terça-feira, 31 de março de 2009

QUERIDOS AMIGOS, AGORA VOCES JÁ SABEM:


VINHEDOS MAIS TÓXICOS DO QUE OS TÍTULOS PODRES DO CITIGROUP
Muito antes que Richard Parsons, - Presidente do Conselho do Citigroup – voasse a Washington no mês passado, para discutir pela terceira vez o salvamento do banco novayorquino, outro personagem importante no mundo das finanças iniciou uma jornada similar a essa.
LORENZO DE MEDICI FOI A CAVALO
Com seu banco florentino à beira da falência, Lorenzo abandonou o esplendor do Palazzo Medici e galopou em direção ao sul e ao topo das colinas de Montalcino, para uma reunião com Guglielmo di Dattaro, presidente do Four Peacocks Bank, e proprietário de um vinhedo conhecido como Wolf Catcher’s Land. Lorenzo implorou a Dattaro que lhe emprestasse a quantia suficiente para comprar a produção de Wolf Catcher’s e assim poder escapar das conseqüências de falhar na obrigação de entregar ao Vaticano uma partida de vinho contratada.
Esta operação foi, possivelmente, o primeiro swap de crédito de vinho do mundo.
As uvas de Montalcino eram, à época, tesouro do reino, uma moeda corrente naquela era renascentista, que as famílias de banqueiros daqueles tempos, como os Medici, Strozzi e Gaddi lutavam para controlar. Alguns até usavam os vinhos que produziam para envenenar seus rivais.
Agora, séculos depois, parte de Wolf Catcher’s Land está de novo nas mãos de um banqueiro, Parsons, que no ano 2000, quando era presidente da Time Warner Inc. comprou um pedaço de 20 acres na propriedade chamada Il Palazzone. Ele se tornou Presidente do Conselho do Citigroup em fevereiro , depois que o conglomerado bancário, sufocado com seus próprios ativos tóxicos, confessou um prejuízo de U$ 37.5 bilh. e recebeu do governo uma ajuda de $45 bilh.
Em um artigo publicado no site do Il Palazzone, Parsons, que tem 61 anos de idade, disse que ser proprietário de um vinhedo “é o exato oposto do que eu faço no meu dia a dia”. A história, entretanto, contraria essa afirmação.


VINHO NEGRO
“Todos os banqueiros florentinos queriam o controle absoluto do vinho negro de Montalcino”, diz Bruno Bonucci – 77 anos – um historiador toscano que traçou o mapa dos proprietários do vinhedo até o século 13. “Vinho era uma importante moeda da época”.
Durante o século 16, o vinhedo de Parsons estava nas mãos do clan Strozzi, uma das mais poderosas famílias banqueiras da Europa. Cosimo I de Medici, Duque de Florença, mandou um agente secreto à Toscana em 1557 para matar seu arqui inimigo Piero Strozzi com uma taça de Montalcino. Quando a conspiração falhou, Cosimo atacou a cidade com seu exército e apoderou-se do vinhedo.
“Os Medici preferiam o vermelho profundo do Montalcino porque a cor mascarava convenientemente o gosto do veneno” diz Sheila Barker, professora assistente de história da arte na American University em Roma e especialista em banqueiros renascentistas envenenados, conforme o Medici Archive Project, em Florença.
“É difícil achar um só dia em que os Medici não estivessem tentando usar o vinho como meio de assassinar um banqueiro ou um político”, diz Barker, cuja tese de mestrado, intitulada “A Arte do Veneno” talvez possa ser considerada o mais completo manual em ofertas de mercado hostis. “Aquele era um mundo financeiro de tiranos”.
QUATRO ESTAÇÕES
Folheando a correspondência escrita em tinta vegetal entre os Medici e seus agentes, Barkes afirma que o vinho que Parsons agora vende ao restaurante Four Seasons pelo preço de $210 a garrafa, era conhecido, originalmente, como “vinho de banqueiros”.
“Os Medici foram responsáveis por fazer com que o vinho fosse parte indispensável do cotidiano de qualquer comerciante influente naquela época”, diz Barker. “Daí usavam o vinho para envenenarem-se uns aos outros nos almoços de negócio”.
Ninguem estava imune às intrigas encharcadas de vinho dos Medici. Consta de uma carta escrita em código numérico no ano de 1587, e decodificada por criptógrafos, que Ferdinand de Medici ofereceu a um empregado 4.000 escudos (o equivalente atual seria $1.28 milhões) para que esse empregado envenenasse o Montalcino favorito de seu irmão mais velho, Francesco.
VENENO DE VÍBORA
“Um pouco de veneno está sendo mandado a você, feito apenas para este propósito”, dizia a carta. “A quantidade total é suficiente para envenenar uma garrafa inteira de vinho, e não use menos do que isso. Não tem cheiro, nem gosto, e tem efeitos extremamente poderosos, desde que seja misturado bem e completamente ao vinho”.
Mas a gerente geral dos vinhedos de Parsons, Laura Grey, afirma que os membros do conselho do Citigroup não têm qualquer motivo para ficarem preocupados.
“Nosso lema é “Nós bebemos tudo o que conseguimos e vendemos o resto” , diz Gray, que, com seu marido Mario tem transformado as uvas Sangiovese de Il Palazzone em Brunello desde que Parsons comprou o vinhedo e suas duas mansões de pedra. Qualquer vestígio de arsênico ou de veneno de víbora da Libia – os preferidos dos Medicis – já evaporou há muito tempo.
Não há heliponto no Il Palazzone. A acidentada estradinha de terra até o vinhedo é mal cuidada e cheia de buracos. Deslizamentos são comuns. Embora habitantes do local afirmem que Parsons pilota um Fiat Punto quando ele visita a propriedade cada mês de setembro, para ajudar na colheita, o conselho de Gray é que o modo mais fácil de chegar ao local é em lombo de burro, colina abaixo despois da máquina de lavar roupas abandonada ao pé de algumas oliveiras.
PRODUTORES DE BRUNELLO
“Nós temos uma política de portas abertas”, diz Gray, abrindo uma garrafa de Riserva 1998, uma das cerca de 8.000 produzidas naquele ano e iniciando uma aula em ativos líquidos nesta cidade de 2.000 habitantes e 4.119 acres de vinhedos Brunello.
O melhor da produção está no que Gray chama de “Boy’s Room”, uma pequena sala com um portão e um cadeado que raramente está trancado, forrado com prateleiras de madeira que guardam 726 garrafas da reserva pessoal de Parsons.
Em 1999, Parsons foi jantar no La Fortezza Del Brunello, um restaurante em Montalcino que, na época, pertencia a Gray e a seu marido Mario. “Eu servi a Richard sua primeira taça de Il Palazzone”, relembra Gray. “Ele comprou 20 caixas, daí voltou e comprou o vinhedo”.
O preço atual de vinhedos em Montalcino é de $600.000 por um hectare de terra, ou 2.4 acres, diz Enrico Viglierchio, o homem que, aos 43 anos de idade é o gerente geral de Banfi Srl., o maior dos 202 produtores registrados de Brunello. Apenas 10 acres de Il Palazzone são liberados para cultivo. A estes preços, Il Palazzone deve ter custado a Parsons $2.5 milh.
“O CAOS DE NOVA YORK”
Se, quando comprou o vinhedo, ele tivesse usado aquele dinheiro para comprar ações do Citigroup, o investimento estaria hoje valendo $125.000, suficiente apenas para comprar 32 garrafas de Biondi-Santi Brunello di Montalcino Riserva, safra de 1953, proveniente da mais famosa adega da região.
Viglierchio diz que a compra de Il Palazzone por Parsons, foi um investimento em “medicina mental”.
“Brunello é um vinho que os banqueiros bebem para esquecer suas perdas”, diz ele.
Se é verdade o que Parsons diz no artigo publicado no web site do Il Palazzone, ou seja, que ele teria vindo a Montalcino para escapar do “caos de Nova York”, então é melhor que ele se prepare para um conjunto diferente de preocupações. Para começar, há o potencial impacto da crise financeira global nas vendas de Brunello, além da necessidade de aporte de capital. Gray diz que seu patrão está investindo 663.700 euros ($895.000) em novos equipamentos.
O ESCANDALO DA UVA
E tem também o escândalo da uva correndo solto na região. O Promotor Público de Siena, Nino Calabrese, determinou ao Esquadrão de Repressão a Fraudes Financeiras que suspendesse todas as exportações de Brunello di Montalcino no ano passado, atendendo uma denúncia anônima de que algumas partidas da safra de 2003 teriam sido feitas com outras uvas que não as Sangiovese, que são as autorizadas. O bloqueio durou 4 meses, causou a apreensão de 200.000 mil garrafas suspeitas e colocou em quarentena 10 vinhedos.
O caso não envolveu pequenas propriedades como Il Palazzone. E a produtora teve a sorte de já ter embarcado para exportação o seu estoque da safra de 2003 antes da ordem de bloqueio, diz Gray. O affaire todo, entretanto, foi uma lembrança da história de vilanias que cerca o vinhedo.
“Eu não bebo vinho, assim eu realmente não saberia dizer nada a respeito da qualidade da produção do Il Palazzone”, diz Alessio Assonitis, coordenador de pesquisa no Projeto dos Arquivos Medici e também um cliente do Citigroup. “Mas é inegável o valor histórico do vinhedo de Parsons. Todos banqueiros importantes do século 15 – Valori, Fondi, Gaddi – cobiçavam aquele vinho. Era o mais valioso de seus ativos e, como historiador, não posso esquecer que eles usavam o vinho para envenenar seus clientes”.
(Artigo da autoria de A. Craig Copetas, publicado no site da Bloomberg dia 25 de março de 2008, tradução livre por Zélia Gianello de Oliveira).

