecionador suíço.

Os slogansHennessy, the name which made cognac famous. (1905)The world’s largest stock of eaux-de-vie. (1930)Hennessy. Mix accordingly.Hennessy XO. The one and only original.
-Dados corporativos
● Origem: França
● Fundação: 1765
● Fundador: Richard Hennessy
● Sede mundial: Cognac, França
● Proprietário da marca: LVHM
● Capital aberto: Não
● Chairman: Bernard Arnault (LVHM)
● Embaixador da marca: Maurice Hennessy
● Faturamento: US$ 1 bilhão (estimado)
● Lucro: Não divulgado
● Presença global: 140 países
● Presença no Brasil: Sim
● Segmento: Bebidas alcoólicas
● Principais produtos: Conhaques
● Ícones: As tradicionais e inusitadas garrafas
● Slogan: Flaunt your taste.
● Website: www.hennessy.com -
A marca
no mundoAtualmente a marca, que pertence ao poderoso grupo francês LVHM, vende mais de 35 milhões de garrafas anualmente, representando quase 1/3 do mercado mundial de conhaque.




Concha Y Toro ...



A vinícola chilena Concha y Toro nos últimos anos acabou por sepultar um tabu que há décadas dizia que vinhos de qualidade eram franceses ou italianos. Quer seja no segmento Premium ou no popular os vinhos da Concha y Toro estão entre os mais consumidos do mundo, encantando o olfato e o paladar até dos mais exigentes consumidores.

A história
A história de uma das marcas mais fortes do Chile começou em 1883 quando Don Melchor De Concha y Toro, um distinto advogado, empresário (que acumulou fortuna explorando minas de prata no deserto de Atacama) e político influente no país (incluindo eleições para deputado e senador e três passagens pelo Ministério da Fazenda), casado com uma senhora riquíssima, fundou a vinícola com o nome de Marquês de Casa Concha, localizada na pré-cordilheira, perto da cidade de Santiago, com o objetivo de explorar o potencial da produção vitivinícola do vale do Rio Maipo, onde o clima era mediterrâneo e o solo aluvial. Importou as mais exclusivas mudas de uvas de Bordeaux, região francesa tradicional na produção dos melhores vinhos do mundo, plantou no vinhedo de Ponte Alta e contratou um importante enólogo francês, Monsieur de Labouchere, para preparar os seus primeiros vinhos. Nascia uma lenda

O maior e mais importante vinhedo do Chile foi pioneiro na produção de vinhos. Conta a história que uma praga devastadora arrasou as plantações na Europa de onde foram colhidas as mudas trazidas por Don Melchor. Por isso, apenas ali, no Vale do Maipo, encontram-se as raras parreiras com as uvas que produzem o famoso Don Melchor, que conquistou os críticos internacionais da bebida. Os vinhos produzidos tiveram sucesso imediato. Porém, foi o emblemático Casillero del Diablo, feito da uva Cabernet Sauvignon, que projetou o vinho chileno para o mundo. Foi em 1891, que Don Melchor criou o que é hoje um dos vinhos mais conhecidos mundialmente. A lenda que cerca este famoso e aclamado vinho, transformou os vinhedos do Chile famosos no mundo inteiro.O primeiro carregamento de Concha y Toro á desembarcar na Europa foi em 1933 no porto de Roterdã na Holanda. A consagração da conquista do mercado mundial se deu a partir de 1957, com a vinda de Don Eduardo Guilisasti Tagle para a presidência da empresa, o qual adquiriu novos vinhedos; criou uma vinícola orientada só para a exportação chamada Cono Sur; fincou pé no outro lado da cordilheira, comprando um vinhedo em Mendoza (Argentina), onde instalou a Bodega Trivento, também focada no mercado externo; iniciou o desenvolvimento de novos produtos e adequou a política da empresa aos padrões mundiais de qualidade. Em 1994, torna-se a primeira vinha do mundo a comercializar ações na Bolsa de Nova York.