Dra. Zélia Gianello de Oliveira.

segunda-feira, 30 de março de 2009

http://tudosac.blogspot.com/


O VINHO NACIONAL É MAIS BARATO NO EXTERIOR !!!
Roubado, Enganado ou Explorado ? Sou enófilo há alguns anos e tenho acompanhado o mundo dos vinhos de bem perto, lendo, estudando e muita pesquisa na Internet (Santa Internet). Ultimamente tenho valorizado bem o vinho nacional, mas comecei a me decepcionar, não com a qualidade, mas sim com a postura da indústria vitivinícola. Sempre comparei os preços praticados aqui no Brasil e o praticados lá fora, fazendo contas, vendo onde é mais em conta comprar, qual importadora pratica os preços mais justos, etc. Esta semana tomei um susto ao ter uma triste constatação, o vinho nacional(Brasileiro) é mais caro aqui no Brasil do que lá fora, vou repetir para não ficar dúvidas, o vinho é mais caro no próprio país onde é produzido do que no país onde é exportado. Estava pesquisando o Quinta do Seival- Castas Portuguesas da Miolo e obtive esses resultados no Brasil: VinhosNet - R$ 50,61, MeuVinho - R$ 46,00, site da Miolo 45,00, agora vamos para o Exterior Espanha € 12,50 =R$ 37,75, França € 14,50 = R$ 43,79 Reino Unido 13,99 = R$ 45,49, e para não ter mais dúvidas Wine Searcher . Roubado, Enganado ou Explorado ? Como você se sente ?? Gostaria que alguém tentasse me explicar como isso é possível. Caso ninguém consiga me dar uma explicação plausível, vou começar a fazer campanha contra o vinho nacional e para que esse tipo exploração acabe. Sr. Adriano Miolo quer começar ??

Roberto Fontaneda

sexta-feira, 27 de março de 2009

Veja esse preços...




Seña 2006

Eduardo Chadwick investiu na elaboração de um vinho que fosse único e que expressasse as virtudes do vinhedo. Em 2002nasce então o vinho de safra de 1999.Aclamado pela crítica especializada como um marco na produção dos vinhos chilenos.

R$ 280,00 WS 98 RP 95


GRAPPA JACOPO POLI

Grappa POLI' Merlot di Poli

Grappa PO' Pinot di Poli


R$ 180,00

Louis Roederer, Cristal 2002
Em 1876 o Czar da Rússia exigiu de seu amigo, Louis Roederer, uma moda que ele cuvée especial só para ele e que a garrafa é feita de cristal, portanto, o nascimento do ilustre agora Cristal Champagne. The wine matures on the lees for at least six years to develop the characteristics for which it is lauded. O vinho amadurece sobre as borras durante, pelo menos, seis anos para desenvolver as características para as quais é louvado. Although loved throughout the world by celebrities for its prestigious name and reputation, this wine is also one to be savoured with food. Embora amado em todo o mundo por celebridades para o seu prestigiado nome e reputação, este vinho é também um ser servido com os alimentos. The complex style, rich flavours and prolonged finish are perfectly suited to the very best in gastromonic dishes such as lobster, oysters and caviar. O complexo estilo, ricos sabores e prolongado acabamento são perfeitamente adaptadas para o melhor em gastronómico pratos como lagostas, ostras e caviar.
R$ 1.000,00 WS 98 RP 100

ValbueñaAño 1998 (Vega Sicilia) Um dos grandes ícones do vinho espanhol, o reputado ValbuenaAño é o segundo vinho das Bodegas Vega Sicília, um tinto superlativo, de grande classe, e elegância.
R$ 500,00

Vega Sicília Único 1996
Certamente o mais consagrado e lendário vinho espanhol. Um vinho realmente único em todos os sentidos, sempre entre os melhores do mundo. Com um estilo e personalidade incomparáveis, ele é extremamente elegante, complexo e longevo, um dos vinhos mais disputados e coleccionados que existem. Produzido apenas nos melhores anos. O Guía Peñin é categórico: "Vega Sicília produz os melhores vinhos da Espanha".

R$ 1.300,00



Gerson.Silva.'.




gerson.silva.wine.personal@hotmail.com


Beba bons vinhos...bom fim de semana...dica...


Sugestões de vinhos para um boa degustação nesta semana!


"O vinho alegra o coração do homem.
Jamais um homem nobre odiou o vinho."
(François Rabelais)




Argentina

El Ciprés Sangiovese (Luis Segundo Correas S.A.) 2006 - Mendoza

A colheita é feita de forma manual, em caixas, na terceira semana de Março, para alcançar o ponto
ótimo da maturidade das uvas. A fermentação tradicional é controlada em pequenos tanques.

R$ 18,50


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Punto Final Etiqueta Branca Malbec (Bodega Renacer) 2005 - Mendoza

88 pontos - Robert Parker
Medalha de Duplo Ouro - Mediterrânea Internacional Wine Challenge Terra vino 2006, Israel
Medalha de Ouro - Vinandino 2005, Argentina
Medalha de Duplo Ouro - Finger Lakes International
Wine Competition 2006, USA
Medalha Duplo Ouro - Hyatt Wine Awards Argentina
91 pontos - Wine Enthusiast
89 pontos - Wine Spectator
"Um dos dois melhores Malbec do país dos Malbec" -Austral Spectator 2008

R$ 63,30



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Nova Zelândia

Judd Estate Gewurztraminer (Matua Valley) 2004 Vintage - Gisborne

GISBORNE: Região da costa leste, vento fresco marítimo, famosa região que produz excelentes uvas Chardonnay e Gewurtztraminer.

R$ 103,80



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Shingle Peak Pinot Noir (Matua Valley) 2006 – Marlborough

Clima frio, ideal para Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Pinot Gris e Riesling. Tem condições muito especial de micro-clima e solo pedregoso e argiloso, antigo leito de um rio que passava entre as imponentes montanhas.

Best Buy NZ Pinot Noir - Tiz Wine

R$ 83,10


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Chile

Marques de Casa Concha Merlot (Concha Y Toro) 2006 – Vinhedo de Peumo/ Vale do Rapel

As uvas são colhidas manualmente durante Abril. O vinho é envelhecido por 15 meses em barricas
franceses novas e usadas, após a barrica envelhece 2 meses em garrafa.

R$ 69,90


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Casa Silva Sauvignon Gris (Viña Casa Silva) 2007 – Valley Colchagua

Medalha de Ouro - CatadOr Hyatt Wine Awards 2007 - Santiago/Chile
90 pontos - Stephen Tanzer's Internacional Wine Cellar

R$ 72,70


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Portugal

Incógnito Syrah (Cortes de Cima) 2004 - Alentejo

Estágio em Barricas: 8 meses em barricas de carvalho francês (75%) e de carvalho americano (25%).Colheita, produção e engarrafamento na propriedade familiar.Engarrafado sem filtração nem colagem.Produção total: 14.600 garrafas.


R$ 154,45


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Á resposta de Roberto Rabachino...


Em virtude da legítima discussão que está ocorrendo no site www.enoeventos.com.br na qual cita a minha pessoa, peço gentilmente que seja publicada essa minha correspondência e que faça com que os membros do blog possam analisá-la e participar à discussão.Roberto Rabachino é formado em Ciências da Comunicação com sucessiva pós-graduação em jornalismo e doutorado em Ciências da Alimentação. É Presidente nacional da ASA, Associação Imprensa Agroalimentare Itália ( www.asa-press.com ). Há 12 anos é Presidente da Delegação mais importante da Itália, a FISAR - Federação Italiana Sommelier Albergadores e Restauradores do Piemonte ( www.fisar-torino.com/cariche.htm ). É diretor internacional desde 1996 dos cursos internacionais e é o responsável da FISAR Internacional ( www.fisar.com/index.asp?notizia=1876&codice=51&sottosezionescelta=5 ) . É membro do comitê mundial dos sommelier WSA - Worldwide Sommelier Association (ver www.worldwidesommelier.com/associazione_consiglio.php ). É o diretor responsável pela importante revista do setor: IL SOMMELIER ( www.ilsommelier.com ).Em 1992 e 1996 foi julgado como melhor sommelier/degustador no mundo pela International Wine Federation uma organização que não tem nada a ver com a ASI Association de la Sommelierie International. A International Wine Federation era uma associação mundial de degustadores/sommelier exclusiva dos operadores do setor e de comunicadores ( agora foi absorvida pela neonata WSA).Como não é absolutamente verdade que a ASI seja a única organização presente no mundo e que faça os concursos mundiais de sommelier ( ver www.worldwidesommelier.com ou www.worldwidesommelier.com/concorsi.php). Acredito que esse tipo de equivoco tenha nascido porque o Presidente Danio Braga é Vice Presidente regional da ASI - Association de la Sommelierie International e a WSA é sua concorrente direta!É professor universitário com contrato junto a universidades particulares em Roma, Lugano, Shanghai, Dubai, Mumbai e no Brasil junto à Escola de Gastronomia da Universidade de Caxias do Sul.É professor e diretor dos cursos da FISAR - Federação Italiana Sommelier Albergadores e Restauradores que com seus 19.142 inscritos/ativos é a maior organização profissional a nível mundial (falo de profissionais porque como indica a sigla Albergadores e Restauradores se refere aos profissionais, embora a AIS italiana seja a primeira a nível mundial porém dentro da sua estrutura a maioria são enoapaixonados) e que há 37 anos está presente no mundo da sommelierie.É autor de 22 livros do setor dos quais dois foram traduzidos para o português e editados pela EDUCS - casa editorial da Universidade de Caxias do Sul ( www.ucs.br) . Os direitos autorais, como é meu hábito em todo o mundo, foram doados em beneficência para a APAE di Flores da Cunha - RS, Brasil.No que se refere a didática, o percurso didático prevê 38 horas de imersão total. Com método didático certificado há 20 anos. Leio que são poucas horas para se tornar um sommelier. Certamente 38 horas são poucas! Sempre são poucas as horas de treinamento para se tornar um sommelier. O treinamento é feito todos os dias por toda a vida. Nessas 38 horas se aprende as bases do conhecimento. O sommelier não é um enólogo. Onde termina o trabalho do enólogo inicia o trabalho do sommelier. Creio que no Brasil os quase 200 alunos que participaram ao curso junto a UCS ICIF - Escola de Gastronomia das Regiões da Itália em Flores da Cunha ficaram satisfeitos (pelo menos é o que mostra a ficha de avaliação do curso feita por eles). A didática é aquela utilizada pela FISAR e após um exame se recebe a certificação de sommelier internacional.A minha presença no Brasil (vinha 4 vezes ao ano por uma semana) é devido ao fato que me convidaram a fazer esses cursos e eu aceitei, é o meu trabalho. No caso da Miolo Wine Group, fui contatado pelo ENOLAB e no casa da UCS fui contatado pelo ICIF.Tenho ótimo relacionamento e estima com todas as organizações de sommelierie do mundo e em particular com a ABS brasileira e com seu Presidente Danio Braga, que encontrei várias vezes no Brasil e na Itália. Exatamente há alguns meses atrás o presidente Danio Braga foi meu hóspede na Itália e tivemos a oportunidade de falar sobre a sommelierie mundial juntamente com o presidente Mundial da WSA e Presidente da Associação Italiana Sommelier Terenzio Medri (se quiserem posso mandar as fotografias do encontro assim como os comunicados à imprensa ou o e-mail trocado com o Presidente Danio Braga).O Presidente Braga também me convidou para vir ao Rio de Janeiro. Alguns dos meus ex-alunos no Brasil são presidentes regionais da ABS no Brasil.Leio que o presidente Braga, justamente e legitimamente, pretende controlar a minha situação profissional contratual. Com o objetivo de facilitar a todos o controle e para confirmar a minha total transparência, comunico que a minha autorização legal para exercitar a formação profissional na área agroalimentar é a seguinte: lista 165045 seção 14973 - registrada em Torino em 17.02.2005 sob n. 1267 com assinatura do Tabelião Mambretti dott. proc. Enrico registrado ao Colégio dos Distritos reunidos de Torino e Pinerolo em 9 fevereiro de 2009 inerente a Gold Guest Itália srl da qual Roberto Rabachino é o titular e administrador único. Ato legal depositado em original junto a Câmara de Comércio de Torino - Itália. No artigo 2 do contrato social, o objeto da sociedade cita:"a possibilidade de fazer a formação profissional enogastronômica". No que se refere ao aspecto fiscal a referência legal numérica é Partida IVA fiscal correspondente ao escritório tributário de Torino n° 09067570011 .Qualquer informação sobre a Gold Guest Itália srl é visível no link www.goldguest.it .Comunico que a minha atividade profissional no Brasil foi sempre liquidada em moeda EURO através de emissão legal de nota fiscal de prestação de serviços, com pagamento na fonte dos impostos brasileiros e italianos. Os documentos dos pagamentos estão presentes no Brasil nos escritórios das entidades que contrataram os serviços assim como nos bancos que efetuaram a transferência dos valores correspondentes.Sempre a minha presença no Brasil passou por normal controle de motivação de entrada no país e do meu passaporte. Recordo que a minha presença no Brasil é ligada a atividade didática no interior da Escola de Gastronomia UCS ICIF de Flores da Cunha - RS, extensão da Universidade de Caxias do Sul - RS que tem um contrato com a FISAR Piemonte através do ICIF - Italian Culinary Institute for Foreignes.As minhas participações em concursos ou manifestações do setor tiveram como convite a ABE, Associação Brasileira de Enologia (Avaliação Nacional dos vinhos safra 2006 como único juiz italiano), produtores brasileiros aos quais fiz o papel de testemunha (durante a EXPOVINIS 2008) ou convidado para conferências (FENAVINHO 2009).Concluo reiterando a minha amizade e admiração pela sommelierie brasileira e por todos os enoapaixanados desse esplêndido país. Nunca em mim teve o sentimento de contraposição ou de concorrência. A cultura é universal e eu me considero um homem de cultura. No final de cada um dos meus cursos a todos os participantes entrego os slides de todas as aulas porque considero a cultura do vinho de propriedade e ninguém deve ter o "copyright" do conhecimento.Desejo também uma colaboração da ABS brasileira com a finalidade de promover o vinho brasileiro (convido vocês a lerem as dezenas de artigos nos quais declaro que o vinho brasileiro está fazendo passos de gigantes no que se refere ao melhoramento da sua qualidade) juntamente a todos os produtores de vinhos brasileiros (coisa que sempre fiz e continuarei a fazer: nos meus cursos se degusta vinhos de todos os produtores brasileiros!)Agradeço de antemão o site www.enoeventos.com.br por permitir que eu me manifestasse.O desejo é que a vossa taça esteja sempre cheia de bom vinho.Assinado Roberto RabachinoPresidente Associazione Stampa Agarolimentare ItalianaPresidente FISAR PiemontePresidente FISAR International

quinta-feira, 26 de março de 2009

Brunello di Montalcino Riserva 2001 (Biondi Santi) Show...


Um dos mais emblemáticos vinhos italianos, este grandioso Riserva recebeu a cotação máxima do guia Gambero Rosso, que o classificou de "extraordinário". Trata-se de um vinho muito potente, concentrado e longevo, que não faz concessões ao estilo moderno. Pode durar décadas e costuma demandar muitos anos em garrafa para atingir seu apogeu.

Produtor: Biondi Santi

Região: Toscana

Safra: 2001

Esse vinho e muito bom.

Gerson Silva.'.



Recebi de Danio Braga a divulgação do curso de sommelier da Miolo quetanto o enfureceu. Leiam e cheguem às suas próprias conclusões. E nãodeixem de co


Confiram em nosso portal http://www.enoeventos.com.br/


Escola do Vinho Miolo terá Curso de Sommelier InternacionalInteressados em gastronomia e enologia podem comemorar a parceria que a Escola do Vinho Miolo firmou com o sommelier italiano Roberto Rabachino (foto ao lado), reconhecido instrutor e diretor dos cursos da Federação Italiana Sommelier Albergatori Ristoratori (FISAR) e responsável pela FISAR Internacional. Ele ministrará cursos de formação de sommelier internacional na Escola do Vinho em vários estados do país durante este ano. O primeiro deles ocorrerá neste mês em São Paulo, entre os dias 23 e 27. Os participantes receberão certificado de qualificação profissional da FISAR-Piemonte, que possui certificação internacional da Europe Academy for Education.“É uma honra para a Escola do Vinho Miolo, através da Federazione Italiana Sommelier A.R., oferecer um curso de nível internacional e certificado por tal federação. Ninguém melhor do que o Dr. Roberto Rabachino, já eleito o melhor sommelier do mundo, para representar com tanta propriedade a arte do vinho, da gastronomia e da harmonização”, afirma a enóloga e sommelière Gabriela Jornada, gerente da Escola do Vinho Miolo.Rabachino é docente sobre temas ligados ao mundo do vinho em várias universidades do mundo. Foi eleito o melhor sommelier do mundo pela International Wine Federation em 1992 e 1996. Em 2007 e em 2008 foi premiado como o melhor comunicador do vinho na Vinitaly. Durante os cursos na Escola do Vinho, contará com a assistência de Jefferson Sancineto Nunes, diretor do Enolab de Flores da Cunha (RS), empresa especializada em pesquisa aplicada em viticultura e enologia que presta assessoria a várias vinícolas do país.Os cursos de sommelier internacional acontecerão também no Rio de Janeiro, Salvador, Brasília e Florianópolis. Os valores dos cursos variam de R$ 3.700,00 a R$ 4.100,00.Serviço:Curso de Sommelier Internacional - Calendário 2009
São Paulo (SP) - De 23 a 27 de Março
São Paulo (SP) - De 6 a 10 Julho
Salvador (BA) - De 13 a 17 de Julho
Rio de Janeiro (RJ) - De 20 a 24 de Julho
São Paulo (SP) - De 19 a 23 de Outubro
Brasília (DF) - De 26 a 30 de Outubro
São Paulo (SP) - De 30 de Novembro a 4 de Dezembro
Florianópolis (SC) - De 07 a 11 de DezembroInscriçõesA inscrição pode ser feita com Gabriela, pelo e-mail escoladovinho@miolo.com.br ou pelo telefone (54) 2102 1512, até 15 dias antes do início dos cursos. As vagas são limitadas.UniformeO aluno deverá usar durante todo o curso o seu próprio uniforme: camisa branca e gravata borboleta preta, calça de cor preta, sapatos pretos. Para as mulheres, existe a opção do uso de saia preta.