A partir desta década a empresa iniciou o lançamento de vinhos excepcionais, como em 1997, quando foi produzido em parceria com a famosa e conceituada vinícola francesa Baron Phillippe de Rotschild S.A, o aclamado Almaviva, safra 1996, inaugurando, no Chile, a categoria Primer Orden (equivalente à categoria francesa “Grand Cru Classe”). As uvas utilizadas na fabricação do vinho Almaviva advêm de plantas com mais de vinte e cinco anos de idade e que se encontram em um setor denominado Puente Alto. Em 2000, outra lenda é introduzida no mercado: o vinho TERRUNYO.Quatro anos mais tarde a Concha y Toro atingiu o volume de 1.5 milhões de caixas do vinho Casillero del Diablo exportadas. Em 2004 o mais conhecido vinho da empresa, Casillero del Diablo, ganhou nova roupagem e garrafa, além de uma enorme campanha de marketing nos 114 países onde é vendido, se transformando em uma marca global. No início do novo milênio, a Concha y Toro se posicionava como a sétima maior produtora do mundo e a primeira da América do Sul.Afinal, o que faz um vinho ser tão apreciado e admirado assim? Um dos segredos está na matéria-prima. A Concha y Toro tem como filosofia que a qualidade dos vinhos nasce na parra, independentemente de estarmos falando de vinhos com produção em massa, como Frontera ou Sunrise, ou de vinhos especiais, como Amelia ou Don Melchior. E para garantir matéria-prima de qualidade alguns cuidados são fundamentais. A escolha do terroir – termo francês que significa o local ideal para a plantação – a adequada seleção das mudas e o manejo são os fatores principais que influenciam no produto final da Concha y Toro.

Um vinho cheio de mistérios

A lenda do vinho Casillero del Diablo, feito da uva Cabernet Sauvignon, começou há mais de cem anos, em 1891, quando o fundador da marca resolveu reservar para si os melhores vinhos das safras de suas vinícolas. Como uma forma de manter inalteradas as condições de temperatura e unidade, estes vinhos foram guardados ao fundo de uma magnífica adega (em espanhol “casillero”) subterrânea, um depósito especialmente destinado a este fim. Passado algum tempo Don Melchor de Concha y Toro percebeu que estes vinhos estavam desaparecendo misteriosamente. Depois de inúmeras conversas chegou a conclusão que estavam sendo roubados por pessoas das redondezas. Diante disto, para cessar o sumiço dessa reserva preciosa, espalhou o boato de que o próprio diabo vivia dentro do porão no qual os vinhos estavam guardados. A história funcionou. O medo afastou todos os ladrões, e, nunca mais, sequer uma garrafa voltou a desaparecer. Nascia assim o vinho Casillero del Diablo (a Adega do Diabo).

Um cardápio de qualidade
Os vinhos Concha y Toro e Casillero del Diablo são apenas algumas das marcas produzidas pela Concha y Toro. Entre sua gama de produtos existem desde vinhos de excepcional qualidade como Don Melchor (um Cabernet Sauvignon feito com uvas do melhor e mais antigo vinhedo da casa, o Puente Alto, lançado no mercado em 1987), Carmín de Peumo (um vinho espetacular, com seu aroma, sua cor, que consagrou in­ternacionalmente a uva carmenère), Amelia, Terrunyo (produzido com uvas de vinhedos selecionados onde o micro-clima, as uvas Carmenère, o solo e a mão perita do homem interagem de forma mágica, criando a harmonia perfeita dando origem à qualidade única), Marqués de Casa Concha (uma linha de vinhos charddonay e merlot), Trio (elaborado com corte de 3 uvas: Cabernet Sauvignon, Shiraz e Cabernet Franc), Late Harvest (único vinho de sobremesa da empresa, um blend de Sauvigon Blanc e Riesling colhidas tardiamente com grande concentração de açúcar) e Almaviva (um ícone dos vinhos chilenos); passando por vinhos de excelente custo benefício como Sunrise, Concha y Toro e Frontera; até os populares de boa qualidade como Tocornal, Clos de Pirque, Exportación e Fressco. Em 2005, uma das melhores colheitas que houve em todo o Chile, permitiu o nascimento do Casillero del Diablo Reserva Privada. A equipe agrícola da Concha y Toro por anos trabalhou para elaborar um grande vinho e eis que dos Vales de Maipo, na zona de Pirque e Rapel, em Pneumo surge este vinho que permaneceu em barril de roble francês por 14 meses dando maior complexidade e aporte de madeira ao Casillero.