Oscar Daudt(21)9636-8643


quarta-feira, 25 de março de 2009

Belas fotos...meus amigos...











VALE LIVERMORE E CASA DE PIEDRA


História A vinícola Wente Vineyards foi fundada em 1883. São mais de 1.200 hectares de vinhedos na região do Vale de Livermore, na Baía de São Francisco, e Arroyo Seco, localizada em Monterrey, ambas nos EUA. Essas duas regiões são as produtoras mais importantes da Costa Central, onde há dias quentes, noites frias e solo rochoso, o ideal para a produção de uvas.Wente Vineyards é o local em que se encontram tradição e tecnologia de última geração. A fusão entre o velho e o novo é um legado de família, desde a adoção de tanques de aço para fermentação na década de 1960. Hoje, são feitas experiências com leveduras selecionadas e prensas únicas de vinho tinto.O carro-chefe da vinícola é o Cabernet Sauvignon, cujas primeiras mudas do Vale Livermore são provenientes de Margaux, na França, ainda no século XIX. São mais de 162 hectares de vinhedos da variedade. O clime de Livermore é ideal para o crescimento das variedades vermelhas de Bordeaux.


NOVA ZELÂNDIA



Matua Valley
NOME: MATUA VALLEY WINESREGIÃO/SUB-REGIÃO: MultiregionalPAÍS: Nova ZelândiaHISTÓRICO: Fundada em 1973 por Ross e Bill Spence. Foi a primeira vinícola a produzir Sauvignon Blanc na Nova ZelândiaVARIEDADES: Cabernet Sauvignon, Merlot, Syrah, Pinot Noir, Pinotage, Muscat, Chardonnay, Sauvignon Blanc, Riesling e GewurztraminerVINHOS: North Island, Shingle Peak, Matheson, Estate Series, Ararimu e Late HarvestENÓLOGO: Mark Robertson, eleito melhor enólogo na Nova Zelândia em 1998
SOBRE A NOVA ZELÂNDIA:As primeiras videiras chegaram na Nova Zelândia em 1819, trazidas da Austrália pelo missionário inglês Samuel Marsden. Durante os primeiros anos, a viticultura neo-zelandesa sofreu alguns duros golpes, como a invasão da Filoxera em 1895. Até o início da década de 1960, a indústria vinícola da Nova Zelândia não correspondia a um terço da atual. Os vinhos de mesa correspondiam a 12% da produção, visto que os consumidores preferiam os vinhos fortificados. Além disso, a cepa de maior sucesso nos vinhedos era a híbrida Isabella (ou Isabel, como conhecemos aqui no Brasil). Nos últimos 10 anos, o número de vinícolas aumentou para mais de 300, a superfície de vinhedos aumentou em mais de 9 mil hectares.As maiores superfícies de vinhedos estão nas regiões de Marlborough, Gisborne e Hawke’s Bay.

SOBRE AS MARCAS DA MATUA VALLEY WINES: ARARIMU - Linha ícone da vinícola, elaborada com as melhores uvas produzidas em Gisborne (Chardonnay) e Hawke’s Bay (Merlot, Syrah, Cabernet Sauvignon e Malbec), principalmente do vinhedo Matheson.ESTATE SERIES - resultado do esforço da Matua Valley em buscar os melhores locais e as melhores técnicas de vinificação para cada variedade. Na linha Estate Series encontrados o Chardonnay e Gewurztraminer de Judd Estate Vineyards, em Gisborne, o Pinot Noir de Wairarapa e o Sauvignon Blanc Paretai de MarlboroughMATHESON - O vinhedo Matheson, em Hawke’s Bay foi projetado por Mark Robertson, que sempre acreditou no potencial dessa excelente região, de clima semelhante ao de Bordeaux e Vale do Rhone, na FrançaSHINGLE PEAK - Nome da propriedade da Matua Valley em Marlborough, Shingle Peak refere-se ao conjunto montanhoso que cerca a propriedade. Além do excelente Sauvignon Blanc desta região, essa linha ainda reúne outros varietais ali produzidos: Riesling, Chardonnay e Pinot Noir, além do Merlot produzido na região de Hawke’s Bay.NORTH ISLAND - Essa linha reúne vinhos produzidos na Ilha Norte, em Gisborne (Chardonnay) e Hawke’s Bay (Red - Pinotage, Cabernet Sauvignon e Merlot)SOBREMESA - Nesta linha a Matua Valley Wines apresenta do seu Late Harvest elaborado com uvas Muscat produzidas em Gisborne

VINHEDOS DA MATUA VALLEY NA NOVA ZELÂNDIA
GISBORNE: Região da costa leste, vento fresco marítimo, famosa região que produz excelentes uvas Chardonnay e Gewurtztraminer.UVAS: Chardonnay, Gewurtztraminer, Pinotage, Merlot
HAWKES BAY: Uma região famosa pela condiçõesideais para avinhos tintos de alta qualidade. Tem um clima parecido com as regiões francesas de Bordeaux e Rhone, verões quetes com noites frescas e inverno frio.UVAS: Merlot, Shiraz, Cabernet Sauvignon, Malbec, Grenache, Chardonnay
WAIRARAPA: Uma região com clima ideal para o plantio de Pinot Noir de alta qualidade. Proporcionando vinhos profundos, concentrados e terrosos.UVAS: Pinot Noir.
MARLBOROUGH: Clima frio, ideal para Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Pinot Gris e Riesling. Tem condições muito especias de micro-clima e solo pedregoso e argiloso, antigo leito de um rio que passavaentre as imponentes montanhas.UVAS:Sauvignon Blanc, Pinot Noir, Pinot Gris, Riesling, Chardonnay

Valle de Fiambalá, Catamarca


No ano 2000, Pedro Vicien Arizcuren e Carlos Arizu deram início ao projeto Cabernet de Los Andes a fim de desenvolver vinhos orgânicos e biodinâmicos no remoto Valle de Fiambalá, um vinhedo excepcional por suas condições naturais geográficas.
A propriedade está localizada no Valle de Fiambalá, em uma área de 2.700 hectares, na encosta da Cordilheira dos Andes, fronteira com a província de Catamarca com a República do Chile, a 1.508 metros acima do nível do mar.
Problemas financeiros e de estrutura na história da vitinicultura Argentina enfraqueceram esta tradição, fazendo com que a vinícola Cabernet de Los Andes assumisse a reconstrução desta cultura, dando início a novas plantações de uvas finas.
O tipo de solo, as características naturais e o clima semi-árido, com precipitação anual inferior a 40mm, associada as variações de temperatura entre o dia e a noite, a existência de água na superfície e as camadas mais baixas, fazem desta zona ideal para a plantação de uvas com alta qualidade tipo: Merlot, Malbec, Cabernet, Bonarda, Tempranillo, as mais conhecidas.
Os vinhedos de Cabernet de Los Andes são desenvolvidos nestas terras ricas, sendo variável a faixa etária dos vinhedos, porém a maior parte é de uma recente implantação feita com vinhas totalmente renovadas.
A vinícola foi construída em um novo e moderno edifício, em uma das ruas de acesso à fazenda, sendo o galpão desenvolvido em uma área de 16x24m², com 6m de altura as paredes e teto isolado contra temperaturas excessivas, devido às chuvas serem escassas.
A propriedade está vinculada à rede de transporte, tendo-se acesso com linhas de ônibus que ligam Fiambalá com o resto do país. Uma nova estrada une Fiambalá com San Francisco, na fronteira com o Chile, permitindo acesso aos portos dos países vizinhos sobre o Oceano Pacífico, local de exportação para a Costa Oeste dos EUA, Canadá, Extremo Oriente e países sustentados pelo desenvolvimento econômico.
Todo equipamento da vinícola necessário para atender o processo de produção, consiste em máquinas respaldadas dos mais conhecidos fabricantes. O tamanho é adequado para atender as necessidades atuais, podendo assumir uma demanda maior sem grandes alterações.
O desafio: conduzir água da irrigação através das dunas desta região desértica, que possui 1.400 a 1.800 metros de altitude. Aproveitar o intenso sol do meio-dia e ainda proteger as vinhas da geada associada com as noites frias.
A lição: indígenas locais eram capazes de colher nessas terras, antes mesmo dos Incas chegarem nesta região. Os vinhedos Bonarda, que antigamente eram cultivados pela tradicional família Graffigna, 50 anos antes, encontraram um meio de sobreviver apesar de terem sido abandonados.
Os vinhedos: na fazenda "Las Retamas" 25 novos hectares de vinhedos foram plantados e 20 hectares dos vinhedos antigos existentes foram enxertados com Malbec, Cabernet Sauvignon, Tannat e Syrah. Os vinhedos antigos de Bonarda foram tratados e recuperados. Outras 50 hectares de pequenos vinhedos pertencentes às antigas famílias locais também foram enxertados.
A OIA é uma organização que supervisiona a cultura de práticas orgânicas. São tomados diversos cuidados para seguir os métodos tradicionais de poda e manejo assim como as cerimônias nativas que precedem à colheita.
A vinícola: em 2002, a primeira safra foi elaborada na vinícola, recém inaugurada. Atualmente, sua capacidade é de 250.000 litros de pequenos tanques de aço inox, tanques de cimento, e barris de carvalho americano e francês. Em 2008, a capacidade foi projetada para 500.000 litros.
Os vinhos: os vinhos de Fiambalá são reconhecidos por sua intensidade de cores e sabores. Sob a condição desértica dramática e as mudanças de temperatura, que muda do dia para a noite, as uvas concentram seus sabores.
http://www.tizac-vicien.com/

Você tem esse vinhos???

Caros Amigos,

Alguém sabe deste vinhos? tem um amigo que gostaria de comprar essa safras.

Gerson Silva.'.

gerson.silva.wine.personal@hotmail.com

Obrigado.






terça-feira, 24 de março de 2009

Super dica...muito importante sobre Azeite de oliva Nodauro


CONSELHOS Convém usar azeite de oliva para fritar, já que resiste melhor que os de semente (girassol, milho, soja) à temperaturas de até 160 – 190 graus.É o azeite mais estável, que se decompõe mais lentamente que o resto dos azeites e, assim mesmo, impregna menos os alimentos de gordura.Não se recomenda misturar os azeites (oliva com sementes). Tem diferentes pontos de vapor: o de oliva agüenta temperaturas mais altas que os outros e se os misturamos, um queima o outro e se produzem substâncias irritantes e potencialmente tóxicas.Deve se evitar o super aquecimento. É preferível não ultrapassar,durante a fritura, a temperatura de 170 graus.Os alimentos devem estar, dentro do possível, secos pois a água favorece a decomposição do azeite.Deve-se filtrar o azeite após cada fritura para eliminar restos de alimento que ficam flutuando e favorecem sua oxigenação e decomposição.O azeite não deverá ser reutilizado mais de 2 ou 3 vezes.Para conservar seu frescor e integridade, deve-se mantê-lo longe do calor excessivo, do ar, da umidade e, sobretudo, da luz.O azeite de oliva extra virgem conserva todas as suas propriedades e qualidades sensoriais, quando é utilizado cru. É o mais apropriado para saladas e guarnições.

segunda-feira, 23 de março de 2009

E show esse blog amigos.


Caros amigos,

Esse não e só um blog tem muita coisas para ler. muito bomm.

http://do-nariz-a-boca.blogspot.com/

Azeite Nodauro o melhor...


AZEITE DE OLIVA Dentro de diferentes tipos de azeite, o azeite de oliva extra virgem é omais rico em Vitamina E (de ação antioxidante) e em Fitosteróides (substâncias que contribuem para reduzir os níveis de colesterol no sangue).O azeite de oliva, devido a sua particular composição, contribuipara reduzir os níveis de colesterol total no sangue, por conta do chamado”mal colesterol” (LDL) e evita sua oxigenação, um dos fatores que fazemcom que o colesterol tenda a aderir-se às paredes dos vasos sanguíneos,em relação com as enfermidades cardiovasculares.Assim mesmo, aumenta os níveis no sangue do chamado “bom colesterol”(HDL) pela ação do ácido oléico, o qual é considerado a gordura ideal eque constitui 80% do azeite de oliva.
PRODUTOS Pode-se definir a qualidade de um produto pelo conjunto de características próprias que possui e que permitem considerá-lo como melhor, igual ou pior que os restantes de sua mesma espécie.Os critérios de qualidade que se aplicam ao azeite de oliva são: - Grau de acidez- Estado de oxidação- Olor- Sabor Com respeito à acidez, é importante saber que se refere à proporção de ácidos livres que contém o azeite, expressada em graus.O que indica que é uma pauta para catalogar o azeite e que não guarda nenhuma relação com o sabor.A boa qualidade do azeite de oliva é dada por:- Um aspecto límpido de filtragem e de decantação- Uma sensação aromática agradável, como: aromas frutais, azeitona, maçã, folhas ou ervas verdes.A cor do azeite não indica a qualidade do mesmo.Quanto ao azeite de oliva extra virgem, nos referimos à qualidade de azeite que se consegue triturando as azeitonas até obter-se uma pasta, aplicando pressão a frio para espremer o azeite. Somente se submete a processos físicos que eliminam as partículas sólidas que contém em suspensão e para torná-lo transparente.Neste tipo de azeites, a acidez é inferior a 1 grau (1% de ácidos grassos livres).
EMPRESA NODAURO É uma empresa familiar que nasceu com a idéia de criar um produto de alta qualidade e que contenha propriedades nutricionais para uma boa qualidade de vida.Após vários estudos de mercado, nos demos conta de que cada vez mais pessoas consumiam azeite de oliva por suas excepcionais qualidades e por seu sabor tão particular que o diferencia do resto dos azeites.Desta maneira e com muito entusiasmo, nos introduzimos no mundo das oliveiras para descobrir um de seus grandes derivados: “o azeite de oliva extra virgem”.Consultamos nutricionistas, técnicos, engenheiros relacionados com o tema, sobre quais eram as condições necessárias para criar um “bom” azeite de oliva. E foi assim que demos origem a NODAURO, um azeite de oliva extra virgem, com menos de 1 grau de acidez e com as particularidades biológicas das azeitonas conservadas para conseguir um produto de alta qualidade.NODAURO é uma empresa criada e dirigida por seus próprios donos, e nos encarregamos de cada detalhe para que nosso produto conserve suas qualidades particulares. Com um rigoroso acompanhamento desde a plantação até a prensa, concluindo com o engarrafamento do produto.Convidamos a conhecer nossa empresa e o desenvolvimento de nosso produto.

Até quando minha gente...


Em alguns países as vinícola vende suas produção com dois ou três anos antes da safras, daí correm atrás de vinícola pequenas da região e compra as uvas. E pronto, engarrafas com a maior cara de pau, dizendo que são colhidas na vinícola . Será quando vai ter um controle disso.
Gerson Silva.’.

Sobre o vinho que chega no mercado do Brasil...


Caros amigos,
Com grande prazer que deixo uma duvida para você meu amigo. Qual importadora do Brasil tem o deposito climatizado?
Qual importadora do Brasil trata o vinho com respeito?
Os vinhos da Argentina e Chile vêm para o Brasil de caminhão, como e o tratamento para ele chegar até os deposito?
Os vinhos que chega por navios ficam no porto por quanto tempo, até serem liberados para os depósitos das importadoras?
Minha duvida e será que esse vinho que o compramos foi tratado com carinho, pois sendo uma bebida viva. Tão tendo a responsabilidade para o néctar que chega para nos consumidores?
Gerson Silva.’.

sábado, 21 de março de 2009

O Espumante Cave Geisse



elaborado exclusivamente pelo método tradicional como são elaborados os "champagnes" na França.
As etapas de elaboração são as seguintes:
1- Elaboração do vinho base.2- Preparo do vinho para a refermentação com cortes e adição de leveduras.3- Engarrafamento e fechamento.4- Controle do andamento da refermentação.

5- Fim da etapa fermentativa (6 meses), início da autólise (contato com a levedura - mínimo 1 ano e seis meses).6- Limpeza natural por decantação (Remuage).6- Retirada das borras e leveduras (Degorgement) e adição de licor de expedição.7- Colocação da rolha e gaiola.8- Comercialização.
NOTAS DE DEGUSTAÇÃO:
Elaborado com as castas Chardonnay e Pinot Noir, pelo método Champenoise. Amarelo palha
com reflexos dourados, muito límpido e brilhante, perlage fina e abundante. Bom ataque aromático,
agregando frescor a toques de evolução, com muitas leveduras, torradas, frutas maduras, frutas
secas e mel. Paladar como frescor, cremosidade e perlage intensa na língua. Sério, muito seco e
encorpado

Chegou o primeiro lote do vinho de conceito elaborado por Mario Geisse


Inicia-se assim a trajetória do EL SUEÑO (família Geisse).O Vinho El Sueño Carmenère, safra 2006, já está em solo brasileiro e iniciando sua trajetória.Este projeto, que está sendo idealizado há bastante tempo, faz parte da realização de um sonho, que sempre foi o de poder elaborar vinhos a partir de uma escolha criteriosa, determinando o melhor 'terroir', sob seu ponto de vista, para cada variedade de uva. Esta realização parte inicialmente, com um Carmenere, e como não poderia deixar de ser, o 'terroir 'determinado foi a região do Valle de Colchagua, Chile. Este novo conceito de produto terá continuidade através de outras regiões que já foram determinadas, sempre em busca do melhor 'terroir 'no mundo para cada variedade escolhida, sendo que para os próximos anos teremos a chegada de um Malbec (Argentina), Tempranillo (Espanha), Cabernet Sauvignon (Chile), Shiraz (Australia); Sauvignon Blanc (Nova Zelândia) e as variedades Chardonnay / Pinot Noir (Champagne/França) para elaboração do Champagne em parceria com a família Dummont, que estará disponível daqui a 3 anos.Este projeto trata-se de uma afirmação ao verdadeiro conceito de 'Terroir', o qual será conduzido pessoalmente por Mario Geisse e Carlos Abarzua.