Atualmente todos esses vinhos são produzidos em 9.016 hectares em 34 vinícolas próprias e 6 arrendadas em Limarí, Casablanca, Leyda, Maipo, Cachapoal, Colchagua, Curicó e Maule Valleys, todas na região central do Chile; e mais 1.290 hectares de terras em 8 vinícolas em Maipú, Tupungato, Rivadavia, San Carlos, Luján de Cuyo e San Martín, na Argentina.
A vinícola
Um passeio pela história do vinho. Assim pode ser definida a visita à Concha y Toro, a maior e mais importante vinícola do Chile e da América Latina. Logo ao chegar, entende-se porque Concha Y Toro é uma das vinícolas mais procuradas pelos turistas e amantes dos vinhos. A paisagem é fascinante. Em grande parte dos 750 hectares (com as mais nobres uvas francesas tais como o Chardonnay, Sauvignon Blanc, Merlot, Pinot Noir, Semillon e Gewurztraminer), extensos campos verdes formam um horizonte de perder de vista. As flores, que emolduram as construções, deixam o ambiente romântico. A visita é bastante agradável e se inicia com um pequeno filme sobre a criação da Concha y Toro. O tour passa pela linda casa (chamada de Casona) na propriedade, cercada de jardins, com um lago e muitas roseiras, onde habitava Don Melchior e seus parentes; pelos campos cobertos por parreiras, conhecendo os tipos de uvas, inclusive a carmenere, que é oriunda da França, mas hoje em dia exclusiva do Chile; por todas as etapas de produção; e finalmente uma seção de degustação de tais preciosidades, acompanhada de tapas (petiscos), onde os enólogos dão uma pequena aula aos leigos no assunto, com dicas de como segurar na taça, sentir o cheiro da bebida e prová-la.Mas o ponto alto da visita é conhecer o local chamado Casillero del Diablo (Adega do Diabo), onde estão as garrafas do precioso vinho e no qual se criou uma lenda. A história é narrada aos turistas por uma voz macabra dentro da adega subterrânea. As luzes se apagam, uma gargalhada ecoa e na parede surge uma imagem encapuzada projetada do diabo. É um dos momentos mais divertidos do passeio.

Dados corporativos
● Origem: Chile


● Fundação: 1883


● Fundador: Don Melchor De Concha y Toro


● Sede mundial: Santiago, Chile


● Proprietário da marca: Vina Concha y Toro S.A.


● Capital aberto: Sim (1933)


● Chairman: Alfonso Larraín Santa Maria


● CEO: Eduardo Guilisasti Gana


● Enólogo: Max Weinlaub


● Faturamento: US$ 579.9 milhões (2008)


● Lucro: US$ 63.3 milhões (2008)


● Valor de mercado: US$ 1.3 bilhões (maio/2009)


● Vinícolas: 48


● Produção: 100 milhões de litros de vinho


● Presença global: 125 países


● Presença no Brasil: Sim


● Funcionários: 1.000


● Segmento: Bebidas Alcoólicas


● Principais produtos: Vinhos


● Ícones: O vinho Casillero del Diablo



A marca
no mundoAtualmente, o vinhedo, responsável por 20% da exportação do Chile no segmento, está localizado em uma região ideal para a produção da uva Cabernet Sauvignon, possuindo moderna tecnologia em equipamentos de refrigeração, tanques de aço inoxidável, filtros barris de carvalho americano ou encina francesa. A Concha y Toro produz 100 milhões de litros de vinho por ano, vendidos para 125 países ao redor do mundo.


Você sabia?●
A Concha y Toro foi considerada em 2008 uma das dez marcas vitivinícolas mais poderosas do mundo pela consultoria internacional Intangible Business.