Uma ótima dica...


Innominabile lote II

É um vinho das safras 2004, 2005 e 2006 sendo cortado, além das safras, as uvas Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Malbec (2004), adicionado Pinot Noir (2005). A cada safra guarda-se 20%, que é incorporada na safra seguinte. Todo vinho descansa por 6 meses em barricas de carvalho francesas novas, com procedência de diferentes bosques e com tostados, igualmente, diferentes. O teor alcoólico é de 14%. É um vinho complexo, de guarda, o qual, acreditamos estará em sua plenitude no decorrer de alguns anos. De cor rubi profundo e brilhante, apresenta a vivacidade que antecipa a presença de aromas frutados e um pequeno halo atijolado indica sua maturidade recente. Sua composição aromática prima pela riqueza de sensações, permitindo aromas de fumo em rama, baunilha, coco e amoras silvestres, uma evolução que pode ser comparada a pequenas e sucessivas explosões aromáticas. A mescla de aromas frutados e de especiarias, com o leve envolvimento dos aromas do carvalho por onde estagiou, faz da complexidade e da elegância as palavras que melhor podem tentar definir um aroma também inominável. Em boca prima pelo equilíbrio entre o teor alcoólico e a acidez que é quase imperceptível, o que lhe fornece vivacidade, mas são seus taninos macios que o definem como um vinho estruturado e aveludado que por apresentar uma boa persistência se fazer sentir com elegância e singularidade após ser degustado.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Azeite Cartuxa ganha 1º prémio no Concurso Nacional do Azeite


O Concurso Nacional do Azeite, realizado no âmbito da VII Feira Nacional da Olivicultura, que teve lugar em Campo Maior, distinguiu o azeite virgem extra Cartuxa da Fundação Eugénio de Almeida com o 1º Prémio.
Produto emblemático do Alentejo, utilizado na alimentação mediterrânica desde há 6000 anos, o azeite é uma das apostas estratégicas de futuro da actividade agrícola da Fundação Eugénio de Almeida, que explora actualmente uma área de olival com cerca de 200 hectares; 70 hectares na Herdade do Álamo da Horta e 130 hectares na Herdade do Álamo de Cima.
A Fundação Eugénio de Almeida acreditando no valor desta cultura já tem em comercialização o azeite virgem extra Cartuxa, extraído exclusivamente da variedade Galega, com proveniência no olival do Álamo da Horta, plantado há mais de 50 anos. Para além deste azeite comercializa também as marcas São Bruno e Azeite dos Álamos.
É na Herdade do Álamo da Horta que se situa o lagar da Fundação Eugénio de Almeida. Esta moderna unidade garante uma total automatização do processo industrial, assegurando a extracção do azeite sem produção de águas-russas e utilizando, apenas, materiais que salvaguardam a qualidade do azeite obtido; aço inox e telas de qualidade alimentar.
Com a preocupação de respeitar o ambiente, este lagar dispõe de uma unidade de tratamento das águas de lavagem que permite a sua posterior utilização na rega do olival.
Hoje, com a "redescoberta" da importância do azeite como um dos principais ingredientes de uma cozinha saudável, este produto tão típico da agricultura alentejana pode tornar-se de novo num dos principais sucessos agro-comerciais do Alentejo.
CARTUXA, azeite virgem extra
O azeite Cartuxa é um azeite de qualidade superior, proveniente maioritariamente de azeitonas da variedade Galega, seleccionadas pelo seu perfeito estado sanitário e de maturação, extraído num lagar moderno, amplo e sofisticado e que, honrando o seu nome, passa por um período de repouso e solidão, nas melhores condições de conservação.
Pela sua complexidade e harmonia de cheiros e sabores pretende-se que seja, igualmente, um dos tesouros da nossa região, recordando o gosto de uma tradição bem portuguesa.

Friede,


FRIEDE, TOLERANZ, WAHRHEIT:GRÜßE AUF ALLEN PUNKTEN DES DREIECKS


Tu was du willst, soll sein das Ganze des Gesetzes.


Liebe ist das Gesetz, Liebe unter Willen.


Dr. Everton

Gerson Silva.'.

Cartuxa Colheita Tinto


Histórico:

A CARTUXA DE SANTA MARIA SCALA COELI foi construída em Évora, entre 1587 e 1598, pelo Arcebispo D. Teotónio, da Casa de Bragança, a qual, uma vez reinante, enriqueceu artisticamente a igreja: no século XVII D. Pedro II com pórtico e fachada de mármore, admirada do exterior, no XVIII D. João V com retábulo de talha dourada; por isso esta igreja foi declarada monumento nacional em 1910.
O mosteiro em si é pobre e simples, mas espaçoso: o claustro, com jardim de um hectare, é o maior de Portugal. Nele se encontram as celas, onde os cartuxos se consagram a Deus numa vida de oração na solidão e no silêncio. Das celas vão ao coro três vezes, Missa de manhã, Vésperas à tarde, Matinas e Laudes à meia-noite: quatro horas de canto gregoriano, sem acompanhamento instrumental, parte em latim mas a maior parte em português.
Como pobres de Cristo, os próprios monges atendem à manutenção da comunidade, mas os que para tal têm de sair da cela (ordinariamente os não sacerdotes), trabalham ainda em solidão e em silêncio. A austeridade da sua vida permite-lhes reduzir esse tempo em favor duma larga dedicação, na cela, às ocupações do espírito: devoções, leitura, meditação, contemplação.
A clausura, da qual não saem senão por necessidade e na qual ninguém entra senão por exceção, apenas os varões, ajuda a criar um ambiente favorável para a união com Deus. Precisamente essa união com o seu Senhor acende nos seus corações a caridade, que os move a rezar intensamente pela salvação de todos os homens e também os leva a unir-se intimamente aos outros solitários com quem convivem no mosteiro.
Esta união praticam-na e exprimem-na nas festas, que celebram com atos comunitários mais freqüentes: cantam mais tempo na igreja, comem juntos, conversam pela tarde. Outra tarde por semana as em de passeio, conversando entre si, pelos campos alentejanos, que ao norte da cidade estão despovoados e desertos.
O mosteiro fica perto de Évora e o seu sino, especialmente o da meia-noite, forma parte do encanto da cidade-museu, patrimônio da humanidade. Hoje a Cartuxa de Santa Maria Scala Coeli é considerada pelos eborenses como um dos seus tesouros, artístico e, ainda mais, espiritual. E assim foi durante os séculos XVII e XVIII; naqueles tempos professaram nesta e noutra cartuxa que existiu em Lisboa, um português cada ano. Mas em 1834, as forças revolucionárias expulsaram os cartuxos, junto com todos os religiosos. O mosteiro passou a ser do Estado que o aproveitou para Escola de agricultura (a monumental igreja serviu de celeiro...). No fim do século a família Eugénio de Almeida adquiriu as ruínas. A meados do XX o herdeiro, Vasco Maria, Conde de Vil´alva, decidiu restaurar o mosteiro e devolvê-lo à Ordem. Sete foram os fundadores em 1587 e sete os restauradores em 1960. A partir de então a vida cartesiana renasceu e reviveu em Santa Maria Scala Coeli, aberta ao ingresso de novas vocações portuguesas.
As comunidades contemplativas são sempre pequenas e as cartusianas ainda mais (diziam os antigos que os cartuxos não se contam, só se pesam...): para a vida litúrgica e a vida pobre desta Ordem, a tradição conformava-se com a dúzia, o "apostolado". Grande é o atrativo que a Cartuxa exerce em Portugal, muitos os que se interessam por esta vida, mas a Ordem prefere manter a pureza dos seus costumes herméticos e contemplativos, selecionando bem os candidatos. É sempre possível e aconselhável uma visita, uma experiência, e Deus escolhe então os seus. Todavia, o bom Deus não lhes pede qualidades especiais para o canto, nem forças ou esperteza para o trabalho, nem habilitações para os estudos: apenas quer fé e amor, generosidade e desprendimento, e algo de que os cartuxos falam muito: simplicidade, no sentido de saber reduzir-se ao essencial, que é Deus, e renunciar a tanta coisa supérflua que a sociedade julga indispensável mas de que o solitário nem se lembra.
Essa vida simples mas profunda e elevada, vida divina no seu termo embora humana nos seus condicionamentos, desenvolve-se num mosteiro amplo, aberto ao céu alentejano, alegre na cal das suas paredes e no verde perene das suas plantas: laranjeiras, ciprestes, buxo, murta. Um "deserto" de 80 hectares rodeia e protege a casa, com eucaliptos, sobreiros, oliveiras, pastos para uma cabana de brancas vacas.
Esta cartuxa, o único mosteiro contemplativo masculino em Portugal, tem como orago e padroeira Santa Maria Scala Coeli, Escada do Céu, avocação equivalente à Assunção de Nossa Senhora, mistério marial representado na sua majestosa fachada. A Virgem Branca olha, do seu trono de mármore da cartuxa de Évora, para as necessidades dos seus filhos portugueses e eleva ao Céu as suas mãos puras, numa prece solícita e maternal. Com ela e como ela, os filhos de São Bruno sentem como próprias as alegrias e aflições dos seus irmãos, e apresentam também a Deus a sua súplica enternecida. Os cartuxos não pregam, não ensinam; fazem (é palavra de Pio XI) "muito mais": oferecem ao Senhor, em favor de todos os homens, uma vida de sacrifício e oração, renúncia e amor, austeridade e recolhimento, silêncio e solidão, trabalho e liturgia, pobreza e obediência, castidade e estabilidade, ascetismo e misticismo: uma existência, enfim, de fidelidade ao Evangelho e de entrega total a Deus.


Informações Técnicas

Produtor: Adega CartuxaPaís: PortugalRegião: AlentejoSafra: 2004Tipo: TintoVolume: 750 ml
Uva: Aragonez, Trincadeira, Alfrocheiro, Tinta Caiada, Castelão e Moreto. Envelhecimento: Pronto para ser degustado.Temperatura de Serviço: 16 a 18ºCTeor Alcoólico: 14% Vol.
Para meu Mestre: Dr. Everton.'.
Éverton.'.
93,93/93
Gerson Silva.'.

Bom fim de Semana, Beba bons vinhos. Segue as dicas...



'Quem manifesta gratidão e alegria encontra a felicidade imediatamente.'


Dr. Everton.'.

Para conhecimento. Atenção...




Rio de Janeiro, 17/03/2009.
Prezados Adriano e Alexandre,

Acabo de ler, com surpresa e tristeza, a correspondência eletrônica da
Miolo sobre o curso de formação de sommeliers que estaria a patrocinar
por intermédio do Sr Rabacchino, representante da FISAR, na região do
Piemonte, uma das confederações que trabalham na formação profissional
de hoteleiros e de restauradores, na Itália.

Surpreso por haver a Miolo, empresa de conceito internacional, se
rendido ao encanto de pessoa que, sem o menor escrúpulo, alardeia que
concederá certificado de sommelier, com reconhecimento internacional, em
apenas cinco dias. Certamente essa pessoa deve ter um conhecimento e uma
ferramenta realmente poderosa para poder formar um profissional, em tão
curto espaço de tempo, como está se propondo. Tristeza, por constatar
que uma empresa Nacional, com a qual convivemos há tantos anos, sequer
tenha tido a idéia de consultar a UNICA Associação de Sommeliers do
Brasil, com filiais no país inteiro, fundada por mim há 25 anos, a
respeito do desejo de promover curso dessa natureza.

Devo informá-los de que, após 20 anos de insistente luta e dedicação,
encontra-se em tramitação final no Congresso Nacional o projeto de lei
de regulamentação da profissão do sommelier, de iniciativa do Senador
Edson Lobão, atual Ministro das Minas e Energia da Republica, no qual
prevê o reconhecimento desse profissional mediante habilitação em cursos
ministrados por instituições oficiais ou privadas, nacionais ou
estrangeiras, ou mediante comprovação do exercício efetivo da profissão
há mais de três anos.

Aliás, oportuno também se faz esclarecer que, no momento, a ABS está
organizando o concurso para eleger o melhor sommelier profissional do
Brasil, que irá representar NOSSO PAÍS em Buenos Aires , no Concurso
Pan-americano de Sommeliers, a realizar-se no próximo mês de maio.

Certamente, a Miolo deve ter levado em consideração que o estrangeiro,
para exercer atividade profissional no Brasil, deve obter prévia
autorização governamental. Mas, como Presidente da Associação Brasileira
de Sommeliers, não posso deixar de me inteirar, oficialmente, junto ao
Ministério do Trabalho, da habilitação do Sr. Rabacchino, com vistas a
eventuais providências cabíveis, inclusive ampla divulgação nos órgãos
de comunicação.

Estou certo, porém, de que a honrada e proficiente Administração da
Miolo rejeitará a proposta desse espúrio curso, que, no meu
entendimento, fere os mais comezinhos princípios lógicos de formação
adequada e eficiente de uma profissão tão nobre, que é a do sommelier, e
que tem merecido sempre, inclusive em eventos patrocinados pela ABS, o
valioso incentivo dessa laboriosa empresa, forjada em muitos anos de
tradicional conceito de seriedade, sob contexto familiar.

Cordiais saudações.
Danio Braga

Presidente Associação Brasileira de Sommeliers

Fonte: Site Enoeventos


Repasse
Marcelo Andrade

quinta-feira, 19 de março de 2009

Todos os Blogs de vinhos...ficou fácil...




Caros amigos,

Agora está fácil para que e apaixonando por vinhos tem todas as dicas.

http://www.enoblogs.com.br/ Os maiores formadores de opinião reunidos para ajudar você na compra e dicas muito importante do mundo do vinho.

Gerson Silva.'.


Frases e citações sobre vinhos...


In vino, veritas" (No vinho, a verdade) (Platão)
"Nas vitórias, é merecido, mas nas derrotas é necessário" (Napoleão Bonaparte, sobre o Champanhe)
"Os vinhos são como os homens: com o tempo, os maus azedam e os bons apuram." (Cícero)
"O vinho é a prova constante de que Deus nos ama e nos deseja ver felizes." (Benjamin Franklin)
"O vinho revela os sentimentos." (Horácio)
"O vinho faz esquecer as maiores preocupações." (Sêneca)
"Com o vinho se alimentam as forças, o sangue e o calor dos homens." (Plínio, o velho)
"Quando o vinho entra, os segredos saem." (Textos Judaicos)
"O bom vinho é um camarada bondoso e de confiança, quando tomado com sabedoria." (William Shakespeare)
"O vinho e a música sempre foram para mim um magnífico saca-rolhas." (Anton Pavlovitch Tchékhov)
"Quando o vinho desce, solta-se a língua do homem." (Textos Judaicos)
"O vinho é o amigo do moderado e o inimigo do beberrão." (Avicena)
"O vinho consola os tristes, rejuvenesce os velhos, inspira os jovens, alivia os deprimidos do peso das suas preocupações." (Lord Byron)
"O vinho que se bebe com medida jamais foi causa de dano algum." (Miguel de Cervantes)
"O vinho foi dado ao homem para acalmar suas fadigas." (Eurípedes)
"O vinho é composto de humor líquido e luz." (Galileu Galilei)
"Vence as preocupações com o vinho." (Petrônio)
"O vinho é o sangue da terra." (Plínio)

quarta-feira, 18 de março de 2009

Gostaria da ajuda de meus amigos...


Até 1996 Robert Parker nunca deu nota 100 para um vinho? Verdade ou mentira.

Convite para Degustação Cortesia Vinhos Italianos‏


As adegas milionárias...




Existe um pequeno grupo de afortunados brasileiros que, além de ter dinheiro, poder, grandes negócios e um nome famoso, são donos de inacreditáveis tesouros engarrafados. Só os amigos com quem compartilham a milionária paixão fazem idéia do que eles guardam em seus fabulosos subterrâneos. Trata-se das mais fantásticas adegas do Brasil. Pertencem a colecionadores como o ex-prefeito Paulo Maluf, o homem de televisão José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, o empreiteiro Emílio Odebrecht, os herdeiros do também empreiteiro Sebastião Camargo, o industrial Ivo Rosset, o ex-senador Gilberto Miranda, as estrelas da medicina Silvano Raia e Fúlvio Pileggi, o banqueiro Walter Moreira Salles, o magnata dos shopping centers Roberto Baumgart e alguns outros figurões. É assombroso o que eles armazenam em suas cavernas dignas de Ali Babá: vinhos e mais vinhos de rótulos lendários que valem 1 000, 2 000 e até 10 000 dólares a garrafa. Uma única taça de semelhantes preciosidades pode custar 25 salários mínimos, ou 230 gramas de ouro. Não se monta uma adega de tal porte com menos de 500 000 dólares. As maiores estão avaliadas entre 3 e 5 milhões de dólares pelos especialistas do mercado.
Cinco milhões de dólares em vinho? Para clonar uma adega igualzinha à de Baumgart, o caro leitor, que se deleita com um agradável Chianti de 20 reais no acompanhamento do macarrão dominical, teria de dispor de uma quantia mais ou menos como essa. A cave de Baumgart fica na parte mais baixa do palácio de cinco pisos, com 5 100 metros quadrados de área construída, que ele inaugurou no ano passado em São Paulo. Desce-se por elevador até a garagem para trinta carros, passa-se por um Rolls-Royce 1950, um Porsche turbo, dois Mercedes, e pronto: ali está a adegona. "É a melhor do Brasil", afirma o especialista Miguel Juliano, cujas 6 700 garrafas incluem raríssimos vinhos Madeira do século XIX. Diferentemente de Juliano, arquiteto e importador de bebidas, de Maluf e de Boni, proprietários de relíquias que sabe-se lá se um dia serão destampadas, Baumgart não tem antiguidades. O que ele tem são quantidades estonteantes de todas – exatamente, todas – as mais célebres e caras bebidas de Bordeaux, a principal região vinícola do mundo, lançadas nas duas últimas décadas.
"Não me arrisco", explica Baumgart. "Compro apenas os melhores." Ele juntou pelo menos 10000 garrafas. Se beber uma por dia, levará 27 anos para esvaziá-las. Não parece haver risco de que isso venha a acontecer. Ele continua comprando muito. Numa de suas recentes aquisições, recebeu um carregamento com setenta caixas da safra de 1990. São doze garrafas por caixa. Portanto, foram mais 840 garrafas. Num canto da adega, pode-se ver o seguinte: treze caixas fechadas de Château Lafite-Rothschild, dezessete de Château Petrus, 22 de Château Latour e 25 de Château Mouton Rothschild, tudo empilhado. Pretende esperar que amadureçam para tirar da embalagem. Somente neste lote, acabou-se de somar 700 000 dólares. Em nichos na forma de losango, repousam os vinhos prontos para beber. Cerca de 90% são de Bordeaux. O resto é quase tudo da Borgonha, a outra grande região produtora da França.
Maluf mostra seus tesouros para Serena e Juliano, dono de um raríssimo Madeira 1870: em matéria de Romanée-Conti, nem o dono da lendária vinícula francesa concorre com o ex-prefeito
A mudança de Maluf – Na Borgonha, as jóias mais cobiçadas vêm do Domaine de La Romanée-Conti. Saem da pequena propriedade, com uma cruz de pedra do século XVIII na entrada, sete vinhos diferentes, de preços estratosféricos. O do topo é um mito chamado Romanée-Conti, do qual se arrolham 6 000 garrafas por ano, disputadas acirradamente pelos bebedores mais ricos do planeta. Das safras ainda disponíveis, a número 1 é a de 85. No Brasil, cada garrafa é vendida por 11.800 dólares. Isso mesmo: 20.300 reais pelo câmbio comercial, suficientes para adquirir dois Uno zero-quilômetro (sobra troco para quatro caixas de vinho chileno comum). Muito bem. Em uma das dezenas de escaninhos de Baumgart repousa uma dúzia de Romanée-Conti 85. Ou seja, mais 141 600 dólares. A caixa foi-lhe oferecida por um vendedor, que reservara seis garrafas para Baumgart e seis para Emílio Odebrecht. Baumgart respondeu que ou comprava tudo ou não comprava nada. Ficou com as doze.
Em matéria de Romanée-Conti, no entanto, ninguém é páreo para Paulo Maluf. Quatro anos atrás, ele deu um jantar em homenagem a Aubert de Villaine, um dos proprietários da vinícola. Villaine foi ver sua adega e ficou abismado. "Nem eu tenho uma coleção como essa de meu próprio vinho", comentou para alguns convidados, depois de constatar que o então prefeito de São Paulo acumulara dezenas de garrafas das suas seis grandes safras do pós-guerra (61, 66, 71, 78, 85 e 90). Estima-se que ele tenha 130, que custariam hoje, por baixo, meio milhão de dólares. "Não confirmo nem desminto", diz Maluf. "Eu coleciono vinhos desde que casei, em 1955, muito antes portanto de entrar na vida pública", acrescenta. "De vez em quando, dentro de minha hospitalidade libanesa, abro vinhos que comprei a preço baixo, na safra, trinta anos atrás."
Na verdade, uma parte importante do acervo líquido de Maluf, 67 anos, já estava em tonéis quando ele nasceu. São os premiers grands crus classés, máximo do máximo de Bordeaux, da remota e quase inigualável safra de 1928. "Ele possui dezenas de garrafas desse ano", garante um freqüentador de sua casa. Tem, igualmente, uma ampla variedade das valorizadíssimas vindimas de 1945, 1953, 1955 e 1959. Considerar um vinho melhor do que outro, porém, como tudo na vida, envolve uma questão de gosto pessoal. O preferido de Maluf é o Château Cheval Blanc 47. Há quem o classifique, por sua maciez, equilíbrio, corpo e aroma, como o tinto do século. Quando surge em leilões na Europa e nos Estados Unidos, os lances vão de 5 000 dólares para cima.
No ano passado, os vinhos de Maluf tiveram de mudar de lugar. Sua adega original ficara pequena. Ele aproveitou uma reforma na garagem para construir outra. O projeto foi inspirado na adega com tijolinhos à vista do cantor espanhol Julio Iglesias, um refinado bebedor. Para transferir as garrafas, Maluf convocou dois amigos. Durante um sábado, os três trabalharam das 11 da manhã à meia-noite. Terminaram a tarefa com as roupas sujas de pó. Como qualquer adega do mesmo nível, ela dispõe de um sistema automático de refrigeração, com umidade controlada. É nessas condições que vinhos excepcionais, colocados na posição horizontal, amadurecem, envelhecem e sobrevivem por décadas, aprimorando suas qualidades. Malconservados, oxidam e podem virar vinagre.
Reprodução Eduardo Arabello
Ethel, Miranda e Pileggi na confraria: Château Petrus e música barroca
Bebedores generosos – Uma característica comum dos supercolecionadores de vinhos é o desprendimento. Não hesitam em apanhar o saca-rolha quando recebem pessoas capazes de realmente apreciar o que vão beber. "É preciso amigos e conhecedores, em qualidade e quantidade, para que se possam abrir essas grandes garrafas", diz Boni. Maluf adora alardear que, nos anos 80, o jornalista Warren Hoge, do The New York Times, foi comer em sua casa. "O que vamos beber?", perguntou Maluf. "Um Romanée-Conti 66", teria brincado o jornalista, referindo-se a uma safra que se compra unicamente em leilões internacionais. Maluf serviu duas garrafas. Em compensação, limitou-se a oferecer uma rodada de cafezinho para a inglesa Serena Sutcliffe, diretora da área de vinhos da casa de leilão Sotheby's, que em setembro passado pediu para conhecer sua nova adega – e, a exemplo do francês Villaine, ficou admirada com o que viu.
Na turma mão-aberta, destacam-se os banqueiros Edemar Cid Ferreira e Miguel Ethel, o cardiologista Fúlvio Pileggi e o industrial Ivo Rosset. A cada quinze dias, nas tardes de sexta-feira, eles se reúnem com mais uma dezena de abonados bebedores para reverenciar Baco na mansão paulista do ex-senador Gilberto Miranda. Formam uma das várias confrarias de vinho que existem atualmente no Brasil. A diferença é que nesta se toma Bordeaux de primeira linha, ao som de música barroca. Cada um leva uma garrafa, cujo conteúdo logo se socializa. O doutor Pileggi eventualmente chega com um Château Petrus (1 000 dólares pelo menos). "Minha mulher já me disse que, se vendesse meus Petrus, eu poderia comprar dois Mercedes", contou certa vez. "Para dar ao meu motorista? Prefiro beber."
Fotos: Oscar Cabral
Boni e algumas de suas 6 000 jóias: segundo os especialistas, ninguém sabe beber vinho tão bem no país
Objeto de desejo – Nessas rodas, Boni tornou-se praticamente uma unanimidade. "É a pessoa que melhor sabe beber vinho no país", afirma o expert e professor de degustações Jorge Lucki. Boni distribuiu mais de 6 000 garrafas da melhor qualidade nas suas três adegas, no Rio de Janeiro, em Angra dos Reis e em São Paulo. "Vinhos são filhos que a gente tem", filosofa. "É difícil gostar mais de um. O conjunto é que importa." Apesar disso, ele guarda com zelo absoluto uma obra-prima: o Château Mouton Rothschild 45 em garrafa de 4,5 litros. Existem 24 no mundo. A dele é a de número 5. Como os autênticos conhecedores, Boni empenha-se em realizar descobertas pessoais, percorrendo as regiões produtoras. Uma delas foi a de um lançamento de Saint-Émilion, o Château Valandraud, que apareceu na França em 1992, por 100 dólares a garrafa. "Boni percebeu nos primeiros goles que esse vinho era uma maravilha e seu preço iria explodir", lembra Elídio Lopes Cavalcanti, diretor da Expand, maior importadora brasileira. "Acertou em cheio. Hoje é um objeto de desejo e cada garrafa sai no Brasil por 1 250 dólares."
Antônio Milena
Hennel: administrando o estoque pessoal pelo laptop
Nos últimos anos, as cotações dos grandes vinhos foram mesmo às nuvens. "Viraram um excelente investimento", diz Edemar Cid Ferreira. "Quem pôde adquirir na época os melhores da safra 82 ganhou pelo menos dez vezes." Felizmente, não é necessário ser um nababo para desfrutar do prazer que um belo vinho proporciona ao olfato, ao palador e à alma. "É muito fácil beber uma ótima garrafa se você tem 1000 dólares para comprá-la", diz o empresário Affonso Brandão Hennel, presidente da Semp Toshiba e dono de uma adega tão bem abastecida que, para saber o que tem, consulta o estoque pelo seu laptop. "O desafio do bebedor competente é encontrar um vinho na faixa de 20 a 30 dólares que também lhe dê satisfação." Como encontrá-lo? "Esqueça as regiões mais famosas e procure os bons produtos de países como Chile, Argentina, Espanha, África do Sul, Austrália e Nova Zelândia", sugere Hennel. "Você não gastará muito, terá belas surpresas e poderá começar a formar sua adega."